Nos dois dias em que os mercados brasileiros estiveram fechados, as bolsas de valores de todo o mundo tiveram dias de perdas expressivas. O cenário negativo, que leva a um temor de recessão global, foi agravado com os questionamentos sobre a saúde dos bancos europeus com o cenário sendo mais grave na Itália.
Na Ásia, por exemplo, o índice Nikkei, de Tóquio, teve perdas acumuladas de 6,6% nos três primeiros dias da semana. Mercados como o da China e de Hong Kong estiveram fechados por conta da comemoração do Ano Novo Chinês. No caso da Europa, depois de dois dias negativos, a quarta-feira sinaliza ser um de ganhos para os mercados locais. Na segunda e na terça-feira o DAX perdeu 4,4%, enquanto o FTSE perdeu 3,6%.
Em Wall Street, depois de dois dias sem indicadores de destaque e apenas seguindo a tendência das bolsas europeias, a quarta-feira indica recuperação para as bolsas, com os investidores na expectativa dos pronunciamentos da Janet Yellen e também da divulgação de balanços de importantes empresas.
Por aqui, depois do carnaval, o dia deve começar com um ajuste nos índices acionários devido aos dias de mercados fechados. No entanto, a leve recuperação desta quarta-feira deve amenizar a volatilidade inicial. Considerando o horário de fechamento dos mercados na sexta-feira, até agora, a jornada deve começar com uma leve queda.
O feriado do Ano Novo Chinês fez com que a Europa estivesse no centro das atenções dos investidores nos últimos dias, o que não impediu a valorização do euro ante ao dólar. A cotação do petróleo, apesar da expressiva alta hoje, está abaixo do patamar de US$ 30, o que leva a uma queda acumulada de 8,4% em três dias. Com isso, é provável que o dólar comercial inicie a quarta-feira com forte alta no cenário interno.
O Banco Central não irá realizar leilão de swap cambial nesta quarta-feira, com as operações sendo retomadas amanhã.
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