Ásia
Os mercados acionários da Ásia fecharam a jornada desta segunda-feira com rumos distintos, em dia marcado pela recuperação dos preços das commodities de energia. No final da última semana, a cotação do petróleo teve forte queda, o que prejudicou o desempenho dos mercados por todo o mundo.
Europa
Nas bolsas europeias a segunda-feira é de ganhos, mesmo em um cenário em que o petróleo atingiu sua menor cotação em 11 anos. Analistas do setor atribuem o baixo preço a uma oferta excessiva do produto em um cenário de baixa demanda, o que levou o preço do barril a valores menores do que os da crise de 2008.
EUA
Os índices futuros de Wall Street sinalizam para a abertura de jornada em Wall Street positiva, com os investidores, a exemplo da Europa, não levando em consideração a baixa do preço do barril do petróleo. Na agenda econômica, não há a previsão de nenhum indicador de grande importância até o final do ano, apesar do destaque para os dados do PIB do 3º trimestre na terça-feira.
Brasil
A baixa cotação do petróleo, sozinha, costuma ser um fator de peso para influenciar o mercado brasileiro de ações. Porém, há outros pontos que devem ser levados em consideração para a abertura dos negócios desta segunda-feira, como a reação do mercado à nomeação de Nelson Barbosa para o lugar de Joaquim Levy no Ministério da Fazenda.
Essas incertezas devem ser refletidas também no mercado de câmbio. O dólar comercial que vinha se mantendo relativamente estável nas últimas semanas, teve um importante salto na semana passada, principalmente devido ao cenário político. Agora, com a escolha de Barbosa para comandar a economia, é possível que a divisa siga bastante pressionada.
O Banco Central agendou para esta segunda-feira (21), uma sessão de leilão de rolagem de swap cambial. Ele está marcado para as 11h30, com duração de 10 minutos, vai ofertar aos mercados até 11.260 contratos de dezembro de 2015 para junho e outubro de 2016, além de janeiro de 2017.
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