O IRB Brasil anunciou que o Conselho de Administração aprovou um aumento de capital da companhia de, no mínimo, R$ 2,1 bilhões e, no máximo, R$ 2,3 bilhões que será feito por meio da emissão de ações.
Bradesco e Itaú seguros, que já são acionistas da empresa, se comprometeram a acompanhar o aumento de capital de acordo com suas atuais participações, respectivamente, 15,4% e 11,3%. Isso significa que o aporte dos dois bancos será de, no mínimo, R$ 355,056 milhões e R$ 259,727 milhões. Dessa forma, eles garantem que não terão a participação diluída.
O preço de emissão dos papeis será de R$ 6,93. O prazo de exercício do direito de preferência para subscrição de ações terá início no pregão do dia 14 de julho de 2020, se estendendo até o dia 12 de agosto de 2020. Seguindo as regras da B3, a data de corte para a participação na emissão será dia 13 de julho de 2020 – é importante ressaltar que todos os acionistas que constem da base no pregão deste dia terão as mesmas condições de participação na emissão.
Conforme aponta Marcel Campos, analista da XP Investimentos, o anúncio em si não é uma surpresa, uma vez que a empresa já havia alterado o estatuto de forma a possibilitar o aumento de capital, além de ter divulgado que a SUSEP constatou R$ 2,1 bilhões em em insuficiência de liquidez.
Porém alguns fatos são novos, avalia o analista, tais como: i) sONcios Itaú e Bradesco se comprometeram a aportar no mínimo seus direitos de subscrição; ii) o preço por ação da oferta é de R$ 6,93, 26% abaixo do fechamento de ontem e possivelmente para incentivar a subscrição dos atuais acionistas; além de iii) diluição entre 24% a 26% para acionistas que não subscreverem a oferta.