[Obs1: Ninguém deve basear suas decisões de investimentos em previsões ou palpites. O que escrevo abaixo é meramente para compartilhar um pensamento sobre como nosso mercado de FIIs já amadureceu, mas ainda tem um longo caminho pela frente.]
[Obs2: Sei que nossa regra é de que assuntos específicos devem ser debatidos nas páginas específicas. Mas aqui não é para falar sobre o TBOF, mas sim apenas para usá-lo como exemplo de como é o nosso mercado.]
Resumo rápido de alguns pressupostos do caso:
- O TBOF é administrador pela BTG Pactual
- Começou a R$ 100/cota em 2013.
- Sempre teve uma vacância alta, que ele nunca conseguiu resolver.
- A cotação estava rodando por volta de R$ 60-65.
- O fundo recebeu uma oferta de compra do imóvel, por um valor de cerca de R$ 70/cota, depois melhorado para R$ 75/cota.
- Quem fez a proposta foi a Fosun, grupo chinês que controla a Rio Bravo.
- A assembleia vai discutir essa semana se aprova a venda ou não.
Agora vamos ao palpite.
- Vamos supor que a assembleia aceite a proposta. Com isso o imóvel passa a ser todo da Fosun e acaba o fundo TBOF.
- Vamos supor que as taxas de juros sigam seu roteiro de queda, como previsto no Relatório Focus do Banco Central, chegando até 8%-9%a.a.
- Vamos supor que a Fosun/Rio Bravo consiga reduzir a vacância e melhorar o resultado geral do imóvel. (Podemos até pensar que já haja inquilinos prontos para alugar o imóvel na mão da Rio Bravo)
Consequência possível:
- Fosun/Rio Bravo cria um novo FII com o imóvel.
- A Rio Bravo fica como administradora
- Como o imóvel está com uma vacância muito menor, isso facilita a venda a um preço mais alto
- Como as taxas de juros estão mais baixas, isso é outro fator que facilita a venda a um preço mais alto.
Podemos pensar em algumas variantes dessa ideia, mas a base é uma só:
- Compra o imóvel
- Melhora as condições internas
- Conta com a melhora das condições externar
- Vende mais caro
Vai ser talvez o maior "trade de FIIs" da história....kkkkkk
Se isso acontecer no futuro, vocês podem dizer que o Nod foi o primeiro a falar disso, "lá em 2017"! kkkkkkkk :-)