Como se proteger
comentada em 21/07/2014 15:56

Acho que a diversificação em ações, títulos públicos, privados, imóveis, fundos imobiliários e poupança te protege em parte, exemplo naquele confisco da poupança da Zélia caridosa de melo, quem tinha ações, não teve nem um problema.

Concordo com o @Goiano. Se você quer se proteger de múltiplas ameaças, você nunca vai encontrar a solução perfeita. O melhor é diversificar de acordo com o seu perfil de risco e seu horizonte de prazo. Vou dar alguns exemplos usando apenas títulos públicos: - Tem medo que a inflação dispare? Compre NTN-B ou NTN-B principal. Elas pagam "IPCA + x%". Ou seja, você estará protegido - Tem medo que a SELIC dispare? compra LFT e coloca a Selic do teu lado. - Tem medo que a SELIC tenha chegado no topo e vá cair? Compra LTN ou NTN-F. - Tem medo que ocorra tudo isso ao mesmo tempo? Compra um pouco de cada. Se o Real se desvalorizar frente às moedas estrangeiras (principalmente o dólar), o mais habitual é uma elevação da SELIC para continuar atraindo investidores, melhorando a relação risco-retorno dos títulos brasileiros. Então, compra LTN. Eu gosto muito de fundos imobiliários. Mas lembre-se de que FII não é renda fixa. É renda variável. Ainda existe uma correlação muito estreita entre o valor da cota e os rendimentos distribuidos. Eventualmente, quando um FII paga rendimentos um pouco menores que a média histórica, muita gente começa a vender e o preço da cota cai fortemente. Além disso, o mercado tem precificado os FIIs em uma relação inversa à SELIC: quando a taxa cai, as cotas disparam (2012); quanto a SELIC sobre, as cotas despencam (2013). Ou seja, tudo tem algum risco. Nesse seu cenário apocalíptico. Se você colocar todas as fichas numa só jogada, poderá se expor demais a alguma variável. Em resumo: diversificar, diversificar, diversificar.

Compra também um sítio que tenha fonte de água potável e vai plantando banana e aipim...

se a economia fica ruim todo mundo perde, os investimentos rendem menos, mesmo que haja uma boa diversificação: os imóveis ficam vazios, as empresas lucram menos, a poupança pode ser confiscada, etc.... Mas não ficará ruim pra sempre, um dia melhora e os melhores investimentos se recuperam mais rapidamente. Por isso a importância de escolher boas empresas, bons imóveis, bons FIIs, etc...

Ações. Quem causa inflação são as empresas. Quem acumula ações de boas empresas desde a época da alta inflação está como hoje ?

Proteção de inflação é ativo real de economia básica. Participação direta em empresas, imóveis. Ações e FIIs são substitutos imperfeitos, por conta do tag along. Crescimento baixo sozinho não é problema, estagnaflação sim. Usando dados dos states é possível lidar com isso com ações com reinvestimento. Dados de imóveis (mas não de REITs) dão noção de manutenção da riqueza. Desemprego e racionamento são depressores do crescimento. Aqui consumo básico sobrevive e luxo vai desaparecendo. O risco em investimento é alavancagem, primeiro, e reserva de emergência, depois. População endividada e crédito escasso é oportunidade, mas que não dá (dava?) para aproveitar porque o mercado de capitais de varejo desaparece com o mal humor. A proteção aqui é *você* não ser alguém endividado ou que vai depender de crédito para qualquer coisa que seja. Governo e câmbio é uma coisa engraçada, para não ser trágica. Macroeconômicamente faz todo sentido em retrospectiva, mas visto de "dentro" e "ao vivo" parece qua a coisa é um todo disforme, invisível até. Eu só vejo pessoal tendo perdas tentando operar direcional nessas duas variáveis. Os sobreviventes que eu conheci operavam plano com balanceamento anti-cíclico. Eu vou pela linha desse último, alias. Ser anticíclico ajuda a operar tanto as tendências de curto prazo tanto quanto no longo prazo. Sem "posicionamento", no sentido de giro, desinvestir setores para para fugir. Para aproveitar os cenários acima, você tem de: - Ter dinheiro para comprar na baixa; - Comprar na baixa; Perceba que aí não tem giro, nem acertar fundo ou topo. A "proteção" que falas na verdade é giro, timing. Se você tem patrimônio de 1 milhão para cima, dá para brincar de fundo de pensão internacional, deixando 1/3 fora em economia desenvolida. Se não tem ainda esse patrimônio, a resposta é mesmo manter o portifólio diversificado e cuidar de suas fontes de renda, tomando o cuidado de se manter superavitário. E afinal isso que seria feito com os 2/3 outros. Acredito que a palavra a focar seria "resiliência", não proteção. Soubéssemos o futuro, não haveria nenhuma dessas questões. Mesmo operando macro a coisa toda demora para aparecer, sofrendo vários revezes no meio do caminho. O problema maior é o psicológico, que não aguentar os revezes gera o famigerado vender no fundo, que depois de instalado no comportamento da pessoa vira uma espiral da morte. Só que no meio do cenário ruim a espiral da morte pode se completar em meses. @Pedro95 Isso e uma conta em corretora internacional. Hoje em dia está muito mais fácil.

Ah @Jmsn, você tocou num ponto que venho pensando faz uns 6 meses já. O que fazer com a inflação acelerando? Como alguns falaram ali, também acho que proteção de verdade é muito difícil, ou você opera dentro desta tese (e pode muito bem dar errado) ou podemos apenas "perder menos" porque com a inflação em alta todo mundo perde. O sistema financeiro perde sofisticação, os poupadores se retraem, o crédito ninguém mais toma ou empresta a longo prazo e por aí vai. Na minha opinião os ativos reais seriam os melhores investimentos, dentre eles FIIs e ações. Quanto aos FIIs, eu particularmente tenho suspeitas quanto aqueles fiis que sejam de gestão passiva e de base de cotistas difusa (sem um "dono") não sirvam como proteção em caso de inflação pois, os cotistas nunca aceitam deixar de receber seus proventos para fazer uma reforma por exemplo, e agora com essa Circular CVM então... Logo, para os FIIs e tendo em vista este cenário inflacionário, eu prefiro gestão ativa. Tem um tópico por aqui que levantei uma vez sobre o IR sobre o lucro inflacionário, fala um pouco sobre isso. Sei que não é área de ações, mas a pergunta é muito pertinente e acredito que todos podem se beneficiar dela fazendo suas reflexões acerca do tema, por isso vou botar aqui um email que escrevi uma semana atrás para um outro grupo de investimentos, mas fala somente sobre ações: "Restringindo-me ao mundo das ações, quais seriam os tipos de empresa que oferecem maior proteção contra inflação? Em minha opinião, num cenário como este eu ficaria com as ações de empresas de consumo principalmente. Mas não qualquer empresa, teriam de ser aquelas que tem as ditas vantagens competitivas, marcas fortes, consumidores fiéis, poder de marcação de preço, demanda inelástica pelo seu produto e também algumas características econômico-financeiras e de boa gestão como altos retornos sobre capital investido, capacidade de reinvestimento, baixa intensidade de capital (esta me parece especialmente importante), rápido ciclo de caixa. Bom, na verdade esta é a empresa dos sonhos de todo investidor em valor SE encontrada a um preço atrativo. Mas e se tivermos um horizonte inflacionário, será que não vale a pena se posicionar nestas empresas mesmo a preços considerados normais? Uma outra opção que ouvi em um podcast com o investidor Guy Spier (Value Investing Podcast nº 04: Listen to episodes of Value Investing Podcast | Thought Leader Interviews | Become a great investor, one episode at a time! on podbay) seria justamente em empresas extrativistas, de commodities, já que a riqueza deve ter um lastro real, e portanto as empresas que justamente exploram estes lastros funcionariam como proteção. Pensem em, ao invés de comprar ouro, comprar a empresa que extrai o ouro. Mas esta opção tem suas restrições também, a empresa deve ser a operadora de menor custo, é ela que tem a vantagem competitiva neste meio. Uma das possíveis falhas nesta opção, segundo o Guy, seria o risco de uma desaceleração considerável da China e estagnação na demanda das commodities neutralizando os efeitos de reserva de valor. Uma outra coisa que me surgiu é que estas empresas são todas intensivas em capital e portanto, devem fazer reinvestimentos pesados em sua estrutura apenas para se manterem em nível competitivo no mercado e não cair na obsolescência. Ora, em um cenário inflacionário, estes investimentos vão ficando cada vez mais e mais caros, podendo consumir todo o fluxo de caixa livre da companhia, ainda mais se a demanda de seu produto não estiver aquecida e consequentemente transformando a posição nesta empresa numa “value trap”." Já investimentos puramente monetários (títulos públicos por exemplo) eu fico com a seguinte pergunta: O mesmo governo que está gerando a inflação é aquele que te promete pagar juros reais de 6% ou mais ao ano, e também é ele quem calcula o índice de inflação que reajusta seus títulos, você confia neste governo??

Obrigado, pessoal, pelas opiniões. Sendo então a diversificação a melhor opção para a resiliência - sim André, era isso que eu pretendia quando disse proteção: resiliência - suponho que estou no rumo mais ou menos certo. @André, Ativos reais. Participação direta em empresas e imóveis. O duro é que isso exige normalmente muito capital. Ou um empréstimo. Mas fazer dívida não é o mais aconselhável… Mas acho que dá para ir fazendo um caixa para aproveitar oportunidades, se elas aparecerem. @Pedro95 Andei pensando nisso também… tenho o sítio! E a sugestão do André. @Rafael Sim, acho que a questão é no mínimo para se considerar. Parece que a inflação vai escapar da banda atual, já está escapando, e vamos ter que ver o que fazer. Mas mesmo as suas considerações levam para alguma diversificação, embora em alguns ativos específicos. Além disso, compartilho muito de sua visão expressa no último parágrafo. Para mim, TD está também bem longe de ser um ativo de baixo risco. Tenho medo de nossa gestão pública. Obrigado pelos seus comentários!

Quem causa a inflação são o Governo Federal, através da criação de moeda fiduciária, emissão de títulos sem lastro, e com o Banco do Brasil, Caixa e BNDES concedendo empréstimos como se não houvesse amanhã, e o BACEN garantindo a farra. Só complementando, além de tudo isso que foi mencionado, incluiria uma parte do portfólio em ouro, ativo real e que se valoriza em crises, além de ser dolarizado.

João, A forma mais barata de se proteger desse cenário é ter dupla nacionalidade!

@Andre.PC Por que voce diz que ações e FIIs são substitutos imperfeitos para proteção contra inflação devido ao tag along?

Em duas palavras, take over. Até 2013 eu tinha documentado um, e apenas um caso de FII que foi absorvido por outro: o Shopping ABC Plaza incorporando o JK, renomeando para Grand Shopping, mantendo a sigla ABCP. 2013 para cá, a contagem já são 7 casos, entre desmontagens, absorções, take overs amigáveis e hostis. Só o take over hostil no estilo do HGJH que entraria para a questão do "imperfeito", mas primeiro o argumento geral, comentado acima: em alta inflação o sistema financeiro perde sofisticação. Perde mesmo. Não é questão de não melhorar, mas piorar. Diminuem as opções. Coisas desaparecem. Mercados param de funcionar, em parte porque sem condições habilitantes não tem negócio, em parte porque os negócios em si são desmontados. FIIs tem 100% de tag along. Simplesmente porque não se pode discriminar um cotista em relação a outro[1]. Isso é desejado em ações para que o controlador não faça um negócio melhor em relação aos minoritários. FII é fundo, e as cotas igualitárias. Como naquele episódio de Caverna do Dragão, o destino de um é compartilhado por todos. Para o bem, mas para o mal também. O pessoal se esquece da segunda parte. A tentativa de take over do HGJH (e agora do MSHP+MSLF) dão conta que esquecer isso é tapar o sol com a peneira. Se você tem parte de um imóvel e algum co-sócio decide vender, você tem preferência na compra. Mas um co-sócio (em geral) não pode te forçar a vender a sua parte contra a sua vontade. Em FII a assembleia é soberana. Se assembleia decidir vender o imóvel a R$ 1, fim do fundo sem distribuição de um centavo sequer. E dane-se quem discordar. E o que a inflação tem a ver com isso? Simples. SELIC > Inflação, via de regra. E depois de 2008, rendimento FII >= SELIC. Se a inflação disparar, digamos, a 30% a.a., a SELIC a priori vai para patamares semelhantes. O que levaria o rendimento de FII a patamares semelhantes. Mas eis que "descontar" o preço de FII a 30% a.a. joga o preço dele abaixo do preço de construção de um prédio novo equivalente. Dependendo do luxo, talvez a metade do preço de reposição, já nesse patamar. Eu sou uma construtora. Eu posso levantar custear uma obra, correndo o risco de construção, de vacância, de inadimplência, de rolo judicial, de financiamento. Na ponta do lápis o meu CUB é X e o aluguel histórico é 12%*CUB. Daí eu, ainda construtora, olho pro mercado de FIIs e vejo imóveis sendo negociados CUB de X/2, com aluguel de 30% desse CUB que é simplesmente impossível conseguir fazer novo. Opções: a) o mercado está certo, eu vou construir um imóvel novo e ignorar os FIIs; b) que se dane, eu vou tirar o imóvel desses mentecaptos. Antes da isenção e da baixa dos juros, os FIIs não eram "populares", e não tinham essa relação 1:1 com SELIC. Existia uma razão estrutural para a não relação. Que ainda existe, aliás. A popularização trouxe essa parametrização com a SELIC. A SELIC baixa o suficiente causou o despejo de novos imóveis no mercado. Porque imóveis no FIIs > imóveis no mundo real. Mas uma SELIC baixa suficiente pode trazer novos operadores, novos sócios, nesse mercado, simplesmente porque imóveis nos FII << imóveis no mundo real. Novos sócios que talvez não queiram ter outros sócios. E o tag along garante o desejo de quem tem mais cota no fundo. [1] Excetuando o caso de FII com classe de cotas diferentes, cotista com cota não 100% integralizado, cotista inadimplente com obrigação da cota.

Interessante @Andre.PC. Sombrio, mas faz sentido. Eu imaginava a situação da cota desmoronar em momentos de alta crise, mas bastaria segurar e aguardar o retorno, como em qualquer crise. Se o FII "queimar" os imóveis do fundo ai realmente não tem saida. o valor da cota acabará se ajustando (para baixo) eternamente ao novo valor patrimonial. Que desgraça! Mas é bom ter consciencia disso. Obrigado.

Pois é... também venho preocupado... invisto apenas em FIIs pois acabei conhecendo o mercado na pratica pois sou gerente de locações de imóveis... agora o mais preocupante para mim não é o FII quebrar ou algo em sim, me preocupo sim e muito com o RISCO PAIS... Mas como o @André.PC falou, está cada vez mais difícil abrir conta em corretora internacional, eu queria, achei um corretor especializado... mas, quem tem patrimônio de menos de 1milhão de dolares para querer colocar lá fora não é viável...

Estocar água. Ter pelo menos um bastão de beisebol . Ter um chapéu de alumínio. Ter algo para cobrir olhos e boca de modo que não entre nenhum tipo de secreção alheia. Não ter apego a nada. Coisas, familiares, status. Se você precisar correr corra. Corra para as montanhas. Não confie em milícias. Se precisou correr esqueça o estoque de água. Leve apenas o cantil e um taco de beisebol . André eu adoro o seu pessimismo. =D p.s. tb adoro caverna do dragão.

@Andre.PC Será que da forma como estão, os FIIs não se tornam um instrumento financeiro muito frágil? Muito suscetíveis aos rolos, má gestão e, portanto, campo fértil para interesses específicos? Será que não teria que se melhorar a forma como as assembléias ocorrem? POis presença física em um determinado local, em horário comercial, nunca dará quórum mesmo, ainda mais de uma produto popular onde há centenas ou milhares de sócios. E se houvess um sistema de voto remoto via web, por exemplo, e uma certa forma de obrigar o cotista a votar? Ainda sim teríamos o problema do take over legal e lícito, pois a maioria dos FII's é pequena (digamos R$10bi?). Mas ai fica sem diversificação de fundos também, pois o mercado brasileiro não comportaria muitos gigantes assim.

tens razão... @alexandreapso isso torna viável e barata a abertura de conta internacional... me arrependo até hoje de não ter feito intercâmbio nos eua para conseguir o SSN...

Ops...no meu texto falhou alguma coisa. Parece que ao usar o caracter MAIOR ou MENOR dá algum problema e somem letras. Quando falei que a maioria dos FIIs é pequena quis dizer MENOR que 200mi e os gigantes teriam que ser MAIORES que 10bi (para dificultar o take over).

@Ron68 Sobre FII ser frágil, numa outra thread eu resumi o mercado de FIIs como sendo destinado à dois tipos de pessoas: - aquelas que não tem patrimônio para mexer no mercado imobiliário diretamente; - aquelas que tem patrimônio suficiente para abusar das primeiras. É uma thread interessante, que tem contornos bem semelhantes com essa, vale dar uma olhada: Bastter.com - Grupos - Forum FII’s – Fundo de Investimentos Imobiliarios - Fundamentos FIIs x imóveis O sistema de voto web está começando, inclusive já mandei a minha documentação para poder fazer isso. Até então havia um problema legal. Não sei se já foi numa assembleia, mas para entrar na sala você tem de se identificar. Tanto para não entrar penetra, tanto para saber o tamanho do seu voto. Isso está sendo resolvido com infraestrutura apropriada (esquema tipo LiveStream + certificado digital). Mas uns dois anos é capaz de ficar comum. Sobre votação especificamente, algumas decisões são simples, e permite voto por carta. Mas mesmo quando o negócio é visivelmente bom as vezes não angaria votos suficientes (expansão comercial FLRP, tirar taxa de performance do VRTA, tirar restrição do WMRB). Eis que algumas alterações exigem voto qualificado para passar (50%+1 ou mais) em coisas previstas em lei e as vezes em regulamento. Esse é o risco de falta de decisão. Uma forma de proteção contra esses meus cenários apocalípticos seria exigir fóruns qualificados em questões de take over. Utilizaria-se a inanição dos cotistas contra os take overs. Assim um cotista não conseguiria dar take over no fundo, digamos, com 5% das cotas. Mas não teria solução para o caso quando o cara tem 50% +1 das cotas. Esse cara é majoritário e faz o que quiser, ponto. Inclusive tirar qualquer "poison pill" que o regulamento tenha. E sim, quanto maior o FII, maior a dificuldade de uma entidade externa dar o take over. Meio que o mercado está andando nessa direção. Tirando o take over hostil em HGJH, a maioria das alterações outras são voluntárias (MXRC, RCCS, os da JS, FFCI+ONEF). MSHP+MSLF é hostil ou amigável dependendo do PM que se tenha nele. Conheço gente que está com PM nos 400 pulando de alegria com liquidação bem acima. Mas deve ter um belo tanto de gente ainda da emissão que deve estar fula da vida. E para constar, o take over do HGJH não passou, mas... BOVESPA - Plantão Empresas - Íntegra

Boa noite Andre, qual seria a corretora ou fundo que deve aceitar o voto via Web, ou estão se preparando para tal. Grato.

Ainda não tem fundo que eu saiba. Eu ia dizer que não tem corretora, mas parando para pensar, até que não seria uma má ideia. Esbarra porém nos custos de emitir certificados digitais. Quem está começando essa história são as empresas, para variar: BOVESPA - Plantão Empresas - Íntegra e Assembleia Geral Extraordinária - 7 de dezembro de 2010 - Petrobras-RI ou ainda http://ri.bmfbovespa.com.br/ptb/1014/ManualparaParticipaoemAssembleiasReapresentao16042010.pdf Pelas datas se vê que a coisa não é de hoje... Então já dá para começar a chatear os fundos para implementarem isso daí, que inclusive tem aval da CVM. Só talvez o certificado digital não vá ser sem custo, que senão abre uma arbitragem operacional contra os FIIs. Num primeiro momento teria de ser certificado digital ICP-Brasil tirado/pago por fora, só utilizado no Assembleias Online.

Meu pai tem um escritorio de contabilidade... HOje no brasil todos empresarios sao obrigados a ter certificacao digital... nao estou lembrado exatamente para que mas vou verificar e informo o pessoal... Para mim que moro no interior do RS seria algo incrivel... O custo da emissao da certificacao nao e nada absurdo... algo em torno de R$300,00 e tem uma validade se nao me engane de 5 anos.

Por causa da DIRPF com mais de 10 milhões de patrimônio? Imagino que ter certificado digital resolve um monte de coisas na Receita Federal, evitando de ter de passar nas secretarias.

@André.PC E para gerar a demissao do funcionario. O representante legal da empresa precisa ter o certificado digital para que fosse como ele estivesse assinando. Tambem e preciso para entrega de diversos outros informativos fiscais a receita pela pessoa juridica como a DIPJ SN, Lucro Presumido, Sped COntabil e Fiscal, e muitas outras...

Khstrades, o prazo é de 1 ou 3 anos (depende do tipo de certificado) e pode ser renovado uma única vez. Hoje, quem tem funcionário ou lida com processos judiciais tem que ter um Certificado, ou não trabalha. Também já existe vários bancos que aceitam o certificado Digital para Home Banking.