Quem fez, mais quem autorizou, essa besteira de zerar centenas de milhares de contas da poupança e lançar o confisco no balanço como lucro deve estar com os cabelos em pé. A repercussão nas rádios populares pela madrugada foi gigantesca. E de forma apartidária, diga-se.
A Miriam Leitão foi quem resumiu bem: "se este dinheiro estava parado em contas de poupança a CEF nunca poderia se apropriar dele, teria que comunicar a justiça para que procurassem os herdeiros, caso não os encontrassem o dinheiro pertenceria à União, nunca ao fiel depositário. E se apropriar de algo quando se está nessa condição é crime.
Outros levantamentos se seguirão, pois há desconfiança se essa era prática do mercado. Normalmente, burrices não são sistêmicas, mas pontuais. Um banco privado tem corpo jurídico, se a CEF tem também não trabalharam no dia da decisão, ou não os consultaram.
Em Brasília, caiu como uma bomba! O medo é que comparem isto ao confisco do Plano Collor.
Pelo sim pelo não, foi de uma burrice sem tamanho que abalará tudo muito mais que apenas uma madrugada desesperada de milhões de poupadores.