Procuração
comentada em 22/01/2015 09:08

Uma pra cada empresa, a tendência é que fique até mais rápido. Não necessariamente terá audiência, mas se tiver e ele precisar ser ouvido, tem que comparecer pessoalmente. É bom também dar notícia do crime no Ministério Público ou Polícia. Se a compra do carro tiver sido um financiamento, é crime federal, a notícia tem que ser no Ministério Público Federal ou Polícia Federal. Caso contrário, no Ministério Público Estadual ou Polícia Civil.

Discordo do que foi colocado pelo pjcosta Uma única ação com litisconsórcio passivo resolve seu problema. Quanto ao financiamento, se não foi na Caixa, não há motivos para competência da justiça federal, logo, também pode ser réu junto com as telefônicas. Não sei que tipo de demanda está pensando propor e nem se vai ser no juizado especial ou não. Se for no juizado, ele terá que comparecer pessoalmente. Se for na justiça comum, havendo audiência de conciliação, o advogado, tendo os poderes para tanto, poderá comparecer, representá-lo, inclusive para fazer acordo e dar quitação, demonstrando, consequentemente, os motivos da ausencia do autor. Agora, se for uma audiência de instrução e julgamento, na qual tenha sido requerido pela parte ré o depoimento pessoal do autor, o comparecimento é obrigatório. []s

Rlvidal, o que falei da competência federal foi para o crime, porque fraude para obtenção de financiamento é crime contra o sistema financeiro, de competência da justiça federal. Você realmente tem razão quanto à demanda cível, se não foi na Caixa, é na Justiça Estadual mesmo.

Financiamento do carro no Banco Itaú. Sem contar que abriram uma empresa no nome dele. No endereço registrado é um shopping popular dos mais fu*****. Essa questão ele não tem nem ideia como resolver, em conversa com um contador, esse disse que é muito complicado. Juizado Especial nem pensar....... Quanto ao depoimento pessoal, é solicitado na defesa ou na audiência de conciliação??? Tem como o depoimento ser em consulado caso necessário????

alissonmau a defesa ao especificar provas poderá requerer o depoimento pessoal do autor. não tem como fazer isso em consulado. procure um advogado ai e pronto.

pjcosta embora não seja assunto do tópico do post, só para esclarecer e diferenciar. O financiamento, na concepção técnica da palavra, conforme lição de F. Ulhoa Coelho, é o mútuo bancário em que o mutuário assume a obrigação de conferir ao dinheiro emprestado uma determinada finalidade, como, por exemplo, investir no desenvolvimento de uma atividade econômica ou adquirir a casa própria" estaríamos diante do crime contra o sistema financeiro de competencia da Justiça Federal. No entanto, em se tratando de empréstimo, ou seja, o mútuo em que o dinheiro não tem finalidade específica, seria o crime de estelionato de competencia da Justiça Estadual, principalmente se consumado contra banco privado. No caso o post não deixou claro se o carro foi comprado por meio de empréstimo ou financiamento. Segue interessante texto sobre o assunto, no qual consta algumas jurisprudencias sobre o tema []s Da distinção do financiamento das demais operações de crédito para fins da configuração do crime previsto no artigo 19 da Lei nº 7.492/86 - Jus Navigandi

Interessantíssimo @rlvidal, estou me formando em 2015 em direito e sempre acompanho seus posts, acho sensacional a ajuda que você dá para o pessoal do site! Espero poder ajudar quando ver uma matéria de meu domínio também!

Blz, @wdac vamos compartilhar conhecimento que todos saem ganhando. []s

Para se prevenir, no caso da abertura fraudulenta de empresa, deve-se comunicar à Junta Comercial e à Receita Federal tal circunstância, de modo que os impostos lançados contra a empresa não sejam cobrados da vítima. E esses ofícios devem ser enviados o mais rapidamente possível, porque o fisco é foda, detona geral, obtém bloqueio de bens de uma forma que o Vidal bem sabe.

É bom o pai dele ir mexendo com isso ai.. Está muito preocupado com ação, indenização, etc... Mas a primeira coisa é tentar resolver isso tudo administrativamente... se conseguir resolver com uma empresa que seja é menos 1 dor de cabeça.

Vidal, A questão não é indenização.... Ele já tentou resolver com todas as empresas administrativamente... a única que demonstrou boa vontade foi o ITAU, as demais não querem nem saber.... Ele quer é liberar o nome dele de qualquer vinculo ou problema com essas empresas.... Como ele está de viajem marcada e não tem previsão de retorno, queria resolver essa questão mesmo estando fora.... Já que algumas não demonstraram interesse em resolver, a única alternativa que encontramos foi acionar a justiça.... NÃO PENSANDO EM INDENIZAÇÃO SÓ PRA DEIXAR CLARO.....

Contrata um advogado que isso é fácil de resolver. Na pior das hipóteses deposita o valor devido relativo às contas de telefones em juízo que o juiz manda retirar o nome dele do SPC/SERASA imediatamente sob pena de multa diária.. No dia que marcar audiência o advogado informa e comprova que o cliente não se encontra no Brasil e pede o adiamento. Pronto... qual a dificuldade nisso? O problema é que vc faz uma pergunta e depois que tem a resposta muda a pergunta. Olha la...vc pergunta se o advogado pode ir sozinho se tiver procuração, se deve entrar com vários processos ou um só, etc... Isso não tem nada a ver para o que vc quer! e nem informa que já tentou resolver administrativamente. Putz.. se conseguiu resolver com o ITAU o problema está 90% solucionado, haja vista que o débito nesta instituiçao deve ser bem maior que as das cias telefonicas, né? Se o problema dele é viajar com tudo resolvido, tá fácil. Pede para tirar o nome do SPC/Serasa, viaja feliz, se marcar audiencia com ele fora, informa ao juízo e pede o adiamento da audiencia. Alias, isso é inclusive motivo de suspensao conforme consta no CPC. []s Art. 453. A audiência poderá ser adiada: I - por convenção das partes, caso em que só será admissível uma vez; Il - se não puderem comparecer, por motivo justificado, o perito, as partes, as testemunhas ou os advogados. § 1o Incumbe ao advogado provar o impedimento até a abertura da audiência; não o fazendo, o juiz procederá à instrução.

Ok. Obrigado pelas informações. Só pra deixar claro que em nenhum momento eu mudei a pergunta, você é que já foi julgando que o objetivo era indenização. Eu hein...

negativo.... se vc é leigo em um assunto deve apresentar os fatos e esperar a resposta. tá parecendo um forista daqui que já faz a pergunta sabendo da resposta.... olha a compliqueira que vc arrumou perguntado se o advogado pode representá-lo na audiência, se a procuração serve e se tem que fazer várias açoes... Coisa boba.. hehehhe... E no final isso tudo vai se resumir em indenização... O pedido dele "obrigatoriamente" tem que ser cumulado com indenização.... No mesmo pedido vai requerer a retirada do nome dos órgaos de proteção, a cominação de astreintes, o cancelamento das cobranças indevidas, o pagamento em dobro dos valores cobrados e a indenização por danos materiais e morais. Não tem como fugir disso! No mais, continue perguntando que nós vamos nos entendendo por aqui. []s

Obrigado Vidal pela atenção.... E desculpe qualquer coisa. :)

Eu ajudei a aumentar a confusão porque dei uma lida rápida e achei que os estelionatários tinham aberto uma empresa e colocado o pai do forense como sócio, o que não ocorreu. Minha sugestão acima era considerando a hipótese acima. Como os fatos são diferentes, ainda bem, ela não se aplica.