Gostei dessa parte.
comentada em 26/02/2015 08:41

Coisa similar aconteceu numa empresa que já trabalhei: Eles prestavam serviços para uma entidade do governo. Pelo fato de ter prazos longos e pagar bem eles não estavam nem aí para clientes privados (e havia muitos). Certo ano o governo ficou 6 meses sem mandar serviço. Resultado: Receita despencou de uma hora para a outra e a empresa quase faliu. Aí o que o pessoal falava? "Culpa da dirme!!!" Fazendo um paralelo isso é bem parecido com o pessoal que arrisca tudo em uma única ação, leva ferro e faz passeata na CVM

@Atlético, leio o que voce escreve e o que voce indica. Fui buscar a íntegra. O que voce destacou, a mim me parece uma forma de duplipensar' ou, mais rasteiramente, a relativização que uma parte do povo está acostumada a usar para encaixar a realidade à sua vida (vida deles) e nao o oposto. A premissa da autora é válida porém, diante de fatos igualmente diferentes, a saber: digamos que o imponderável atuasse e tivéssemos o petróleo a US$20,00, por exemplo, ou a súbita descoberta de uma matriz energética que substituísse o petróleo... No caso em questão temos uma gestão temarária de uma empresa e desvios monumentais até mesmo para uma monumental empresa. Ninguem, em sã consciencia cogita esse tipo de risco (fraude) ao decidir comprar, por exemplo, um lote da empressa da maquininha. Vou montar um restaurante pois sei q uma agencia do bancão vai abrir em minha cidade mas... nao deu certo pois o plano do bancão gorou devido não a fuga de depositantes (risco possível) mas a fraudes, recorrentes, antigas, só descobertas, 'por acaso'... A depender dos riscos inerentes, não posso dizer que a empresa estaria na situação que se encontra. Porem posso afirmar que a má gestão e a fraude levaram a isso. Fraude é risco inerente? Má gestão sim, mas possível de ser dectada no balanço (quando publicado, desculpe, nao pude evitar). Se eu tivesse descoberto este sítio antes, nao teria o que ainda tenho investido nessa empresa. Mas não pelo risco de fraude e sim pelo fato de entender (aqui compreendí) o que a ingerencia estatal pode oferecer de risco. E aí é que eu mais me enganei (talvez como o dono do pequeno restaurante aberto à margem da refinaria viúva porcina). Por fim, fui ver as fontes em que a autora bebe... Bingo! Dificil nao ver o raciocínio tangido pela ideologia. Calma, eu sei que voce gostou apenas do que voce destacou. Humildemente ofereço a voce (e a quem se interessar em ler) uma outra possibilidade. Retribuo o que voce, paricularmente, e o site, tem me proporcionado: uma nova forma de enxergar e redefinir um monte de conceitos. Vão dizer que está rolando um clima; a trolagem desta casa é outro ponto alto!

Mas quem fornece para governo, ou empresa que tem governo como majoritário tem que levar em conta o risco de quebra de contrato ou grandes atrasos. E quando a empresa e formada para atender a um único cliente com estas características o risco é exponencial. Ninguém é obrigado a fechar contrato com o governo/ estatal, mas se fizeram sem levar isso em conta cometeram um erro grave. Mas é fato que a "certeza" de lucro certo deve ter cegado alguns.