A Companhia Holandesa das Índias Ocidentais sonhava com o domínio do mercado global do açúcar no século XVII.
Planejaram uma malfada invasão a Salvador em 1624. No ano seguinte foram expulsos por uma poderosa expedição luso-espanhola (na época, Portugal e Espanha formavam uma só Coroa).
O gasto desta invasão foi recuperada pela Companhia nos anos seguintes, com o saque de um carregamento anual de prata americana oriunda dos territórios espanhóis em pleno Caribe.
Em 1630, os holandeses instalam-se no Recife. Com táticas comerciais avançadas, dominam o mercado do açúcar em território americano e também o tráfico de escravos na África. Menos sufocantes que a Coroa Portuguesa, conseguem algum apoio dos próprios colonos. Até que, por razões econômicas, o mercado do açúcar conhece um crash.
Os colonos, endividados com os holandeses que financiavam os engenhos, não tinham mais receitas. Optaram por aniquilar o problema (de fato). Revoltaram-se contra os ocupantes.
Depois de tantos conflitos, os holandeses deixam os trópicos. Aqueles judeus que fundaram a primeira sinagoga da América, deslocam-se para uma remota e longínqua ilha no Norte do continente, aonde fundam Nova Amsterdã. Cidade que seria um dos pólos de desenvolvimento das colônias inglesas na América do Norte, hoje mais conhecida como Nova Iorque.