Ásia
As bolsas de valores da Ásia tiveram nesta terça-feira mais uma jornada de “montanha-russa”, com os índices apresentando alta volatilidade. Em Xangai, após iniciar o dia em forte queda, o principal índice acionário do país fechou praticamente estável. O resultado ainda é consequência dos números da economia chinesa divulgados na segunda-feira e que ainda impactam as praças do continente.
Europa
Nos mercados de ações europeus, a manhã desta terça-feira é de cautela, com os investidores repercutindo a decisão do banco central chinês de injetar cerca de US$ 20 bilhões nos mercados do gigante asiático. Algumas questões técnicas dos mercados chineses, como o bloqueio de seis meses de vendas dos grandes acionistas, medida que expira na sexta-feira, assustam os investidores e fazem com que as bolsas europeias operem sem a definição de um rumo.
EUA
Os índices futuros de Wall Street sinalizam para mais uma abertura de jornada negativa para as bolsas de valores dos Estados Unidos. O cenário incerto da econômica chinesa, que vem apresentando constantes desacelerações, levam a um temor de uma nova recessão global. Além disso, há também a questão do conflito geopolítico entre o Irã e Arábia Saudita.
Brasil
Depois da forte queda na jornada de segunda-feira, seria natural que o Ibovespa apresentasse um ajuste e uma recuperação no dia seguinte. No entanto, o clima externo segue pouco favorável a um movimento nesta direção, com as principais bolsas no vermelho ou perto da estabilidade.
Depois de dia fechado por conta do feriado do final de ano, o mercado do dólar comercial teve forte alta ontem em meio aos temores dos investidores com o cenário incerto. Como é costume nestes momentos, a aversão ao risco fala mais alto, com as aplicações consideradas mais seguras sendo mais procuradas, o que levou a elevação da moeda americana. A tendência é a repetição de uma jornada tensa.
O Banco Central agendou para esta terça-feira (5), uma sessão de leilão de rolagem de swap cambial. Ele está marcado para as 11h30, com duração de 10 minutos, vai ofertar aos mercados até 11.600 contratos de fevereiro de 2016 para junho e outubro de 2016, além de janeiro de 2017.
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