Minha dúvida é sobre uma troca de veículos "em curso" em 31/12/2015. Ela começou em 2015 e terminou em 2016.
Em 28/12/2015, emiti cheque pagando mais da metade (quase 70%) de veículo 0km de concessionária, cheque sacado em 29/12/2015. Na negociação, entrou um carro usado meu como parte do pagamento. A concessionária só faturou o negócio em janeiro de 2016, o documento de transferência do meu veículo usado teve data de 2016, e a troca efetiva de veículos só ocorreu em 2016. Além do cheque já citado de 2015, estou pagando o restante a quitar no cartão de crédito, ao longo de 2016 (não é financiamento, simplesmente o restante foi dividido em parcelas iguais no cartão).
Acredito que o carro novo não seja bem/direito meu em 31/12/2015, e acredito que o carro usado ainda seja bem/direito meu em 31/12/2015. Então, estou chutando que a transação não entra nesta declaração, mas sim na declaração do ano que vem. Está correto esse raciocínio?
Estou um pouco apreensivo, porque esse cheque sacado em 29/12/2015 gerou uma diminuição razoável dos meus "Bens e Direitos" em 31/12/2015, mas vai reaparecer "embutido" no valor do veículo declarado em 31/12/2016 (na declaração do ano que vem, suponho), gerando um aumento de bens e direitos em 2016 que provavelmente superará meus ganhos totais de 2016 (afinal, o carro foi pago em parte com recursos que consegui juntar em 2015).
Outra dúvida, quando efetivamente eu listar o veículo novo na Declaração (não sei se este ano ou no próximo), essa aquisição terá sido a prazo? Como disse, paguei quase 70% do veículo em 2015 em cheque, e uns R$10.000,00 remanescentes ficaram em prestações no cartão de crédito ao longo de 2016 (não foi financiamento, foi divisão em parcelas do restante a quitar no cartão).