Lucrei com opções e tive lucro no exercício vendendo menos que 20 mil . Esta venda é isenta de IR ?
comentada em 31/07/2019 19:39

Exercício de opções é considerada uma operação só e NÃO tem a isenção. in 1585 Art. 59. § 2º inciso IV e Art 60, inciso II, letra b Art. 59. São isentos do imposto sobre a renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações efetuadas: I - com ações, no mercado à vista de bolsas de valores ou mercado de balcão, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder a R$ 20.000, 00 (vinte mil reais); ... § 2º O disposto no inciso I do caput não se aplica: ... IV - à alienação de ações efetivada em operações de exercício de opções e no vencimento ou liquidação antecipada de contratos a termo. Art. 60. Nos mercados de opções, o ganho líquido será constituído: ... II - nas operações de exercício da opção: ... b) no caso do lançador (vendedor) de opção de compra, pela diferença positiva entre o preço de exercício da opção, acrescido do valor do prêmio, e o custo de aquisição do ativo objeto do exercício da opção;

@tirryke Quando ocorre a venda por exercício de opções, deixa de haver a isenção. É uma única operação a venda da opção somada à venda por exercício. O IR deve ser pago em um único DARF com o código 6015. Veja o que diz a IN 1.585 Art. 59. São isentos do imposto sobre a renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações efetuadas: . I - com ações, no mercado à vista de bolsas de valores ou mercado de balcão, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder a R$ 20.000, 00 (vinte mil reais); § 2º O disposto no inciso I do caput não se aplica: IV - à alienação de ações efetivada em operações de exercício de opções e no vencimento ou liquidação antecipada de contratos a termo. http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=67494&visao=a-

Morri! @evs sacou primeiro.

Pessoal, estou um pouco confuso sobre o IR e como declarar operações como essa do tirryke. Tenho uma dúvida que pode ajudar a outras pessoas que estão passando por isso. Na minha situação, vendi 200 VALEL2 e recebi um prêmio de R$62. Fui exercido com o strike de R$19,98 e recebi R$3.996. Meu preço médio era de R$22,17, portanto fiquei no prejuízo. Como declarar esse prejuízo no programa do IR? Devo declarar em "Renda Variável" no "Mercado a Vista" ou "Mercado Opções" ?

prejuizo vc so declara se tiver com prejuizo no fim do ano para levar ele para o ano seguinte

@Bastter mas devo declarar o prejuízo em "Mercado a Vista" ou "Mercado Opções" ?

no FAQ desse grupo tem postagem do B&H q ele explica tudo isso o seu prejuizo nao foi a vista? vc pode compensar um com o outro

@Bastter , meu prejuízo foi com o exercício da opção. Então vendi as ações com o preço menor que meu preço médio. Essa operação de exercício é considerado Mercado a Vista? Essa é uma das minha dúvidas pois não sei onde declarar esse prejuizo no programa do IR, se em "Mercado a Vista" ou "Mercado Opções".

cara vamos esperar o buy and hold ou o @Thiago te ajudar

@Thiago_Teixeira Pelo que entendi dos posts acima, para efeito de IR vc terá que separar. Ou seja, colocar o prejuízo das ações em "Mercado a Vista" e colocar o pequeno prêmio que vc recebeu das opções em "Mercado de Opções". Mas vamos aguardar o B&H e o Thiago confirmarem.

@Thiago_Teixeira @Gordão Se estas operações foram este ano, não esqueça que ela só entram na declaração ano que vem. A IN 1.585 da Receita Federal diz o seguinte em seu artigo 60: Art. 60. Nos mercados de opções, o ganho líquido será constituído: I - nas operações tendo por objeto a negociação da opção (prêmio), pelo resultado positivo apurado no encerramento de opções da mesma série; II - nas operações de exercício da opção: a) no caso do titular (comprador) de opção de compra, pela diferença positiva entre o valor da venda à vista do ativo na data do exercício da opção e o preço de exercício da opção, acrescido do valor do prêmio; b) no caso do lançador (vendedor) de opção de compra, pela diferença positiva entre o preço de exercício da opção, acrescido do valor do prêmio, e o custo de aquisição do ativo objeto do exercício da opção; c) no caso do titular (comprador) de opção de venda, pela diferença positiva entre o preço de exercício da opção e o valor da compra à vista do ativo, acrescido do valor do prêmio; d) no caso do lançador de opção de venda (vendedor), pela diferença positiva entre o preço da venda à vista do ativo na data do exercício da opção, acrescido do valor do prêmio, e o preço de exercício da opção. Seu caso se enquadra na alínea d: você lançou as opções e recebeu o prêmio. Este valor deve ser somado ao valor obtido pela venda das ações. Deste valor, você subtrai o custo de aquisição de suas ações e apura o ganho líquido. Sendo assim, o resultado deve ser informado na ficha renda variável em opções e não em operações comuns. Conforme dito pelo evs, é uma única operação. Meu post de 13/04/2016 já foi editado.

Obrigado @Buy_and_hold64 ! Então só para confirmar: - Recebi R$62 de prêmio com a venda das 200 opções. - Fui exercido e recebi R$3.996 com a venda das 200 ações. - Meu preço médio era de R$22,17 totalizando R$4430 por 200 ações. - Os custos com corretagens + taxas foi de R$25,53. Portanto esse seria o cálculo: (3996 + 62) - (4430 + 25,53) = R$-397,53 Então no programa do IR, devo declarar esse prejuízo de R$-397,53 em "Renda Variável" no "Mercado Opções" no mês do exercício. É isso mesmo?

@Thiago_Teixeira É isso mesmo. E não esqueça de lançar as 200 ações em bens e direitos deixando zerado o custo de aquisição em 31/12/2016.

Obrigado @Buy_and_hold64 , vc tem ajudado muito a galera aqui. Com relação a lucro com venda de opções, devemos tb declarar em "Renda Variável" no "Mercado Opções" no mês da recompra da opção, não é isso? Devemos lançar o valor do lucro descontando os impostos e o pagamento da Darf, ou o valor sem os descontos?

@Thiago_Teixeira Você deve lançar no mês onde encerrou a operação. E o lucro a ser lançado é o lucro líquido mesmo, ou seja, desconta os valores da corretagem, impostos e o que tiver mais. Exemplo: supondo o lucro bruto de R$100,00, corretagem de R$8,00 e outros custos R$1,50, o lucro que você deverá lançar na declaração e também pagar o Darf sobre ele será 100 - 8 - 1,50 = 90,50, noventa reais e cinquenta centavos.

@Gordão Mas desses R$90,50 devo pagar darf de 15% (R$13,57). Então ficaria assim: 90,50 - 13,57 = 76,93. Devo lançar R$76,93 em "Renda Variável" no "Mercado Opções" no mês da recompra da opção? É isso?

@Thiago_Teixeira @Gordão O pessoal confunde um pouco as coisas. Ao calcular o lucro, você já debita a corretagem. Este valor é o resultado, lucro ou prejuízo. Se deu lucro, calcula 15% e debita o IRRF que tem outra base de cálculo. Você deve informar o valor bruto, sem qualquer imposto. Este foi o seu resultado, seu lucro. Depois disso, desça a página e você vai encontrar o campo Consolidação do mês onde deverá informar o IRRF e o imposto pago.

Bastter.com - Grupos - Forum Imposto de Renda e Contabilidade - Cálculo do lucro na venda de ações

Valeu B&H, Depois que vc chamou a atenção foi que vi a confusão que fiz entre o pensamento que tive e o que escrevi aqui. Pois tinha pensado nos descontos da nota de corretagem de venda, porém falei em lucro bruto. Sendo que lucro bruto seria igual a nota de corretagem de venda menos a nota de corretagem de compra, ou seja, os custos de corretagem e outros já estariam envolvidos nessa operação. A todos e principalmente a Thiago, desculpa aí pela falta de atenção.

Valeu @Buy_and_hold64 ! Só pra confirmar se entendi direito. Segue meu exemplo: - Recebi R$305 de prêmio com a venda das opções. - Recomprei as opçoes no mês de Agosto, e o total de custos (corretagem + taxas + preço da recompra) foi de R$103,14 Então ficaria: 305 - 103,14 = 201,86 Então devo colocar esse valor de R$201,86 em "Renda Variável" no "Mercado Opções" em Agosto, e a taxa de IR será automaticamente calculada em "Resultados". O valor do IR automaticamente calculado foi de R$30,27. Como já paguei o DARF, devo inserir manualmente o valor de R$30,27 em "Imposto pago" dentro de "Consolidação do mês". É isso mesmo? Aprendi direitinho ou falei bobagem @Buy_and_hold64 ?

@Thiago_Teixeira É isso aí mesmo. O programa é só uma confirmação do que foi feito no ano anterior. Abs

Alguém sabe o fundamento que afasta a isenção de bens de pequeno valor até R$35mil no caso das opções? Teria chance dessa isenção se aplicar? Caso contrário vou ter que pagar até o dia 31. Obrigado. http://sijut2.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?visao=anotado&idAto=15526 Art. 1º Fica isento do imposto de renda o ganho de capital auferido por pessoa física na alienação de bens e direitos de pequeno valor, cujo preço unitário de alienação, no mês em que esta se realizar, seja igual ou inferior a: I - R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão; II - R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos.

@Krycek Esta mesma IN que você postou o link não fala em isenção para opções logo, elas são tributadas. E é bom não vacilar e perder o prazo. Pague logo o IR e evite dor de cabeça.

Buy_and_hold_64, é justamente essa minha dúvida, por que as opções não se enquadram "nos demais casos" do art. 1o II?

@Krycek A Receita escolhe, sob quais critérios eu desconheço, o que ela vai tributar e o que não vai.

Eu vou pagar para nao me aborrecer. Mas nao encontrei lei ou IN que afaste a isencao.

@Krycek Se fosse possível, ninguém pagaria IR sobre lucro com Opções. Só uma pessoa notou que "Opções são também bem de pequeno valor abaixo de R$ 35 mil ? Das Isenções e da Alíquota Zero Art. 55. São isentos do imposto sobre a renda ou tributados à alíquota 0 (zero), na fonte e na declaração de ajuste anual, quando auferidos por pessoa física: I - os rendimentos auferidos em contas de depósitos de poupança; II - a remuneração produzida por letras hipotecárias, certificados de recebíveis imobiliários e letras de crédito imobiliário; III - a remuneração produzida por Certificado de Depósito Agropecuário (CDA), Warrant Agropecuário (WA), Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), instituídos pelos arts. 1º e 23 da Lei nº 11.076, de 30 de dezembro de 2004; IV - a remuneração produzida pela Cédula de Produto Rural (CPR), com liquidação financeira, instituída pela Lei nº 8.929, de 22 de agosto de 1994, com a redação dada pela Lei nº 10.200, de 14 de fevereiro de 2001, desde que negociada no mercado financeiro; V - os rendimentos e ganhos de capital produzidos por debêntures emitidas por sociedade de propósito específico, por certificados de recebíveis imobiliários e por cotas de emissão de fundo de investimento em direitos creditórios, emitidos na forma prevista no art. 48, e por cotas de fundo de investimento em direitos creditórios a que se refere o § 13 do art. 34; VI - os rendimentos e ganhos de capital produzidos pela Letra Imobiliária Garantida (LIG) nos termos do art. 90 da Lei nº 13.097, de 19 de janeiro de 2015. Parágrafo único. O disposto neste artigo aplica-se, inclusive, ao ganho de capital auferido na alienação ou cessão dos ativos a que se referem os incisos II a IV do caput. Das Operações em Bolsa de Valores, de Mercadorias, de Futuros e Assemelhadas e Operações de Liquidação Futura Fora de Bolsa Art. 56. Esta Seção dispõe sobre a incidência do imposto sobre a renda sobre os ganhos líquidos auferidos por qualquer beneficiário, inclusive pessoa jurídica isenta, em operações realizadas nas bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhadas, existentes no País. § 1º O disposto nesta Seção aplica-se, também, aos ganhos líquidos auferidos: I - por qualquer beneficiário: a) na alienação de Brazilian Depositary Receipts (BDR), em bolsa; b) na alienação de ouro, ativo financeiro; c) em operação realizada em mercado de liquidação futura, fora de bolsa, inclusive com opções flexíveis; e d) em operações de day-trade realizadas em bolsa; e) na alienação de cotas de fundo de investimento imobiliário, sem prejuízo das disposições contidas no art. 37; Art. 57. Os ganhos líquidos auferidos em alienações ocorridas nos mercados à vista, em operações liquidadas nos mercados de opções e a termo e em ajustes diários apurados nos mercados futuros sujeitam-se ao imposto sobre a renda à alíquota de 15% (quinze por cento). Art. 59. São isentos do imposto sobre a renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações efetuadas: I - com ações, no mercado à vista de bolsas de valores ou mercado de balcão, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder a R$ 20.000, 00 (vinte mil reais); II - com ouro, ativo financeiro, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder a R$ 20.000,00 (vinte mil reais); III - com ações de pequenas e médias empresas a que se refere o art. 66. § 2º O disposto no inciso I do caput não se aplica: I - às operações de day-trade ; II - às negociações de cotas dos fundos de investimento em índice de ações; III - aos resgates de cotas de fundos ou clubes de investimento em ações; e IV - à alienação de ações efetivada em operações de exercício de opções e no vencimento ou liquidação antecipada de contratos a termo. Dos Mercados de Opções Art. 60. Nos mercados de opções, o ganho líquido será constituído: I - nas operações tendo por objeto a negociação da opção (prêmio), pelo resultado positivo apurado no encerramento de opções da mesma série; II - nas operações de exercício da opção: a) no caso do titular (comprador) de opção de compra, pela diferença positiva entre o valor da venda à vista do ativo na data do exercício da opção e o preço de exercício da opção, acrescido do valor do prêmio; b) no caso do lançador (vendedor) de opção de compra, pela diferença positiva entre o preço de exercício da opção, acrescido do valor do prêmio, e o custo de aquisição do ativo objeto do exercício da opção; c) no caso do titular (comprador) de opção de venda, pela diferença positiva entre o preço de exercício da opção e o valor da compra à vista do ativo, acrescido do valor do prêmio; d) no caso do lançador de opção de venda (vendedor), pela diferença positiva entre o preço da venda à vista do ativo na data do exercício da opção, acrescido do valor do prêmio, e o preço de exercício da opção. § 1º Não ocorrendo venda à vista do ativo na data do exercício da opção, o ativo terá como custo de aquisição o preço de exercício da opção, acrescido ou deduzido do valor do prêmio, nas hipóteses previstas, respectivamente, nas alíneas “a” e “d” do inciso II. § 2º Para efeitos de apuração do ganho líquido, o custo de aquisição dos ativos negociados nos mercados de opções, bem como os valores recebidos pelo lançador da opção, serão calculados pela média ponderada dos valores unitários pagos ou recebidos. § 3º Não havendo encerramento ou exercício da opção, o valor do prêmio constituirá ganho para o lançador (vendedor) e perda para o titular (comprador), na data do vencimento da opção. Tudo na IN 1.585. Não se esqueça dela. Você vai precisar consultá-la muitas outras vezes. http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=67494&visao=anotado

Buy_and_hold64, entendo e respeito a sua posição. Entretanto, se você verificar lá em cima na IN, ela diz quais artigos de quais leis está regulando, a isenção de R$35mil veio do art. 22 II da lei 9.250 e depois foi aumentada pelo art. 38 lei 11.196, e regulada pela IN 599/2005, na qual repetem o texto da lei e se preocupam mais com imóveis. A IN 1585/2015 regula o disposto "no inciso I do art. 70 e nos arts. 88, 110 e 125 da Lei nº 11.196". Não trata do art. 38. Embora o art. 25 § 1º da IN 1585/2015 reafirme a isenção de R$20mil para ações, a IN 1585 é SILENTE quanto a opções. A interpretação da legislação tributária é sempre estritamente legal e a favor do contribuinte (em tese). Logo, a Receita não regularia uma isenção que não está especificamente explicita em lei, por exemplo "está isento o lucro em opções até o valor X" ou "opções se enquadram no "demais casos" do art. 38 Lei 11.196". Mas também não encontramos o oposto, não há IN dizendo "opções não se enquadram no art. 38 da Lei 11.196"... Uma vez que a isenção é ampla, você pode vender R$35mil reais em abajur, dominó, automóveis... e ficar isento de ganho de capital, entendo que opção seja igual a abajur para efeitos desse artigo. Quanto a "uma só pessoa" "descobrir" essa "situação", pesquisei no CARF, no STJ e TRF2 e não achei nenhuma situação de pessoa física + opções + isenção, de onde podemos aventar a hipótese que a maioria dos investidores prefere usar a compensação de prejuizos e desconsiderar a provável faixa de isenção das opções.

@Krycek Art. 57. Os ganhos líquidos auferidos em alienações ocorridas nos mercados à vista, em OPERAÇÕES LIQUIDADAS NOS MERCADOS DE OPÇÕES e a termo e em ajustes diários apurados nos mercados futuros sujeitam-se ao imposto sobre a renda à alíquota de 15% (quinze por cento). Art. 59. São isentos do imposto sobre a renda os ganhos líquidos auferidos por pessoa física em operações efetuadas: I - com ações, no mercado à vista de bolsas de valores ou mercado de balcão, se o total das alienações desse ativo, realizadas no mês, não exceder a R$ 20.000, 00 (vinte mil reais); § 2º O disposto no inciso I do caput não se aplica: IV - à alienação de ações efetivada em operações de exercício de opções e no vencimento ou liquidação antecipada de contratos a termo. O artigo 57 diz que as operações liquidadas nos mercados de opções estão sujeitas à alíquota de 15%. O parágrafo segundo do artigo 59 não concede isenção para vendas por exercício.

Buy_and_hold64, não precisa repetir, sua posição ficou muito clara, apens lemos o mesmo texto e interpretamos de maneira diferente. Os arts. 56 e 57 da IN 1585/2015 regulamentam como funciona a tributação, mas não afstam explicitamente a faixa de isenção para pessoas físicas, porque isso é matéria de lei. IN não é lei, ela interpreta uma lei, se uma lei concede a isenção outra lei tem que tirá-la, uma IN não pode fazer isso. Por isso entendo que a faixa de isenção para vendas até R$35mil seja bastante plausível.

Como eu disse, só uma pessoa percebeu que opções podem ser comparadas a bens de pequeno valor e ser isentas de IR ? Há séculos que opções são tributadas. Não sei qual, mas esteja certo que existe uma norma que o obriga a pagar IR sobre o lucro com opções.

Calma ae. Opções tem que pagar imposto, beleza! Mas qual exemplo alguém pode me dar que essa isenção nos "35 mil" se enquadraria? Não consegui entender, desculpe.

Salvo engano, alguns exemplos:

- alienação do criptomoedas;
- alineação de ações no exterior.

Revender um carro no lucro.

Obrigado por alguns exemplos pessoal! [cool]

@Henrique59 @Buy_and_hold64 lucro na venda de carro abaixo dos 35 mil é isento mesmo?

@fernando_bel

Sim, é isenta.

Para PF e é no somatório, se vender um carro de 20k e um sofá de 2 mil, e 15k de bitcoins dá mais que 35 mil.

Para PJ não.

@Krycek

"Alguém sabe o fundamento que afasta a isenção de bens de pequeno valor até R$35mil no caso das opções? Teria chance dessa isenção se aplicar?"

Eu nunca encontrei nenhum. Infelizmente a RFB não segue as leis e tem várias INs caindo legalmente.

Para não se incomodar, pague e depois veja o que faz. Não vale a pena se arriscar.

Existe a lei, existem as INs e existe a interpretação da receita federal.

A melhor coisa que seu contador pode ter não é saber as leis de cor e muito menos as INs, e sim ter contato pessoal com o delegado local da RFB e com auditores. Na prática o que vale para se livrar de incomodação é como os auditores estão interpretando hoje as leis + INs. Se você quiser sair disso é só por via judicial, pois eles vão tributar, te multar, etc.

@Henrique59

O somatório não é de todos os bens, mas da mesma classe de bens.

Se você vender 5 sofás de R$10k cada vai pagar.

Se vender 1 sofá de R$10k, 1 carro de R$15k e R$20k em bitcoin não paga.

@Buy_and_hold64

Nenhuma IN pode se sobrepor à lei.

A lei diz que vendas até R$35 mil são isentas.

Precisaria de uma lei explicitamente dizendo que tem que pagar imposto sobre aquilo para se sobrepor (pelo princípio de algo específico se sobrepoem a algo geral).

Eu vejo esse caso como o mesmo da isenção de importação: a lei fala $100, a receita inventou normas de $50 mais outras condições e está perdendo todas na justiça.

O ideal era alguém pagar e entrar contra só para ver. Acho que na primeira instância disso nem precisa de advogado.

@Buy_and_hold64 @evs
Bom dia. Gostaria de confirmar a informação inicial do tópico. Fui exercido numa venda coberta e a soma do valor de exercício mais o prêmio recebido é menor que meu preço médio de aquisição (ou seja, tive prejuízo). Entendi que não devo pagar nada de IR, mas poderia lançar esse prejuízo no banco de VE do site para compensar no mês seguinte (é novembro para dezembro, não envolve o fim de ano)?

nao tem como ser exercido no prejuizo numa venda coberta

coloca ai a operação pq nao da para entender como vc foi exercido no prejuizo

so se foi feito com açoes q vc tinha ha muito tempo

explica melhor

Esse limite de 35 k para pessoa física de vendas como carro etc é mensal ?

@luqteixeira

Entendo que é mensal, conforme a IN 1500/2014 da RFB:

"Dos Rendimentos Obtidos na Alienação de Bens e Direitos
Art. 10. São isentos ou não se sujeitam ao imposto sobre a renda, os seguintes rendimentos obtidos na alienação de bens e direitos:
I - ganho de capital auferido na alienação de bens e direitos de pequeno valor, observado o disposto no § 1º, cujo preço unitário de alienação, no MÊS (grifo meu) em que esta se realizar, seja igual ou inferior a:
a) R$ 20.000,00 (vinte mil reais), no caso de alienação de ações negociadas no mercado de balcão; e
b) R$ 35.000,00 (trinta e cinco mil reais), nos demais casos;"

http://normas.receita.fazenda.gov.br/sijut2consulta/link.action?idAto=57670

@rbtpinheiro

Peço a gentileza de por um exemplo para o pessoal te ajudar.

@bastter @Sazón @Buy_and_hold64
Eu já possui as ações em carteira. A situação é igual ao do @Thiago_Teixeira lá no post do dia 26/02/2017:
- Recebi R$63,79 de prêmio líquido na venda de 300 opções (call).
- Fui exercido e recebi R$6929,16 líquido com a venda das 300 ações.
- Meu preço médio era R$23,81, totalizando R$7143 por 300 ações.
- Resultando num prejuízo de (63,79 + 6929,16)- 7143= R$-150,05.
Esse prejuízo ocorreu em novembro. É viável lançá-lo no BS e compensá-lo com algum ganho em dezembro? E após dezembro?
Nunca havia sido exercido na call antes.

vc pode compensar lucros futuros
para passar para o ano q vem tem de declarar o prejuizo no IR

para q deixou exercer?

era VC ou OT?

Era Venda Coberta. Deixei por descuido, mas valeu o aprendizado.
Obrigado @Bastter

@rbtpinheiro

Sim, você pode usar este prejuízo de novembro para reduzir a base de cálculo do IR de um lucro agora em dezembro ou no futuro.

Se em dezembro você tiver um lucro exato de R$ 150,05 seu IR será zero. Se for maior pagará IR sobre a diferença. Se for menor, não paga IR e ainda carrega saldo de prejuízo para o futuro.

Para isso, todas as suas operações, com seus resultados e eventuais impostos pagos deverão ser informados na declaração de IR ano que vem.

Entendi. Obrigado @Buy_and_hold64

@rbtpinheiro

"Esse prejuízo ocorreu em novembro. É viável lançá-lo no BS e compensá-lo com algum ganho em dezembro? E após dezembro?"

R:

- Se for no ícone "Movimentações" para cadastrar a venda de ações(sim, ocorreu a venda nesse caso), é interessante lançar para ter controle;
- se for no "Banco de VE", aí não acho interessante, pois ela serve para outra finalidade.

Entendi sua colocação de não misturar as coisas @Sazón, mas acho a ferramenta do banco de VE muito útil para me lembrar da compensação posterior. Vou analisar com calma depois. Obrigado.

Buy_and_hold64, tudo bem? Vi as suas respostas nos fóruns, parabéns pela dedicação e conhecimento. Eu tenho duas dúvidas quanto à apuração do IR no mercado de opções. Caso possa saná-las, seria de grande ajuda:


1. Lancei no dia 23/11/2017 200 opções PETRL85 (venc. 18/12/2017). Recomprei no dia 15/12/2017 esta mesma quantidade da PETRL85 sem ter sido exercido, zerando assim a minha posição.

Dúvida: Para o cálculo da apuração do IR, eu devo considerar essas duas operações como pertencentes a um mesmo mês, uma vez que trata-se da mesma série? Ou devo considerar uma referente a Novembro e outra a Dezembro?



2. No mesmo dia (15/12/2017) que eu recomprei as 200 PETRL85 como descrito acima, eu lancei 1000 PETRA85 (venc. 15/01/2018).

Dúvidas:

* Para a apuração do IR, caso a PETRA85 não a seja exercida até o vencimento, qual será o mês que devo considerar este ganho? Dezembro/17 (mês que lancei) ou Janeiro/18 (mês de vencimento)?

*Acredito que por ser outra série, mesmo sendo operações realizadas no mesmo dia, os ganhos/prejuízos auferidos com a PETRA85 não devem ser calculados juntos (mesmo mês) com a PETRL85, estou correto?

Obrigado.

@vborba82

Sobre a questão 1, independente do mês em que fez o lançamento, você deve lançar o lucro/prejuízo no mês em que fechou a operação, ou seja, de acordo com seu exemplo tem que ser em dezembro.

E em relação a questão 2, independente do mês em que fez o lançamento, o ganho também deve ser considerado no mês em que a opção encerra/expira, caso venha realmente a expirar. E de acordo com seu exemplo, o lucro do prêmio deverá ser lançado em janeiro de 2018.

@vborba82

Sobre a dúvida 1 o Gordão respondeu corretamente. A referênca é sempre quando a operação se encerra.

Sobre a pergunta 2, você recebeu a notificação do post que criei chamado Negócios na virada do ano ? Dê uma lida nele, está um pouco abaixo deste. Lá eu digo para não negociar nos últimos dias do ano, nem deixar opções para vencer em 2018. É para zerar tudo. E você lançou Opções para vencer em 2018.

Os ganhos das opções são computados sempre no mês de encerramento da operação. O Gordão respondeu corretamente.

"2. No mesmo dia (15/12/2017) que eu recomprei as 200 PETRL85 como descrito acima, eu lancei 1000 PETRA85 (venc. 15/01/2018)."

R: reforço aqui para fazer apurar os custos de forma adequada nas duas operações, pois devem ter gerado na mesna nota.
E, se for bem iniciante, melhor evitar fazer mais de uma corretagem na mesma nota para facilitar a apuração dos custos e melhor acompanhamento.

@Gordão, @Buy_and_hold64, @Sazón,

Muito obrigado pela pronta resposta. :)

Excelente esse site e fórum.

@Sazón,

Você está certo, veio apenas uma nota de corretagem considerando as duas operações (recompra PETRL85 e lançamento PETRA85), que me gerou dúvida.

Calculei da seguinte forma:

Recompra de 200 PETRL85 a R$0,01 = -2,00

Lançamento 1000 PETRA85 a R$0,35 = 350,00

Valor líquido das operações:

PETRL85 = -2,00
PETRA85 = 350,00

Para Taxa de Liquidação (-0,09), Taxa de Registro (-0,24) e Emolumentos (-0,13) calculei de forma proporcional à quantidade de opções de cada:

PETRL85 = Proporcional (200/1200 x custo)
PETRA85 = Proporcional (1000/1200 x custo)

Para Corretagem e Despesas (Corretagem, ISS, IRRF e Outras Bovespa) dividi 50% / 50%, uma vez que a minha corretora cobra valor fixo e fazendo a divisão assim, deu igual as notas anteriores que fiz ordens individualmente.

Fiz certo ou fugi muito da realidade?? :)

Muito obrigado a todos mais uma vez.

Abraços.

Essa parte pouco sei, por envolver compra e venda de opções na mesma nota.
Vamos esperar alguém te ajudar.

Pode ser que tenha no Roteiro do IR também:


Bastter.com - Grupos - Forum Imposto de Renda - Roteiro do iniciante no imposto de renda

@vborba82

Você não deve ratear usando as quantidades adquiridas e sim calcular o percentual sobre o valor pago. Pela quantidade de opções, as 200 representam 16,66% e 1.000 representam 83,34%. Pelo custo da operação R$ 2,00 representam 0,57% do total de R$ 352,00 e R$ 350 representam 99,43% do total. Você deve ratear os custos proporcionais aos percentuais dos valores pagos.

E se a corretagem foi um valor fixo por duas operações, você deveria ter somado este valor aos custos e rateado na mesma proporção. Você só separa a corretagem quando a corretora cobra valor fixo por cada ordem. No seu exemplo seria se, além dos outros custos, a corretagem fosse de R$ 10 sendo R$ 5 por cada operação.

@Buy_and_hold64,

Entendido. Achei depois um post seu que explica isso também.

Obrigado mais uma vez pelo apoio.

Pessoal, ainda sobre o limite de isenção de 20k, gostaria da ajuda de vocês para um dúvida:

Exemplo: Faço um venda única no mês de 15k em ações da carteira no mercado a vista com lucro. Estou Isento, aqui não há dúvida.

Porém, nesse mesmo mês ocorre o exercício de uma opção no valor de 30k que tinha como objetivo ser exercida. A dúvida está nesse ponto:

1. Devo entender que o exercício da opção também é uma venda e somar os 30k + 15k? Nesse caso sairia da faixa de isenção mensal.

2. Ou não considero o exercício da opção como uma venda e mantenho apenas os 15k da venda de ações da carteira + eventual lucro da opção? Nesse caso estaria na faixa de isenção.

3. Caso não seja exercido e venda as ações no mercado a vista logo após o vencimento da opção, por 30k por exemplo, nesse caso entendo que terei que somar no mês os 15k + 30k + eventual lucro ou prejuízo da opção que venceu. Está correto?

Agradeço a todos pela ajuda.

exercicio de opção nao tem isençao de 20K
paga sempre

uma coisa q resolve isso eh parar de operar opçao
alem de dar prejuizo no LP da rolo no IR

@AlexB1000

"Exemplo: Faço um venda única no mês de 15k em ações da carteira no mercado a vista com lucro. Estou Isento, aqui não há dúvida."

R: Isso mesmo.

"Porém, nesse mesmo mês ocorre o exercício de uma opção no valor de 30k que tinha como objetivo ser exercida. A dúvida está nesse ponto:

1. Devo entender que o exercício da opção também é uma venda e somar os 30k + 15k? Nesse caso sairia da faixa de isenção mensal."

R: Primeiramente, não há isenção de imposto para Exercício de Opções. Não entendi essa soma que quis dizer.

A apuração do lucro / prejuízo para vendas de ações há explicação detalhada no Roteiro do IR.

No entanto, especificamente para Exercício de Opções (Call):

a) O preço da ação que está sendo vendida: Strike + Prêmio
b) O custo total é: somar os custos do lançamento da Call e custos do exercício
c) a apuração se houve Lucro / Prejuízo seguir os mesmos moldes que consta no Roteiro do IR.



"2. Ou não considero o exercício da opção como uma venda e mantenho apenas os 15k da venda de ações da carteira + eventual lucro da opção? Nesse caso estaria na faixa de isenção."

R: Ver a resposta acima e abaixo.

3. Caso não seja exercido e venda as ações no mercado a vista logo após o vencimento da opção, por 30k por exemplo, nesse caso entendo que terei que somar no mês os 15k + 30k + eventual lucro ou prejuízo da opção que venceu. Está correto?

R: Não entendi essa parte de somar.

Esse caso específico não haverá isenção de imposto, pois as suas vendas ultrapassará 20 mil reais em volume durante o mês.

Por exemplo:

Vendas:

Dia 02/09/xx - apurar Lucro / Prejuízo
Dia 10/09/xx - apurar Lucro / Prejuízo
Dia 12/09/xx - apurar Lucro / Prejuízo

Fechou o mês 09/xx: apura o mês, e se deu lucro, gerar e pagar DARF. Se for prejuízo, pode ir "carregando" para um posterior abatimento. Lembrando-se de lucros de vendas abaixo de 20 mil (que são isentos de IR) não podem ser abatidos com os prejuízos.

E relembrando: não tem isenção com exercício de opções e somente terá o benefício se for vender ações abaixo de 20 mil durante o mês.



Espero que tenha esclarecido.

Na aba do Imposto de Renda no BS há um aba Compensação e poderá lança-los por lá.

Percebi que você é novo no fórum.

Então, vou recomendar ler o Roteiro do IR:

Bastter.com - Roteiro do imposto de renda

Oi Sazon e Bastter, obrigado pelo retorno.
A parte de tributaçao em açoes e opções, não tenho dúvida, está tudo bem claro.
Vou tentar simplificar a dúvida de uma forma mais direta pra tentar esclarecer os pontos que você cita que não entendeu:

- Tenho minha carteira de ações longo prazo.
- Mensalmente faço operações de TAXA em opções com o objetivo de ser exercido. Valor 100k.
- Chega no vencimento da opção e eu de fato fui exercido. Tendo lucro ou prejuízo, não tenho dúvidas com relação a tributação/compensação.
- Porém nesse mesmo mês, caso eu decida vender, por exemplo, 20k da minha carteira de ações, a dúvida é:

1 - Vou poder considerar que estou dentro da faixa de isenção por vender apenas 20k da minha carteira de ações?

2 - Ou por ter ocorrido nesse mesmo mês o exercício da opção de 100k, ele também será considerado como uma "venda" no mês? Onde nesse caso o total seria de 120k de venda (100k do exercicio + 20k de venda da carteira). O que deixaria as vendas fora da faixa de isenção.

3 - Ou seja, o ponto principal da dúvida é: Se eu vender 20k da minha carteira em um mês que também ocorreu um exercício de opção de 100k, a venda desses 20k da carteira poderá ser considerado dentro da faixa de isenção?

Super obrigado pela atenção.

exercicio de opçoes eh separado
nao tem nada a ver com a isençao de 20K
pelo q eu sei

Boa tarde ! Minha dúvida é na isenção do pagamento de imposto até o limite 20k/mês.

Se eu vender 19k no mês em ações, mas também tiver um lucro de 3k em operação de venda coberta de puts, terei que pagar imposto sobre o valor das ações também ou somente sobre o lucro nas opções?

@Buy_and_hold64Boa tarde ! Minha dúvida é na isenção do pagamento de imposto até o limite 20k/mês.

Se eu vender 19k no mês em ações, mas também tiver um lucro de 3k em operação de venda coberta de puts, terei que pagar imposto sobre o valor das ações também ou somente sobre o lucro nas opções?

@raymar.227018   são operações distintas.

O lucro com ações está isento de IR mas o lucro com opções não.

A venda de ações para exercício de opções não entra no cálculo dos R$ 20 mil mensais.

@raymar.227018 operando opçoes vc vai levar so ferro entao tanto faz
esquece opçoes cara enquanto ainda da tempo

O que são opções? 

@caro_Watson esquece
melhor nao saber