Estrutura de Capital
comentada em 20/01/2017 13:45

Bastter.com - Moderadores Bastter.com Bastter - Videos Dividas e Dividendos falo muito sobre isso neste video na parte de dividas da uma olhada la basicamente eh como eh formado o capital da empresa com capital proprio ou de terceiros

"Teoria de Modigliani e Miller (M&M) Por ser um tema muito estudado no mundo das finanças, algumas teorias rodeiam o assunto. Uma das principais foi proposta por Modigliani e Miller (1958). Os autores afirmam que a estrutura de capital não afeta o valor da empresa. Essa suposição é fruto de uma análise em um mercado perfeito: sem impostos e nem custos de transação; e com ampla e perfeita divulgação de todas as informações que possam afetar o valor das empresas. A teoria de Modigliani e Miller afirma que toda e qualquer alteração na política de investimentos por parte da empresa, que resulte em algum benefício vindo de um maior ou menor endividamento – alterações na estrutura de capital –, seria imediatamente conhecida pelos acionistas, alterando suas expectativas de retorno. Esse movimento deixaria o custo de capital da empresa no mesmo patamar. Com o custo de capital da empresa no mesmo nível, nenhum novo projeto de investimento passaria a ser aprovado apenas por alterações na estrutura de capital. Em outras palavras, a estrutura de capital não afeta o valor de uma empresa, para Modigliani e Miller. Contudo, na prática (ou pelo menos para o mercado brasileiro) é diferente. O endividamento pode sim ser vantajoso. Se a empresa aumenta o percentual de capital de terceiros em sua estrutura de capital, ela pode reduzir o imposto de renda a pagar e também reduzir o custo de capital, uma vez que o capital próprio (retorno exigido pelos acionistas) costuma ser mais caro que o capital de terceiros (financiamentos e dívidas de longo prazo)." WR/Prates

basicamente quanto mais capital de terceiros, maior o beneficio fiscal mas tb maior o risco de insolvencia entao a administração tem de achar o ponto otimo para cada empresa nos quadros o marcador EF da parte de caixa e dividas demonstra exatamente isso quanto da estrutura de capital q vem de terceiros quando começa a passar muito de 50% aliado a outros dados começa a entrar na area de risco

Muito bom o vídeo. Valeu!

Este assunto nem é coisa de iniciantes! hehe... É para quem já tem alguma experiência na análise de balanços. Na verdade o correto seria o governo permitir o pagamento de JSCP até o limite da SELIC + prêmio de risco, e não TJLP como é hoje. E o JSCP ser livre de impostos. Assim eliminava o "bônus tributário" do dinheiro de terceiros, e inclusive as taxas de juro tenderiam a diminuir (menor demanda de dinheiro de terceiros), fazendo com que só as empresas que realmente NÃO TEM o dinheiro usassem dívida. A sociedade como um todo ficaria mais eficiente, pois quem tem equity poderia usar 100% equity sem perder nada. E uma empresa que precisa de um impulso a mais conseguiria recursos de terceiros com maior facilidade e menores juros.

@Lucian86 Lembra da rubrica Resultado Financeiro dos DREs(Receitas Financeiras-Despesas Financeiras)? Ele vem logo abaixo do Resultado Operacional, certo? Pois bem... Os Juros de uma dívida é subtraído do Lucro Operacional. A Base do cálculo do imposto de renda é: (Resultado Operacional - Resultado Financeiro) Vamos pegar um exemplo para você compreender melhor: Alíquota de IR de 34% e Taxa de Juros de 10%. Esta empresa vai pagar efetivamente apenas 6,66% de Juros e não 10%. Basicamente, o lucro de uma empresa endividada fica menor se comparado a uma empresa sem endividamento. Esse lucro menor é o chamado "benefício fiscal". É isso que te expliquei no exemplo. Obviamente nem tudo são mil maravilhas. Você aumenta o risco de falência da empresa, impõem cláusulas de "convenants" (imposições de endividamento máximo dos credores), as próximas dívidas a serem contraídas, via de regra, serão mais caras... Enfim, o "risco" aumenta. Aos iniciantes, é sempre bom explicar a dívida como algo "negativo". Depois de formulado o conceito de dívida, aí sim podemos abordar de um modo mais aprofundado, como estamos fazendo agora. Espero ter lhe ajudado.

Muito boa sua explicação @thomas.pascoal. Obrigado!

@Lucian86 Lucian, A estrutura de capital é a proporção com que a empresa se financia através de capital próprio (PL) e capital de terceiros (Passivo). Então se a empresa tem um passivo total de 100, um passivo de 60 e um PL de 40, dizemos que a estrutura de capital dela é de 60% de capital de terceiros e 40% de capital próprio. @Bastter Qual a fonte dessa citação do Modigliani e Miller? Os caras corrigiram essas proposições de 58, em 63. Eles mesmos voltam atrás e falam que a estrutura de capital teoricamente impacta o valor da empresa por conta do benefício fiscal da dívida. Em 58 eles defendem que apenas as decisões de investimentos deveriam impactar o valor da firma. Investimento = Ativo Financiamento = Passivo No artigo deles. Só deixando claro o entendimento dos autores sobre o assunto, que não se encerra em 58. Se estiver em algum lugar do site falando apenas de 58, sugiro atualizar pro que falam em 63. E se alguém quiser aprofundar no assunto, o que o Bastter chama de "ponto ótimo" sobre a estrutura de capital é chamado de "teoria do trade-off". Existem diversas abordagens sobre a estrutura de capital, essa é apenas uma delas.

@thomas.pascoal As covenants não se resumem apenas à imposições acerca do endividamento, tem cláusula por exemplo atrelada a margem líquida ou ao ROE da empresa.

ta entre aspas e com o autor do comentario no final e sim, esta dizendo no final q isso foi modificado e q no Brasil eh diferente por causa do benificio fiscal das dividas tenho um video sobre isso na area de moderadores chamado Dividas e dividendos