Recebi uma análise simples e interessante sobre a empresa.
VALE
A Companhia em 2012 havia divulgado um lucro de cerca de R$ 9,8 bilhões que, excluídos os fatores não recorrentes (impairment – baixas contábeis por valor justo de ativos, variação cambial etc.) seria de, segundo a Companhia, R$ 20,5 bilhões.
É claro que, se utilizarmos o lucro contábil simplesmente, o P/L, por exemplo, ficaria mais que o dobro do “real”.
Já em 2013, a VALE fez ajustes de ordem de R$ 26 bilhões, o que fez seu lucro contábil cair a R$ 115 milhões, talvez o menor em 20 anos. Ocorre que a Companhia informa que o lucro “básico”, retirando fatores não recorrentes como REFIS, baixas contábeis etc., chegaria a R$ 26 bilhões, cerca de 30% maior do que o lucro de 2012. Ainda, informa que a geração de caixa foi de R$ 49 bilhões, a segunda maior da história.
Por que isso é importante?
Quem analisa fundamento tem que analisar o negócio. Os fatores não recorrentes são ruins, mas pontuais e, eventualmente, não tem impacto direto no caixa.
by Portinho