Ásia
Os mercados de ações da Ásia encerram a jornada desta segunda-feira com rumos distintos, com os investidores analisando os números da economia chinesa divulgados no final de semana e também diante da expectativa da reunião do Fomc no decorrer da semana. Os dados informados nos últimos dias dão mais força para a tendência de diminuição do crescimento da economia da segunda maior economia do mundo.
Europa
Já as bolsas da Europa operam nesta segunda-feira com ganhos, mesmo com o resultado asiático, com os investidores otimistas em relação a reunião do Federal Reserve, na quinta-feira. Apesar da aposta ser para elevação dos juros, há uma vertente que acredita que a instabilidade na China pode frear a necessidade de alta dos juros.
EUA
Os índices futuros de Wall Street indicam uma segunda-feira de ganhos mercados americanos, diante da expectativa da reunião do Fomc na quarta e quinta-feira. Dados mistos vindos da Ásia podem sinalizar a necessidade de um plano de estímulo mais robusto na China. Quanto a decisão do Fed, apesar do novo cenário incerto, a aposta majoritária é pela elevação dos juros, o que não acontece desde 2006.
Brasil
Além de todo o noticiário externo, o cenário interno ainda deve ter papel importante nas bolsas brasileiras nesta segunda-feira. O governo deve anunciar ainda hoje a decisão do corte de cerca de R$ 20 bilhões no orçamento, além e propostas para elevação de impostos. Fora isso, a pressão política sobre a questão do impeachment continua, com o movimento liderado pela oposição ganhando corpo.
Câmbio
O clima de volatilidade deve seguir nos próximos dias. O cenário político interno, com novos passos no julgamento das contas da presidente Dilma no TCU, além das medidas de ajuste fiscal e movimentos pró-impeachment podem pressionar a cotação da divisa, que encerrou a semana passada com leve alta.
O Banco Central agendou para esta sexta-feira (11), uma sessão de leilão de swap cambial. Ele está marcado para as 11h30, com duração de 10 minutos, vai ofertar aos mercados até 9,45 mil contratos de rolagem dos contratos de outubro de 2015, com opções dezembro de 2016 e abril de 2017.
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