Patrimônio líquido, remuneração acionistas e índice P/L
comentada em 22/08/2016 15:37

2) Nenhum .... o preço da ação não entra no balanço. a Nao ser em caso de novas ofertas primárias que são bem raras. Nem sei como que a emissão de novas ações vai entrar .... talvez no fluxo de caixa outra hipotese pouco usual eh vender as ações q estao em tesouraria, mas tudo isso eh raro de acontecer e tem q ser divulgado em fato relevante ... acontece poucas vezes na vida de uma empresa mas as açoes negociadas no dia a dia na bolsa nao afeta em nada o balanço da empresa

1) vai entrar em capital social da empresa. se for novo aporte dos socios vai aumentar o PL .... se for incorporação de reservas nao vai mudar nada no PL

3) a TJLP eh para definir o máximo de JCP que a empresa pode distribuir ... os proventos totais costuma estar especificado no estatuto ... e é aprovado em assembleias proventos totais = JCP + dividendos a lei determina o máximo de JCP permitido, a empresa pode distribuir entre zero e o valor máximo permitido ... cada uma decide o que é melhor para ela fazer a empresa nao eh obrigada a pagar JCP, ela so nao pode pagar mais q o máximo pois o JCP diminui o lucro dela e por consequência o IR que ela vai pagar, salvo melhor juízo

1) certo. 2) o impacto varia, de "grande" até "nenhum". Depende de como o mercado enxerga o aumento. Mas a consequência do aumento (se a empresa estava sem grana e faz um aumento de capital, o dinheiro é para dar um alivio de caixa nela - o aumento não muda, por si*, a cotação de mercado, mas o aumento dos índices trazem atratividade para ela e isso TEORICAMENTE faz aumentar a cotação da ação) *precisa ver também por qual valor foi feita a subscrição de ações - que normalmente é pelo valor patrimonial (com ou sem ágio) e este raramente é o valor de mercado. 3) A lei tem um limite de valor a ser distribuído como TJLP pois esta distribuição é considerada como despesa na DRE da empresa (abate esta parte do IRPJ a pagar). Se eu não me engano o limite é a metade do Lucro Acumulado (são 2 restrições, não lembro a outra) 4) Não entendi onde você quer chegar. Talvez com um dado mais concreto possa ficar mais claro. Mas grosseiramente são 3 coisas que não tem nada a ver. Dinheiro em caixa, PL e distribuição de dividendos são assuntos distintos (claro que um influencia no outro, mas não vejo esta relação direta). Ah, existem várias formas da empresa "devolver" dinheiro para o acionista. Para ser via dividendos ela precisa ter lucro. Se tem caixa e não tem lucro (imagina a empresa que tinha 2 unidades de negócio e se desfez de uma) ela distribui o caixa fazendo uma redução de capital. Aí esta sua sugestão no item 4 fica mais difícil de analisar. Abraços

Obrigado @Komodo e @luqteixeira ! No #4 quero dizer que quando a empresa distribui dividendos (ex: por ter muito dinheiro em caixa, R$ 2 por ação, por exemplo), a ação ficará ex dividendos na data da distribuição, dessa forma no próximo dia o preço da ação ficaria 2 reais menor que o fechamento do dia anterior. Por exemplo, a ação hoje custa 10, se distribuir 2, no dia seguinte o preço da ação irá para 8. Consequentemente, na análise P/L, o P no dia seguinte seria recalculado na proporção (P-2)/L É esse o raciocínio?

Não muda nada. Antes dos proventos: Dinheiro = Seu bolso + Sua participação na empresa Depois dos proventos: Dinheiro = Seu bolso + Sua participação na empresa Só muda de mão, mas não muda nada na empresa. Saiu do caixa dela, cai proporcionalmente o dinheiro dela e aumenta proporcionalmente o seu, no total eh o mesmo.

no dia que ela fica ex o P/L vai cair na proporção do desconto como va falou. Mas nao vejo nenhuma aplicação prática disso

Legal amigos, obrigado!