Investidor NO exterior.
comentada em 23/11/2015 17:22

vai manter seus investimentos aqui? centraliza tudo em uma corretora e pronto. vc já deu a resposta ao perguntar. :)

Já houve alguns tópicos sobre esse assunto aqui no fórum, não sei se tiveram conclusão. melhor fazer uma busca Se for declarar oficialmente sua saída do país, parece que vai ter dificuldade em encontrar corretora que atenda, aparentemente por causa de alguma regra burocrática. no caso de já ser cliente não sei se é diferente, ou seja se elas tem costume (e se podem) de expulsar quando a pessoa muda residência para o exterior

Nesse caso @sniper, terei que me desfazer dos meus ativos??

não creio que precise desfazer. Não faz sentido algum isso.

poe o endereço de algum parente.. em último caso, passa uma procuracao pra algum parente fazer a atualização cadastral.. não venda as ações.. Brasil eh o país do futuro :)

@Ramorim Não sei como funciona. Só comentei que, se for oficializar a saída (declarar na receita federal, etc) isso é algo que vc tem que se informar Parece que a maioria não aceita endereço no exterior Agora que percebi que o post não tá linkado. Faz uma busca no fórum do grupo "investimento no exterior"

Olá, como a premissa é de que a pessoa vai passar mais do que 1 ano no exterior, não tem muita alternativa, ela se torna não-residente fiscal para a Receita Federal. Implicações básicas: 1 - Você tem (não é uma escolha, é uma obrigação) que entregar uma Declaração de Saída Definitiva do País à receita federal. 2 - Você não pode ter uma conta comum. Você teria que solicitar ao banco ou corretora para que eles abram uma conta de não-residente. Dependendo do banco e da quantidade investida, isso pode ser desde de trivial até impossível. Para peixe pequeno tende para o segundo caso. 3 - Seus rendimentos são tributados na fonte como não residentes. Ganhos de capital em ações são isentos. Rendimentos de renda fixa são tributados em 15% Quando esse tipo de discussão surge, sempre aparece alguém sugerindo que não precisa fazer nada, que não tem problema nenhum. Eu prefiro dormir tranquilo e fazer "by the book", mas aí vai de cada um... Abs

Como é q a receita vai saber q tu esta mais q um ano fora?

Vc coloca seu pai, sua mãe em conta conjunta nessa corretora e atualiza o cadastro com o endereço do seu papai e mamãe.... Não estarás burlando a lei e poderá controlar seus ativos mesmo que estejas na Austrália ou no Japão, a única coisa que vai mudar é que pela madrugada de lá é que as ordens de compra e venda serão executadas, next question?

@Cleber46 O interesse é da pessoa em fazer a saída definitiva, já que se não o fizer continuará sendo considerado residente pelos próximos 12 meses, e aí teria que declarar renda normalmente nesse período, inclusive rendimentos no exterior.

Pois é, se você tinha patrimônio de R$ 100 mil em 2013 daí foi pro japão e declarou a saída na receita, passou 2 anos morando no japão e recebeu rendas lá (e poupou) de 200 mil dólares durante esse período, daí agora em 2015 tá voltando ao Brasil e declara o retorno, vai declarar seu patrimînio em R$ 500 mil (R$ 100 mil + US$ 100 mil). Os 200 mil dólares de acréscimo patrimonial vão entrar adicionando ao seu patrimônio sem nenhum tipo de imposto no Brasil

Ok eu comecei o exemplo falando em US$ 200 mil poupados, depois falei 100 e depois 200 denovo kkk O patrimônio no momento da volta ao brasil, no caso, seria R$ 900 mil (R$ 100 mil + US$ 200 mil) Mas apesar da confusão acho que deu pra entender como funciona né

Sim. O exemplo foi claro, @sniper. Vale a pena declarar a saída do Brasil, até pra não ter que ficar declarando os rendimentos do exterior, o que prejudicaria substancialmente a minha chance de me manter lá, já que o país de destino seria um de impostos já elevados. Outra coisa, se nesse período, eu tiver declarado saída definitiva do Brasil, mas prestar consultorias ou tiver ganhos vindos de clientes no Brasil (de forma não recorrente e de baixo valor), qual a melhor forma de declarar estes rendimentos?

Como já falaram aqui, a declaração de saída definitiva não é opcional. É obrigatória. Rendimentos recebidos no Brasil, após a saída, são tributados em 25%. Rendimentos de ações, fundos, tesouro, etc, seguem a mesma regra para os residentes. O banco que precisa informar que vc é não residente. Ou seja, isso não é problema seu, desde que vc tenha informado ao banco a nova condição.