Ásia
Depois de um início positivo, os mercados de ações da Ásia fecharam a jornada desta quinta-feira com perdas. O sell-off da véspera em Wall Street e a preocupação com a economia da China puxaram o resultado negativo. Em Xangai, o índice composto teve o pior resultado desde 2014, enquanto na Seoul foi o mais baixo em três anos. A retração da cotação do petróleo teve também papel de destaque.
Europa
Mesmo com os resultados negativos de Wall Street na véspera e da Ásia na madrugada, as bolsas europeias operam nesta quinta-feira com ganhos modestos. Apesar de todo o cenário externo negativo, com as questões referentes à China e também o petróleo persistindo. A expectativa é para a reunião do Banco Central Europeu, na esperança de que a autoridade monetária possa adotar alguma postura que ajude no crescimento da economia local.
EUA
Os índices futuros das bolsas de valores dos Estados Unidos indicam que o começo da jornada desta quinta-feira deverá ser de perdas, com os investidores ainda preocupados com as questões referentes à China e o petróleo. Alguns fatores podem contribuir para um resultado positivo hoje, como os níveis dos estoques de petróleo e também a reunião do BCE.
Brasil
O Ibovespa perdeu na jornada de quarta-feira com perdas de 1% com o petróleo seguindo a tendência de queda. A preocupação com o cenário global é intensa, e agora tem um fator local que pode influenciar o resultado. Na noite de ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) resolveu manter as taxas de juros inalteradas por conta de um cenário recessivo, mesmo com a inflação alta. A decisão é controversa e pode trazer ainda mais incertezas para os investidores.
O cenário não favorece em nada a cotação do real ante ao dólar. A divisa deve seguir pressionada, ainda mais com a manutenção da taxa Selic e persistência do cenário incerto no exterior. Isso pode contribuir para uma maior procura da moeda americana, que já encerrou a jornada acima de R$ 4,10.
O Banco Central agendou para esta quinta-feira (21), uma sessão de leilão de rolagem de swap cambial. Ele está marcado para as 11h30, com duração de 10 minutos, vai ofertar aos mercados até 11.600 contratos de fevereiro de 2016 para agosto e novembro de 2016, além de janeiro de 2017.
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