Emissão Debêntures da Petrobras
comentada em 20/10/2015 16:30

Se sair! Já deverá estar nas novas normas da CVM Quase certo que não será para pequenos investidoes. Provavel APENAS para IQ - Investidor Qualificado com R$ 1 milhão ou com certificação ANCORD MAS, a taxa terá que ser muito boa considerando o "RISCO" Petrobrás. Nunca antes na história deste país imaginei que um dia escreveria isto sobre uma empresa deste porte.

Olá @tmascwb, essa debenture da Petro é incentivada ?

@winstar Olá colega Só é uma previsão de emissão AINDA não tem nenhuma informação concreta. O mercado aguardando

Com valor unitário de 10mil é difícil que venha para o público em geral...

@tmascwb, segue texto extraído do site debentures : Os recursos captados com a emissão serão destinados (i) a investimentos previstos no Plano de Negócios e Gestão e/ou para o alongamento do endividamento da Companhia; e/ou (ii) ao custeio de despesas já incorridas ou a incorrer relativas ao projeto de investimento considerado prioritário, nos termos da Lei nº 12.431/11, conforme será descrito nos documentos da oferta. Dessa forma, creio que seja incentivada por tratar-se da Lei 12.431/11

Petrobras espera fechar captação em outubro 27/08/2015 A Petrobras pretende fechar uma captação de pelo menos R$ 3 bilhões em debêntures em 16 de outubro. Essa é a data estipulada no prospecto preliminar da operação para a definição das condições da oferta ("bookbuilding"). A estatal entrou nesta quarta-feira com pedido de registro da emissão, que pode atingir R$ 4,050 bilhões com a venda dos lotes extras. Os bancos coordenadores da emissão limitaram o prazo em que concederão garantia firme para a companhia até 6 de novembro. Se a emissão não sair até essa data, as instituições não precisarão mais adquirir os papéis que eventualmente não forem vendidos a investidores no mercado. A oferta é coordenada por Banco do Brasil, Bradesco BBI, BTG Pactual, Banco Votorantim e Itaú BBA. A limitação do prazo da garantia firme está relacionada com o efeito calendário, segundo uma fonte. Pelas normas da CVM, o registro da emissão precisa sair até o fim de outubro nas condições atuais. Por ser um emissor com grande exposição ao mercado de capitais, a Petrobras poderia obter o registro da operação em até cinco dias na Comissão de Valores Mobiliários (CVM), mas perdeu essa condição após o atraso na divulgação dos balanços do terceiro e do quarto trimestre de 2014. Agora, precisa passar pelo mesmo procedimento das demais companhias. A avaliação no mercado é que a demanda pelas debêntures será grande, já que a taxa oferecida pela estatal é considerada bem atrativa. A oferta contará com algumas mudanças em relação ao que foi aprovado pelo conselho de administração da estatal. A emissão será realizada em três séries, em vez de cinco, como inicialmente proposto. Na primeira, com prazo de cinco anos, a Petrobras propôs aos investidores juros equivalentes à taxa interbancária (CDI) mais um prêmio de até 1,85% ao ano. A taxa é inferior à proposta pelo conselho, que era de CDI mais 2,15% ao ano, mas supera o custo de captação da subsidiária BR Distribuidora, que na semana passada obteve um crédito de R$ 3,5 bilhões com o Itaú BBA pagando o equivalente a CDI mais 1,50% ao ano. A segunda série da emissão, com prazo de sete anos, será realizada com o benefício fiscal das debêntures de infraestrutura e será destinada ao público de varejo. Os papéis contam com isenção de imposto de renda para pessoas físicas e investidores estrangeiros e pagarão juros de até 0,80% ao ano mais a variação do Tesouro IPCA, título público corrigido pela inflação. A terceira série, com vencimento em dez anos, deve ser destinada principalmente a fundos de pensão. Os papéis renderão juros equivalentes aos do Tesouro IPCA mais um prêmio de até 1,60% ao ano. Notícias

Ratings brAAA' atribuídos à Petrobras na Escala Nacional Brasil e à sua proposta de emissão de debêntures de R$ 3 bilhões 31/08/2015 A Standard & Poor’s Ratings Services atribuiu hoje em sua Escala Nacional Brasil o rating de emissor ‘brAAA’ à Petróleo Brasileiro S.A. - Petrobras (“Petrobras”) e à sua futura 5ª emissão de debêntures, no valor de R$ 3 bilhões. As debêntures serão divididas em três séries com vencimentos finais em 2020, 2022 e 2025. Em linha com nossas expectativas anteriores, os recursos captados serão utilizados para financiamento do plano de negócios da empresa e no alongamento de sua dívida. A perspectiva do rating de crédito corporativo é negativa, refletindo a perspectiva do rating em escala global. Fonte: CVM – Elaborado por Anbima Notícias

Saiu o aviso ao mercado e o prospecto preliminar. Valor unitário: R$ 1000,00 (e não 10.000 como previsto inicialmente...) A 2a serie (incentivada) está aberta para investidores de varejo. As demais só para Institucional e IQ. As taxas sao as que a tania publicou mais acima, a saber: 1a serie: vencimento 2020 - DI + 1,85% 2a série: vencimento 2022 - NTN-B 2022 + 0,8% (isento de IR) 3a série: vencimento 2025 - NTN-B 2024 + 1,6% https://www.bancovotorantim.com.br/web/export/sites/bancovotorantim/bvarquivos/prospectos_operacoes/AVISO_AO_MERCADO_S_CORRETORA_DEB_PETROBRAS_WINNER.pdf https://www.bancovotorantim.com.br/web/export/sites/bancovotorantim/bvarquivos/prospectos_operacoes/Prospecto_Preliminar_Debentures_Petrobras_17092015.pdf

Por incrível que pareça, essa remuneração proposta pela Petrobrás (NTN-B 2022 + até 0,8%) está me parecendo baixa, pois a empresa está tendo que pagar atualmente cerca de 13% aa em dólar para rolar sua dívida de prazo equivalente (rendimento atual do bond que vence em 17/03/2020).

Já estou recebendo propostas de reservas pelo gerente do banco. Alguém tem expectativa sobre as taxas?

Emissão que tem gerente de banco oferecendo não deve ter uma sobretaxa tão alta....

A taxa vai ser NTNB2022 + X% Onde 0% < x < 0,8% (dependendo do bookbuilding). Lembrando que não paga IR, então tem que levar em consideração que por isso a taxa não é mais alta ! Você lança sua oferta e diz o quanto é o minimo que você quer receber, em "x". Dependendo da resposta das outras pessoas e a sua, pode ser selecionado. E vai receber o mesmo que todo mundo (De acordo com o bookbuilding) que será x ou pode ser mais. Quão mais baixa a sobretaxa que você colocar maiores a chance de ser chamado.

@Henrique59 É o nosso querido amigo @Senesino Legal ver você por aki nas debentures Beijos Tanyactba

Cantei a pedra em 22/09/2015 e hoje leio no Valor: "Petrobras suspende oferta de debêntures por condições ruins de mercado" A taxa oferecida pela Petrobrás (NTN-B 2022 + até 0,8%) estava baixa quando se analisa o risco da empresa, com seu endividamente monstro, e o quando ela está tendo que pagar para rolar suas dívidas em dólar de prazo equivalente (mais de 10% aa em dólar) ...

E isso que as taxas na NTNB tinham recuado um pouco depois daquele pico de IPCA+8%... Será que eles não esperavam ter que pagar a taxa máxima ou não teve procura para os 3 bi mesmo na taxa máxima...

Estou convicto de que não teve demanda para as debêntures, seja de investidores institucionais, seja de investidores de varejo, pois para a Petrobrás seria um excelente negócio obter 3 bi com as taxas de juros propostas, já que para captar no exterior ela teria que pagar mais caro! A situação da empresa vai ficando cada vez mais complicada ...

Amarelou!

Qual fundo de investimento ou de pensão não quer uma debênture de baixo risco com um prêmio gigantesco como esse ( mínimo de 7% a.a. acima da inflação)? A empresa deve ter conseguido uma forma de financiamento com juros inferiores e desistiu Normal.

kkkk ... essa foi boa! Fizeram o registro na CVM há vários meses atrás, contrataram várias instituições financeiras, mobilizaram toda uma estrutura, definiram há menos de 1 mês o spread máximo nas trës séries (os participantes podiam colocar o spread que quisesse, até negativo) e, exatamente no dia anterior ao do bookbuilding, desistiram das três séries porque, para todas, encontraram outra fonte de financiamento mais vantajosa .... A Petrobrás deve mesmo estar com excesso de fontes de financiamento com juros baixos para rolar sua dívida de 1/2 trilhão de reais ...

"Fontes próximas à operação de emissão de debêntures avalia que a demanda teria ficado próximo a R$ 2 bilhões. A estatal queria levantar R$ 3 bilhões, que seriam usados para obras do Comperj e para a produção de campos do pré-sal e da Cessão Onerosa. A percepção é que o retorno proposto pela estatal estava aquém do risco oferecido pelos títulos, e seria menor que os bônus de dívida emitidos no exterior."

Risco baixo e retorno acima das NTNBs. Realmente essas fontes são muito confiáveis..... Mobilizar banqueiro para fazer oferta de debêntures e ações é a coisa mais fácil do mundo.

Só para finalizar, porque argumentar com esses [EDITADO] nunca dá em nada: a) os bonds da Petrobrás com vencimento em 2021 estão pagando (mercado secundário) 11% aa em dólar; b) havia oferta firme, então as instituições financeiras participantes também devem ter proposto "adiar" a operação, caso contrário iam ser obrigadas a comprar mais de 1 bilhão de debêntures da Petrobrás (é ruim, eihm!); c) todo mundo (inclusive as agências de rating) pressupõem que, se a Petrobrás ficar insolvente, o governo federal irá bancar as dívidas, o que pode não ser verdade (a Petrobrás poderia propor uma renegociação de dívidas); d) para fundos de investimento e fundos de pensão, não faz tanto sentido deixar de comprar títulos do Tesouro Nacional que pagam NTN-B + 7,5% para comprar debêntures da Petrobrás que pagam um pouco mais do que isso.

Governo estuda dividir a Petrobras O GLOBO 19/10/2015 10:21 O FRACASSO DA OFERTA DE DÍVIDA na semana passada fortaleceu o projeto de cindir a Petrobras. Duas fontes confirmam que as cúpulas da empresa e do Planalto, e os ministérios da Fazenda e do Planejamento estudam uma proposta nesse sentido. A ideia é colocar metade do endividamento em uma nova empresa, que ficaria com os ativos do pré-sal. RESTAM POUCAS OPÇÕES À PETROBRÁS, explica a fonte do mercado. Levantar dinheiro com a venda de ativos está difícil. Investidores, desconfiados com o desequilíbrio financeiro da companhia, estão cobrando caro para emprestar. Outras estatais, como o Banco do Brasil, conseguem dinheiro mais barato. Essa diferença, defende a fonte, será menor se a dívida da Petrobras for reduzida pela metade, com outra empresa assumindo as obrigações de investimento do pré-sal.