investimentos em ações
comentada em 17/07/2014 15:59

Acho que você está errado em falar com outras pessoas sobre seu patrimônio, sobre seu dinheiro e o que você faz com ele. Já tive contratempos por isso, mas não vem ao caso. Sugiro cada um cuidar dos seu $$ na moita, ou como se diz por aqui, andar na sombra. E sobre o que seus conhecidos fazem com o dinheiro deles também é problema deles. Hoje eu não julgo. Se o cara quer torrar tudo com carros, bebidas e sei lá o que mais, não é da minha conta. É isso.

Concordo contigo. Mas nem falo em.valores ou ações em especifico, mas discutir sobre o assunto. Importância de planejar, diversificar, essas coisas. Foi nesse sentido que quis me referir.

Sim, eu tinha entendido esse sentido, mas eu não falo sobre nada hoje em dia.

Acho que da para falar um pouco, porém nunca tentar convencer os outros de que tem que fazer isso ou aquilo Isto eh chato pra caramba e ainda corre o risco de perder os amigos

Melhor coisa que você faz é nem falar que investe em bolsa. Posso dizer por experiência própria que vai evitar muitos problemas. Deixe cada um viver a sua "vida financeira" da forma que quiser. Quanto à sensação que está indo na contra mão, você tem que dar um "que se dane". Não importam os caminhos das outras pessoas. Viva a sua vida e não a vida dos outros, procurando cultivar o hábito de não fazer diferença o que pensam sobre você. Suas escolhas e a estratégia que você fez para sua vida financeira que importam. Os outros que cuidem de suas vidas. Se quiserem ajuda, indique o site.

o ideal eh ninguem saber q vc investe em açoes quanto menos falar nisso melhor acho q vc ta querendo arrumar rolo

Sou plebeu, mas vou opinar :-) Guardar x gastar. Muito x pouco: preferência temporal de cada um. Defina somente a sua. Geração de riqueza. Dois jeitos: trabalho e produção. Portanto se quer aumentar sua riqueza, trabalhe e seja sócio de boas empresas. Demais: tende a ser reserva de valor. Isso não quer dizer que não possar ganhar dinheiro com outros investimentos. Ex. imóveis em áreas em expansão demográfica, empréstimo de dinheiro (títulos públicos ou privados, CDBs etc) Entenda o risco de cada coisa. Ex TD você está emprestando dinheiro pro governo. Veja como está sua dívida, balanço de gastos x arrecadação. Veja se isso te deixa confortável e estude a capacidade de quem te deve honrar seus compromissos. Diversifique, diversifique, diversifique.

Tentei falar no inicio mas não deu certo Alias dá tudo errado As pessoas fazem as cagadas homericas e depois ficam crescendo o olho Vão te isolar Você vai ficar conhecido como o milionário Vão tentar jogar um verde para ver quanto você tem Mesmo que eles tenham mais que você vão falar que estão ferrados e devendo (medo de ser sequestrado ou emprestimos) Quando ouvirem na TV que a bolsa caiu x% vão querer te zoar E o mais chato, vão te chamar de pão duro só porque não compra um carrão igual ao da galera. E o pior é o cara entrar e fazer uma grande cagada e ficar com zumzumzum a vida inteira falando que perdeu tanto por causa da bolsa (e vc que falou)

O meme do escolhido responde esse tópico

@nehri No seu caso os colegas são colegas de trabalho? Relaxa. Vcs podem trabalhar até 70 com salário de 20k garantido todo mês. heheheh... tem mais é que gastar um bocado desse dinheirão sô. :) Agora de boa. Conversar sobre bolsa é sempre um ó do borogodó. Seja com o leigo ou com o expert. Na bolsa há n variáveis para ganhar e perder dinheiro. Então é muito chato pq cada um tem um método, um sistema, uma ideia, etc... Eu particularmente parei de falar de bolsa com todo mundo. As pessoas nem perguntam mais. No máximo me cumprimenta e só. Falei que tinha saído da bolsa e perdido uma pá de grana. Pronto.. acho que ficaram com dó de mim. Ninguém mais nem cogita no assunto. hehehhe..

Obrigado a todos pelos comentários. @rvidal, o que mais me impressiona é que quanto maior o salário, especialmente no setor publico, menor o grau de educação financeira. Meu objetivo é ter liberdade. Fazer o que amo. Caso um dia não queira mais o MP ter essa liberdade. Não é fácil remar contra maré. Acompanhar os comentários do pessoal aqui no forum, especialmente os do saques, as patadas do bastter e os seus Vidal auxiliam bastante

@nehri é isso mesmo. talvez a certeza da estabilidade no cargo, do subsídio e vantagens inerentes, o que é mais do que justo, faça com que as pessoas acomodem no que tange à questão da poupança. ainda mais se a pessoa ainda tiver garantido o direito de se aposentar com vencimentos integrais. alguns servidores ainda tem esse direito garantido. sei de caso de caso de servidores que juntos recebem mais de 40k e dizem que não estão dando conta de manter o padrão de vida. algo meio non sense, mas real. acho que vc está mais do que certo em poupar, ainda mais pq é novo e provavelmente com despesas pouco significativas diante do vencimento. vc falou tudo. liberdade para se daqui alguns anos quiser chutar tudo e viver de renda, fazendo outra coisa, etc... é um plano louvável. talvez seus amigos nao tenham essa intenção e se contentam em ficar no funcionalismo até a expulsória. óbvio, uma hora terão que parar um pouco com as extravagancias senão.... o melhor mesmo é cada um na sua e cuidar do seu. esquecer e não se preocupar com o que o outro está fazendo. principalmente em matéria de dinheiro e planos para o futuro. tenta achar um ponto de equilíbrio entre o ato de poupar e de aproveitar sua juventude e sua vida. não adianta nada vc poupar, poupar e poupar para com 60 anos ter x milhoes de reais, uma renda passiva elevada, mas não ter a força para por exemplo fazer uma escalada no Everest ou uma prova de resistencia, ou qualquer outra coisa incompatível com a idade. Ex. Uma viagem para o exterior com 30 anos com certeza será diferente de uma com 60. Os programas serão outros... a companhia também... etc... Tem que achar um ponto de equilibrio. Nem tanto a chico e nem tanto a francisco.

Uma opção é não falar nada sobre sues investimentos pessoais como foi recomendado, mas também não precisa mentir e dizer que perdeu grana na bolsa, etc só pra te deixarem em paz. Você pode simplesmente dizer: tenho minha estratégia de investimentos mas não posso discutir sobre isso com vocês, se quiser aprender, vai na Bastter.com Assim pelo menos você estará plantando a semente para seus amigos se educarem financeiramente por conta própria.

Geralmente esse tipo de tópico é mais um reflexo de carência do que qualquer outra coisa. Você não precisa que te digam se está no caminho certo ou não, quem decide isso é você ao analisar os resultados da sua estratégia. Quanto aos amigos, cuidar da própria vida já dá trabalho pra que se meter na dos outros? Como o Bastter costuma dizer: "Cada um na sua" Abrasss

@Nehri, eu tenho conversado bastante sobre finanças com colegas e a receptividade tem sido muito boa! Penso que conversar sobre finanças não necessariamente tem a ver com você falar sobre os Seus investimentos. Também sou SP, mas de um órgão quase em extinção... aqui o interesse é muito grande em discutir acerca de endividamento e construção de riqueza. Mas talvez seja como alguns forenses colocaram e pode ser que eu quebre a cara por conta disso... por enquanto tem sido muito produtivo ver as pessoas buscando conhecimento... e é assim que coloco no começo das conversas: MELHOR INVESTIMENTO É BUSCAR CONHECIMENTO! Quando mando e-mail pra alguém sobre este assunto (finanças), já mando o link do passo a passo do iniciante para as pessoas! Alguém já disse: "quando vc encontra uma pessoa e troca um objeto com ela, cada um sai com um objeto nas mãos; quando vc encontra uma pessoa e troca uma opinião com ela, as duas saem com duas opiniões na cabeça!" Bastter.com - Passo a Passo do Iniciante

Com amigos eu já não falo mais nada. O problema é que nos tempos de sardinha deslumbrada eu falava, então eles sabem que eu "invisto na bolsa" e de vez em quando perguntam algo. Nas redes sociais, no máximo curto algum vídeo do bastter. Em meados de março (ibov a 45k e Dilma na lama da petr, na capa das revistas), fiz um experimento: postei o vídeo "como entrar na bolsa". Claro, ninguém se interessou. Complicada mesmo é a questão da educação financeira dos parentes mais próximos, como meus pais e irmãos. O vínculo familiar não permite "deixar pra lá".

Quando falo que invisto em ações, parece que sou visto como um E.T, que sou doido, que não dou valor no dinheiro, eh assim mesmo, basta ver o pífio número de investidores pessoa física na bolsa. Eu no entanto adoro esse mundo dos investimentos, adoro estudar sobre finanças, acho até que fiz a profissão errada, que deveria ter estudado ECONOMIA.

Meus círculos de amizade são bem heterogêneos, mas como todos sabem que eu já estou na IF, o assunto é meio que inevitável. E mesmo assim, ele surge bem pouco! Para os círculos que tem maturidade com dinheiro, tem as zoações e contrazoações sobre "acordar para trabalhar amanhã" e coisas assim. Para os círculos com talento zero para dinheiro (família e alguns colegas de trabalho), falo mais da completação de renda (consultoria, livro) que da renda principal, o que dá a impressão a eles que eu trabalho tanto qualquer um. Valores exatos, de renda ou patrimônio, simplesmente desconverso. Se há a insistência, é só começar a falar em abrir conta em corretora e aprender a calcular IR que o assunto morre instantaneamente. Só para as pessoas (e não grupo de pessoas) que falam de patrimônio que abre-se a discussão do que fazer (corretora, IR, diversificação) e do que esperar (volatilidade, começo letárgico). É muito feliz e tal quando a pessoal, uns três anos depois, chega para ti e fala, nossa, juntei patrimônio de X, como se fosse a coisa mais impressionante do mundo... e daí você puxa pela memória e vê que X é praticamente a parcela mensal vezes 36. Feliz, mas não o objetivo, Dessas conversas ou de não fazer essas conversas. Eis que é sim ser o "oddball" da galera ser a pessoa que junta patrimônio na bolsa. Porque as perguntas "míopes" são o estado inicial, intuitivo. Há de se ter paciência com que está nesse estágio, e lembrar-se (e as vezes dizer) que essa mentalidade não funciona na bolsa. As dicas. Se não quiser falar do assunto quanto/retorno, o que eu faço é explicar rapidamente que eu não sei. Os aportes variam, e eu só olho isso na época do IR anual (e já deixa a dica para falar do trabalho do IR). E daí se tá longe da época do IR diz que não lembra, e se está perto da época do IR diz que estressou fazendo e esqueceu. Se o pessoal pede dica de investimento, você pergunta como está o plano de investimento do cara. Sem plano, sem dica. Insiste nisso até o fim. E como ninguém tem plano nenhum... Uma forma é geral é desviar o assunto para "como se começa". Que tem algumas pegadinhas e complicações (IR) que é importante para não fazer burrada e perder dinheiro (falar assim mesmo). Daí, quando o pessoal perguntar "como" você passa o link do iniciante, já dando a deixa que leva uns meses até sequer dar a primeira ordem na bolsa... Agora, uma distinção importante. Esse papo pode surgir só ocasionalmente, e nesse caso não faça da ocasião uma guerra. Na minha experiência o assunto ocorre bem pouco. Se você não comenta que mexe com bolsa, provavelmente o assunto vai surgir de vez em nunca. Então se não quer ter esse desânimo, é contigo de não dizer. Nem que sim, nem que não, nem que nada. Talvez sofra desconforto de não dizer, mas você tem de avaliar o que é pior, o desconforto de não dizer, ou o desânimo ou esforço em vão de explicar em detalhe o que só é fogo de palha. Mas pode ocorrer também de ter aquelas pessoas chatas, que vivem falando/perguntando disso sem parar, sem nunca agir ou nunca progredir. Essas não tem jeito, tem de partir para a ignorância, no sentido literal. "E aí, como tá a bolsa?" "Tá caindo..." "Mas você nem viu!" "É bolsa, não tem como alguma coisa não estar caindo". "Tá ganhando?" "Nada" "Mas você não mexe?" "Então, faz tempo que vendi da última vez, daí nem sei como está...". E assim por diante.

@Mcfly Ok que família não se pode deixar para lá, mas só complica se a gente complicar. Nesse círculo eu intrometo em questões *bancárias*, educação financeira de lidar com aplicação e empréstimo de bancão. Sobre renda variável vale o de antes, de a priori desviar do assunto, só dando trela a pessoa que demonstre alguma chance de progredir da ilusão que bolsa é acerto de cassino. Ser ou não ser família não influi nessa questão. Ações? O exemplo da padaria. FII? É um pedacinho de um imóvel de aluguel fora da cidade. Se há insistência do como, você explica por cima corretora, IR, e longo prazo. Dificilmente passa disso. Mas isso só com aquele familiar que lida bem com o dinheiro mensal, e daí pode-se ter esperança. Mas quando é o familiar endividado (ou com briga de família), chances são que vai dar rolo. Nessas horas a resposta é "não", simplesmente não. Diz para ele que não está dando certom que você vai parar e fica por isso mesmo. E para não cair em contradição com outros papos de outros familiares, daí vem a história de não discutir números exatos...

Sempre boas suas considerações, André. As questões familiares a que me referi são bem mais básicas, e não envolvem ações nem FII. Coisas do tipo: minha mãe cisma com o apartamento em que mora e quer trocar por outro no mesmo prédio,igual, apenas um andar acima. Ela acha que uma troca dessas se faz sem custo, risco ou perda alguma. Eu tenho que me sentar com ela e fazer umas contas, pra ver se ela cai na real. Querendo ou não, uma decisão que ela tome vai me afetar sempre.

Família é rolo, não tem o que fazer, Mcfly. Essa aí do apartamento só fazendo mútuo, troca, e dá-lhe custo de ITBI e talvez IR. O tipo de coisa que com acordo vai-se longe, mas à mercado tem risco sim. Tá melhor que a minha família, em que alguns entraram em pirâmide, fora outro que estava construindo uma casa para vender à base de cheque especial. E depois ainda vai tocando o barco...

@Andre.PC "Meus círculos de amizade são bem heterogêneos, mas como todos sabem que eu já estou na IF, o assunto é meio que inevitável. E mesmo assim, ele surge bem pouco!" O que é IF???

Independência financeira, @Mindo No contexto dessa discussão, todo mundo sabe que eu "vivo de bolsa". O lado ruim disso seria que esses papos de não investidores seriam chatos, mas que mesmo no meu caso ocorre pouco. Daí o testemunho que depende muito mais de quem é investidor ser discreto, para evitar os papos. O lado bom é quando surgem viagens para qualquer canto do mundo você sempre é convidado :)

Ah, pensei que era "I"ndividado(sic) e F*dido. (piadinha só pra relaxar...) Tenho um amigo com quem converso sobre investimentos, ações, previdência, etc... estamos em momentos de vida parecidos (ambos casados, só eu tenho uma filha de seis meses e ele pensando no primeiro), trabalhamos na mesma empresa (na qual entramos juntos), ambos ocupamos cargos de chefia (eu alcancei primeiro mas ele já está um pouco mais acima que eu), salários equivalentes, formação na mesma área, esposas psicologas, problemas parecidos nas famílias.... eu gosto das nossas conversas, apesar de que temos visões bem diferentes sobre investimentos, mas aprendemos bastante um com o outro. No geral, são conversas bem prazeirosas, mesmo quando discordamos de algo. Cada caso é um caso... pra mim funciona.