Tem uma entrevista com o novo presidente no site vaor.com que vale a pena.
Fala sobre aumento de pay-out e concorrência com BM&F.
Valor: Como ficam os planos para oferecer serviços de bolsa?
Finkelsztain : Isso sempre vai aparecer no planejamento, mas acho que seria incoerente com a estratégia. Seria desviar o nosso foco para fazer algo que hoje é bem feito. Se eu posso crescer em serviços que não existem e posso criar, não faz sentido dar guinada e montar uma bolsa para competir com a BM&F.
Valor: E como fica para a Cetip?
Finkelsztain : Deve ser um ano morno. A Cetip normalmente cresce mais que a economia. Nossa receita não é totalmente exposta à atividade. Eu trago uma receita de custódia, feita em anos anteriores. Outro fator diz respeito à estrutura de capital. Somos uma companhia com geração de caixa forte e, no ritmo atual, podemos pré-pagar a dívida e, em 2015, teríamos potencial de payout' [percentual de distribuição de dividendos] maior.
Valor: Já há uma definição sobre o assunto?
Finkelsztain : Isso está na pauta para ser discutido pelo conselho, tanto para saber qual o nível de dívida e payout adequados para a companhia. Eu devo levar isso para o conselho após a divulgação do resultado do ano [o balanço da Cetip sai em 20 de março].
Valor: O caixa também pode ser usado em aquisições?
Finkelsztain : A companhia atrai muita gente querendo se associar. Mas a Cetip não tem um competidor menor com quem poderia se consolidar, o que seria mais fácil. E digerir aquisições não é algo simples, não está no nosso DNA. Não há uma agenda de aquisições, mas se no planejamento houver algo que a gente vá fazer bem e tem alguém no mercado que já faz, poderemos olhar com mais atenção.
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