A geradora de energia AES Tietê planeja avançar na distribuição de energia solar. O foco da companhia é em áreas que tenham muita irradiação de sol e tarifas elevadas de energia.
"Um grande cliente não quer colocar todas as fichas em uma forma só de energia", diz Ítalo Freitas, que assumiu a presidência da empresa em abril deste ano.
A companhia pode montar um pacote para o cliente, por exemplo, com 50% no mercado livre, 30% de cogeração, usando ar condicionado ou vapor, e 20% com solar, explica Freitas.
"Quando se pensa em energia elétrica tradicional, só se pensa em preço. Essa solução [que reúne diferentes fontes] dá preço e qualidade porque ao diversificar, ganha-se disponibilidade. E isso com uma empresa com musculatura como a AES." A companhia não divulga o valor dos investimentos feitos.
Dois projetos estão sendo implementados e outros quatro com empresas grandes deverão ser fechados em breve, segundo Freitas.
"A expectativa é ter em 2020 entre 60 e 100 MGW, que é um crescimento bom, considerando a atual fase, com sobra de energia. À medida que o preço das placas recue, elas se popularizarão mais", acrescenta.
"Até o final deste ano, deveremos atingir em torno de 12 e 15 MGW."