Por mais que essa discussão já esteja desgastada, o @bastter talvez fique bravo com o tópico e eu leve uma voadora:
Nos Estados Unidos, ação preferencial é um direito patrimonial sob o ponto de vista legal e fiscal, porém lá o dividendo fixo é pago mesmo na ausência de lucros, e por isso, nas analyses financeiras, as ações preferenciais são somadas ao endividamento. Já para as preferenciais brasileiras, como regra, o dividendo é um percentual dos lucros (que devem existir para que haja distribuição), o que faz delas um instrumento patrimonial, embora sem direito de voto (ou com voto restrito)
Nos EUA, diferentemente do Brasil, as ações preferenciais são uma espécie de renda fixa.
Ações preferenciais seriam, na verdade, dívida? Pode-se dizer que, no caso de uma ação preferenciais norte-americana, de fato, ela é uma dívida disfarçada, um tipo de obrigação com jeito de capital próprio. Os acionistas preferenciais recebem apenas os dividendos declarados; e, se a empresa for liquidada, recebem um valor declarado. Nos EUA, com frequência, as ações preferenciais têm classificações de crédito como aquelas dos títulos de dívida.
Fonte: Administração Financeira - 10 ed.
Por Stephen A. Ross,Randolph W.
Concordo plenamente que é um absurdo uma venda casada (UNITS) de ações PN, pois por mais que os minoritários normalmente não exerçam efetivamente o direito de voto, demonstra desrespeito com eles. No entanto, não concordo que PN não seja sócio no Brasil. Nos EUA com certeza não é sócio, aqui é literalmente sócio, mas sem direito de voto ou com voto restrito. Ainda assim, do ponto de vista geral, Sócio é ON, considerando o sentido de que a boa governança entrega ao minoritário o mesmo que ao majoritário.