LFT x rentabilidade negativa
comentada em 09/04/2014 16:03

Nunca ocorreu rentabilidade negativa na soma da rentabilidade de um período de 30 dias.

Oia... essa é uma info interessante, @reinaldoc. Eu estava para rodar essa estatística para ter uma noção, e até apresentar no regravação do chat de TD. Da sua estatística aí, pegou desde quando?

Então poderia dizer que as LFT são uma espécie de poupança, mas que pago IR?

Quando eu olhei isso por causa de uma outra discussão, vi que ocorreu do valor da LFT recuar em relação ao dia anterior em alguns períodos de 2002 quando o ágio sobre a SELIC dava algum salto. Mas na LFT´s mais longa disponível no TD na época (a de 17.01.2007), o mes de maio, p.ex, fechou negativo, pois na ocasião o agio sobre a SELIC saltou de 0,65% para 1,48%

Não, geltonlucas. Poupança meio que tem a expectativa de render sempre para cima, enquanto que LFT vira para baixo. Do médio prazo para cima eu prefiro LFT, ainda mais agora com a história da nova poupança. Mas não é poupança. Mecanismos de operação bem diferentes.

André.PC, é em relação ao juro do título, sem considerar IOF, IR, taxas de custódia, ágio e tempo de investimento. Em relação a valores líquidos a conta é outra.

Sim, sim, imagino mesmo que seja uma conta só nominal, PU vs PU... mas série começando desde quando, de nunca ter um mês corrido com rendimento negativo?

@André.PC, Não é PU x PU porque o PU está com o ágio aplicado. A única forma o PU da LFT ter rentabilidade negativa (em d+1) é a variação positiva do ágio maior que a rentabilidade (que é próxima da proporção diária da SELIC). Se não considerar o ágio, o único risco é o calote.

Data, reinaldoc... Dia, mês e ano: "Da sua estatística aí, pegou desde quando?"

As planilhas disponíveis no extrato do TD.

De boa... É a mesma fonte que eu pretendo usar.

@André.PC, mas ainda acho que a compreensão da atualização do PU é mais importante. "A única forma o PU da LFT ter rentabilidade negativa (em d+1) é a variação positiva do ágio maior que a rentabilidade (que é próxima da proporção diária da SELIC)." Você concorda com a minha afirmação acima? (D=Dia) PU[D] = PU[D-1] * Rendimento + Ágio Rendimento é a fórmula fixa do rendimento diário da LFT que utiliza a SELIC. Como o Rendimento é sempre positivo, enquanto a SELIC for positiva, o PU[D] fica negativo quando o ágio (PU[D-1] * Rendimento * Ágio%) for maior que o rendimento.

A atualização do PU VNA é *completamente separada* da questão do PU negociado no mercado secundário SELIC. Então eu na verdade discordo da afirmação. Ok que isso é muito mais fácil de demonstrar nas NTN, conquanto que nas LFT a negociação no secundário segue firmemente o PU VNA. Mas aí estás misturando as duas fórmulas. PU VNA é calculado apenas com SELIC média do dia anterior. A negociação no secundário que *gera* o ágio/deságio, não o contrário. Dizer que o ágio maior que causa ou não a rentabilidade é embelezar uma questão que é muito simples: no mercado secundário de SELIC pode tudo, em termos de preço. Já aconteceu fortemente com LFT, na época do fim da marcação à mercado dos fundos de RF, e a história recente mais que demonstrou que os números podem pular mais de 40% em relação ao VNA e ficar lá meses a fio, nas NTN. Se comprar LFT num PU maior e vender depois num PU menor, prejuízo. Simples assim. Negociando TD só se tem acesso ao mercado secundário, onde o PU é livremente negociado. Então só se tem acesso ao PU secundário, nunca jamais o PU VNA. O PU VNA só aparece se e somente se carregar o título até o resgate. 100% dos dias anteriores, é PU do mercado secundário.