• Psicologia comportamental mostra que somos condicionados a repetir comportamento que teve recompensa positiva; e evitar comportamento que teve punição.
• Então, na bolsa e nos investimentos em geral, a tendência do ser humano é comprar mais daquilo que ele comprou e “subiu” (reforço positivo); e vender ou não comprar o que ele comprou e “caiu” (reforço negativo).
• É por isso que todo ser humano, quando vai investir seu dinheiro, pergunta: “O que tá bom para comprar?” “Em que tá bom para investir?”.
• O que ele quer dizer é: “O que tem dado recompensa positiva?”. Junto desta pergunta ele está perguntando também: “O que é que mais subiu recentemente?”. Como consequência, ele acaba perguntando também: “O que é que está mais caro atualmente?”.
• Assim, pela natureza do ser humano, ele procura o que “está bom para investir” e geralmente compra “o que está mais caro”.
• Entretanto, a razão nos mostra que comprar o que “está mais caro” é um péssimo método para selecionar onde colocar seu aporte para o longo prazo.
• E agora? A solução é comprar o que “está ruim?”. Não propriamente.
• A solução é mudar a pergunta.
• Mudar o Verbo de “estar” para “ser”.
• Não perguntar o que “ESTÁ” bom para investir; mas o que “É” bom para investir.
• Quando mudamos o verbo estamos mudando o foco do PREÇO do ativo para o VALOR do ativo.
• Mas, e na prática, como muda esse verbo? Abandonar o verbo estar que dizer: abandonar o acompanhamento de preço e de rentabilidade;
• Atenção: se você tentar não se guiar por preço e rentabilidade, mas mesmo assim “dar uma olhadinha”, você pode até conseguir, mas saiba que vai estar lutando contra a natureza do ser humano e seus “instintos mais profundos”, os quais são ainda reforçados todo dia pela TV, internet, jornal, analistas, experts, amigos, cunhado, etc.