Uso um "TSDB" aqui também, que na verdade é uma planilha desenvolvida pra esse fim, só que com mais firulas que eu normalmente uso. Andei alimentando dados no TSDB e notei um "problema" com o qual já tinha me deparado na planilha e "corrigi" lá.
Na "evolução anual", pondera-se os números de cada companhia pela participação que você tem. O problema é que os números, em termos absolutos, são absurdamente diferentes entre por exemplo uma Vale e uma empresa pequena, o que gera enormes distorções na evolução.
Exemplo: se eu tenho vale e + 3 empresas pequenas (25% cada).
A receita das 3 empresas pequenas aumentou 50%, de R$ 100 para R$ 150 milhões por ano. Já a da vale caiu 10%, de R$ R$ 100 bilhões para R$ 90 bilhões. Pelo método do TSDB, a receita da minha carteira vai ter caído expressivamente, mas isso não é exatamente a realidade, porque a de 3 empresas (75% da carteira) subiu 50%, e uma (25% da carteira) caiu "só" 10%. Em fato a receita da minha carteira aumentou expressivamente naquele ano.
No lucro, essa distorção é pior ainda, porque pode levar à ideia de que a sua carteira de forma geral tem empresas se tornando menos lucrativas (ou mais), sem que isso corresponda à realidade quando se considera os percentuais de alocação e exposição por empresa.
Se eu tenho 20 empresas na carteira, 5% para cada uma, e uma delas quebra, meu prejuízo máximo é de 5%, não importa se essa empresa que quebrou era sozinha maior que todas as outras 19. Por isso essa metodologia me parece errada.
A forma como resolvi na minha planilha foi levar tudo para a "mesma base", trabalhando com percentuais e depois os incidindo sobre um número de referência qualquer - usei R$ 100 milhões pra conta ficar redonda, mas efetivamente tanto faz.
Enfim, fica a sugestão.