lições da Petrobras para as empresas!
comentada em 29/04/2015 19:37

A melhor de todas na minha opinião é valorizar a governança, na petrobras todas as regras de governança foram quebradas a começar pelo board. Portanto confiabilidade zero.

muito grande para quebrar? :)

A empresa nunca vai eficaz enquanto o governo for o sócio majoritário e enquanto ela for usada como instrumento do governo para controlar a inflação. Como diz o nosso Mestre Jedi "Quem quer ser sócio precisa aceitar saporra".

Diversifique sempre.

Para empresas sei lá P investidores diversificar e nunca achar q tem empresa invencivel

“Se puserem o governo federal para administrar o Deserto do Saara, em cinco anos faltará areia.” - Milton Friedman

Comentário de quem nunca faz o mea culpa e sempre culpa os outros. Inútil para quem quer evoluir.

- Não ser uma estatal. Tudo bem q há várias empresas privadas mal geridas, mas há muito poucas estatais bem geridas. Empresa estatal eu nem olho mais, e isso não tem nada a ver com briguinhas de Facebook PSDB vs PT. Eu simplesmente não tenho como saber qual partido estará no poder e quais serão seus interesses daqui a 30 ou 40 anos.

o governo nunca é solução pra nada. ele sempre eh o problema. nao existe isso de usar a Petrobras pra controlar a inflacao,. a inflação eh uma ESCOLHA do governo pra enrricar a si mesmo, ela nao eh resultado de nada.

Acho que independente de ser governo ou não o que eu vi foi: -diversificação -crivo de saida bem definido -não se apegar à empresa muita gente se emocionou nesse negócio de presal, maior receita do mundo, maior produtividade de não sei aonde e esqueceu de olhar os dados acho que qq outra empresa menor que começasse a queimar caixa que nem doida, se endividar, diminuir margem, aumentar receita/patrimonio sem lucrar mais ativaria o crivo de saida das pessoas. Mas petrobras foi diferente, ficou todo um sonho e esperança por trás, e é aí que muita gente levou ferro independente de ser governo, quem entrou com estratégia de B&H, crivos bem definidos e não se emocionou colheu bons frutos. quem tirou como única lição disso tudo "não investir em estatal", vai levar ferro de novo quando algo similar acontecer em uma empresa privada não ser estatal pode trazer vantagens mas não é imune a má admnistração e emoção

nao ser estatal nao livra uma empresa de levar um ferro do governo nao tou dizendo q eh errado nao ser socio de estatal isso cada um decide mas nao pode cair na falsa tranquilidade

com certeza qualquer empresa pode ser afetada pelo governo, mas em questão de governança realmente é difícil esperar excelência numa estatal. isso não impede de uma empresa estatal ser boa e não garante que uma privada vai ser melhor. tem empresas controladas por governo com vantagens competitivas interessantes, empresas que mesmo mais ou menos administradas dão retorno muito bom, muito melhor que muita empresa privada aí concorrente. cabe a cada um decidir, não tem certo, não tem errado... eu fico na dúvida e aí só limito minha % a esse tipo de empresa num percentual que me deixa confortável. penso muitas vezes em abolir, com certeza o caso PETR mudou minha concepção e fiquei mais atento. ontem assisti o videocast da CMIG de 2014, mudou toda a diretoria, o novo presidente parecia em campanha política... fica difícil mesmo comparando com governança de uma empresa privada. e é muito esquisito essa ideia de ficar mudando a administração de uma empresa a cada novo governo...

@stever, Essa questão de mudança de diretoria a cada 4 anos é comum em empresas públicas e de economia mista. Isso, na minha opinião, não é necessariamente ruim. Muitas vezes, pode, sim, ser unicamente para dar cargos para partidos aliados. Às vezes, pode ser para ter uma diretoria mais alinhada com os planos de governo. Às vezes pode ser apenas para "arejar" as coisas mesmo. Veja um exemplo: muitos bancos têm política de fazer "rodízio" com gerentes gerais, superintendentes, executivos e outros cargos de direção a cada 2, 3, 4 anos. Isso facilita a circulação de informação, permite que cada um mantenha o que seu antecessor deixou de bom e traga ideias de melhoria em pontos mais sensíveis. A mudança de diretoria tem que ser um critério de governança a ser analisado. Muitas empresas ruins na Bolsa trocam com frequência pra dar aquela ideia de "agora vai!". Empresas mistas podem só colocar alguém de algum partido para quem o político está devendo. Mas outras podem ter uma troca frequente mas com executivos bem capacitados, o que não é ruim

Reconstrução do Nepal 6bi. Rombo na petro 10bi. Lição: Até um país com terremoto gera menos prejuízo que a administração do PT em uma empresa.

@Nod.RJ, mas acho diferente o caso dos bancos que trocam gerentes, gente que tá lá dentro, conhece o negócio e etc. Aí tudo bem... No caso da CMIG, por ex, eu vi um presidente forçando demais pra agradar os sócios. Parecia que a CMIG era um partido político e ele estava em campanha, nem parecia um webcast. Pode ser que seja bom, inclusive eles falam em longo prazo, em diminuir dividendos pra equilibrar a dívida (o que acho ótimo e correto pra CMIG), mas do jeito que é exposto fica difícil confiar em qualquer palavra. No mais, entendo que é assim e que se eu quiser ser sócio tenho que aceitar, não querer que mude.