“In the short run, the market is a voting machine
but in the long run, it is a weighing machine.”
Benjamin Graham
Benjamin Graham foi professor e chefe de Warren Buffett e escreveu uma das bíblias de investimento, o livro “Security Analysis”. Destacamos esta frase dele neste relatório para abordar o momento atual dos mercados e como isso tem se refletido na estratégia do Fundo. O mercado brasileiro nos últimos dois meses vê os investidores “votando”, no termo de Graham, na direção de transformar quedas nas pesquisas de popularidade presidencial em altas nos preços de ativos, especialmente as ações de empresas estatais, em apreciação cambial e em quedas das taxas de juros de longo prazo. Colabora para o processo o fato de o ambiente global se tornar (temporariamente) mais atrativo para a melhora do sentimento com mercados emergentes, com quedas nas taxas de juros dos países desenvolvidos e medidas de volatilidade atingindo patamares próximos aos mais baixos da história.
Esse cenário tem ido na direção contrária às posições do Fundo, mas nós, como Graham, vemos a “balança” dos fundamentos pendendo fortemente para o lado contrário, com renovada deterioração das perspectivas de crescimento, inflação, fiscal e conta corrente do País. Ao mesmo tempo, o pêndulo do mercado oscilou da convicção total da reeleição para a crença absoluta na vitória da oposição. O Fundo aproveitou esse movimento para reduzir ainda mais sua alocação em ações brasileiras, que hoje se limita a uma exposição líquida de 5%. No longo prazo, a balança do mercado vai pender para o lado dos fundamentos problemáticos.
Guenta firme ae LS !!