na terra do vidal e atletico
comentada em 08/02/2014 21:42

hehehe.. Esse tipo de ladrão nem deveria ser preso. Deveria ir para a vala sumariamente. Mas se for para prender, tem que fazer certo. Se pegar um juiz bem técnico ele relaxa esse flagrante. Sei que há decisões que não relaxam por causa da gravidade do crime, etc... Mas se vc pensar bem o crime de extorsão é crime formal. O recebimento é mero exaurimento do crime. Esse motoboy quando foi receber a grana dias depois da extorsão (e olha que nem foi ele quem extorquio o dono da empresa), qual crime estava cometendo em flagrante naquele momento? Sem contar os policiais a paisana, o prévio agendamento par receber a grana, etc... Flagrante esperado ou flagrante preparado? Na minha opinião o ideal era conseguir a preventiva dos sujeitos para então prender naquela oportunidade. Flagrante ali é de caráter bem duvido. Já vi algumas decisões que relaxaram prisões nessa circunstância justamente pq no momento do exaurimento (recebimento da grana) não há flagra do crime de extorsão que ocorreu dias atrás. @Pelágico

Se eu fosse o delegado do caso, levava o cabra, ouvia e pedia a preventiva dele pessoalmente ao MM. Tenho certeza que conseguiria e fugiria do problema de ter sido ou não flagrante.

Tive um caso assim: O sujeito achou uma carteira de identidade, trocou a fotografia e passou a viver como se fosse o cara da carteira. Inclusive arrumou uma companheira, engravidou-a duas vezes e registrou os meninos em nome do outro. Obteve passaporte com o nome do outro (aí virou atribuição da PF) Comprou em várias lojas com os dados do outro. Desnecessário dizer que não pagava nada. Estava viajando para o exterior quando o verdadeiro "dono do nome" quis tirar um passaporte e não conseguiu (já havia outro em nome dele, mas de posse do outro cara). Quanto o sujeito voltou do exterior, foi procurado pela PF no seu emprego. Se identificou pelo nome falso, foi confrontado, reconheceu a falseta, mas não apresentou nenhum documento falso (se identificou de boca, sem apresentar nenhum documento). Pedi à mulher dele para trazer os documentos dele (ela, sem saber de nada, trouxe os documentos dele com o nome do outro). Depois de ouvi-lo, representei pela prisão preventiva, despachei com o juiz federal, que a deferiu. Pronto, o cara foi preso sem confusão jurídica - se ele tivesse apresentado um documento com o nome do outro, estaria em flagrante; não apresentou, não estava. Legal foi quando a mulher do sujeito chegou, levei-a para ouvir o interrogatório dele. Perguntei o nome, ele disse o falso. Perguntei: - Qual o seu verdadeiro nome e expliquei para ela o motivo da pergunta. A mulher "envermelhou". O cara contou a estorinha dele. Tivemos que segurar a mulher, senão ele apanhava ali mesmo, kkkkk

Outro: Jovem vítima de roubo seduz bandido e quadrilha de assaltantes acaba presa - Gerais - Estado de Minas Já tá pegando mal para a bandidagem mineira.