Questao Matematica
comentada em 19/12/2016 07:51

este cara explica mas ainda assim me da tique tique nervoso

Não entendi xongas..kk

Não me convenceu.

Os 67% está claro Mas fiquei na dúvida da troca Depois de aberta a porta 3, a chance passa pra 67% independente da troca, não?

eu fico nervoso com esta questao

Faça isso 3 vezes.... Em duas vc ganha e em uma vc perde.

Simples

Vcs complicam TD.... Tá doido.

isso, o q trocar de porta?

cara acho q agora entendi mas entendo a explicação matematica so nao acho q tem logica

Melhor explicação "Faça isso 3 vezes.... Em duas vc ganha e em uma vc perde." Parabéns, esclarece muito bem

Pelo que entendi. Se você imaginar o problema 3 vezes com o carro uma vez em cada porta e o apresentador abrindo sempre a porta com a cabra, você ganha 2x trocando e perde 1x

Pensa que, pra vc ganhar trocando, tem que ter escolhido uma porta ERRADA no começo

A probabilidade aumenta para se trocar 67% sim. É contra intuitivo mas é verdade. Imagine que vc tem 100 portas em vez de 3. O apresentador abriu 98 portas e deixou somente a que vc escolheu e uma outra. Se vc mudar de porta, vai ter 99% de chance de acertar, pois foi como tivesse escolhido a porta que ficou fechada e todas as 98 portas abertas Se vc não mudar de porta, só vai acertar se pegou a porta correta no começo, com 1 chance em 100 de acontecer. Esse video explica bem dando este exemplo:

@willscs sacou a "malandragem"

O vídeo acima esclarece. Ponto.

muito legal a explicação matematicamente nao tenho duvida, obrigado mas eh muito doido isso

Mas tem um ponto interessante que é: o apresentador SEMPRE ABRE uma porta vazia. É neste ponto que ele dá informação pra vc, e vc pode usar a informação a seu favor. (lembra do teorema fundamental do poker?) :-) Se o apresentador abrisse uma porta AO ACASO, suas chances não aumentariam.

Entendi nada ainda

sim, claro, entendi bem este ponto ate testei com copos deu tudo certo matematicamente falando

Caralho que doidera.Jurava que era 50%

Demais!

Continuo sem entender pq eu ganho algo com a porta aberta.. seria 67% se eu ganhasse com a porta 2 e 3, mas não ganho nada com a porta 3!

É o mesmo princípio ao sair de uma empresa que ficou ruim e realocar o dinheiro em uma empresa boa, em vez de ficar esperando "empatar". As chances ficam a seu favor com o capital realocado em uma empresa boa, remunerando melhor o seu dinheiro e acelerando o seu "empate". Viajei um pouco, rs... Mas também trata-se de probabilidades.

kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkj "testei com copos"

@Carecoid pense da seguinte forma: 1. no início, quando você escolhe uma das 3 portas, a chance de vc ter escolhido certo é 33,3%, e de ter escolhido errado é de 66,7% 2. se vc nunca trocar de porta, sua chance de ganhar no final não pode mudar, certo? É a mesma do início, ou seja, 33% 3. se vc decidir trocar DEPOIS do cara abrir a porta, vc vai ganhar se, lá no início, vc tiver escolhido ERRADO!! E a chance disso ter acontecido é de 66,7%. 4. mas se vc quisesse trocar ANTES do cara abrir a porta, para ganhar com a troca você teria que: a. ter começado escolhendo uma porta errada ( = 66,7%) b. acertar qual das outras duas portas tem o prêmio (1 em 2 = 50%). Ou seja, 66,7% * 50% = 33,3%. Perceba que você só ganha o "bonus de probabilidade" depois que ele abre uma porta vazia.

Tenho este problema das portas no simulador "excel" - Monty Hall quem quiser brincar,basta apertar o F9. Não se esqueça de instalar os suplementos de analise do Excel. Desculpa não estou conseguindo colocar o endereço correto,estou tentando.Foi editado,vou tentar mais.

@thiago Tem algum lugar aqui no site eu possa colocar o simulador das portas?

Na minha cabeça a cada evento tem-se uma nova probabilidade

Não entendo como uma porta aberta eh um evento favorável a mim? Eu nem posso escolher ela! Comi ela eh na verdade um evento?

Mudaria a probabilidade se fosse vc que escolhesse qual abrir (aleatória). A escolha do apresentador não é aleatória.

nao tem aquela falacia do jogador q eventos passados nao mudam a probabilidade de eventos futuros mas acho q nao tem nada a ver com isso a falacia do jogador eh assim se da coroa 10 vezes numa moeda honesta a chance de dar coroa no proximo lançamento se mantem 50% mas acho q nao tem nada a ver com isso

Simulador para o problema da Porta. O Excel sorteia a porta com o prêmio (porta correta), sorteia a porta originalmente escolhida e sorteia, entre as incorretas, qual será revelada. Para isso os suplementos de ferramentas de análise precisa estar instalado (senão não funciona a função randbetween()) São simulados 1000 cenários diferentes e os resultados são apresentados abaixo. Para repetir mais 1000 testes é só apertar F9. https://www.bastter.com/Mercado/Arquivos/Grupos/Documento/c46c7d43-64ff-4ae4-889d-073d0f56582f.xls

Muito legal seu simulador, eu aumentei para 10000 simulações. a estatística não falha, não foge do 33 / 66 quase nunca. A estatística é implacável.

Tem um aplicativo pra celular que faz a simulação tambem

putz, esse problema é muito facil e tem tópico gigante aqui e planilha do excel agora eu entendo quando o @Bastter diz q vcs complicam tudo

@Bastter Eventos passados não alteram o futuro, isso está correto. Mas nesse caso não são eventos passados no mesmo sentido. Falácia do jogador seria "você pegou mil vezes o bode, qual a chance de sair um bode novamente". É a mesma de qualquer outra tentativa. No caso o apresentador abrindo uma porta não é um evento neutro. Se ele sabe quais tem o prêmio e abre uma que não tem. Ele aumentou a quantidade de informação que você tem sobre o conjunto de portas que você não escolheu. A forma mais fácil de entender mesmo é com 100 portas. E realmente é contra-intuitivo.

sim, ja entendi so nao me conformo :-)

1- escolha 1, revela 3, troca, Acerta 2- escolhe 2, revela 1, troca, Erra 4- escolhe 2, revela 3, troca, Erra 5- escolhe 3, revela 1, troca, Acerta Ou seja acerta 2x e erra 2x se trocar!

A chance de acerto trocando não é 66,7? é 50%

Outra forma de entender é imaginando que a escolha é só no final. Por exemplo, primeiro diz: "escolhe uma porta que você não quer" Você escolhe a 1. Ela tem 33,3% de chance. Você excluiu ela e sua base agora é 66,67%. Aí entre a 2 e a 3 é aberto a 3 e mostra que não tem o carro. Você só pode escolher a 2. Aí vem: "qual a probabilidade de você acertar?" Quando você tinha as duas tirando a excluída, era 50%*66,67%. Agora que só tem uma, é 100%*66,67%. :) O ato de excluir uma da "ação de revelar" muda tudo. Agora, se tu não "excluir uma" da ação de revelar a probabilidade vai pra 50%.

Nao eh nao cara so tem tres possibilidades estar no 1, 2 ou 3 esta no 1 = vc trocou perdeu esta no 2 = vc trocou ganhou esta no 3 = vc trocou ganhou se trocar = 67%

Vc estão todos errados isso é pegadinha. Vcs foram "ludibriados" com a falsa justificativa. A chance trocando ou não trocando, no final, é sempre 50%

Não esqueçam que escolhendo inicialmente a porta 2 se vc trocar, vc erra em duas ocasiões se for revelada a porta 1 ou 2.

cara este teorema ja ta mais do q estabelecido por matematicos se chama Problema de Monty Hall ninguem ta iludido com nada basta vc colocar isso na Internet e ver que o resultado é 67% nao é algo discutivel pois já é algo estabelecido pela ciencia tem apenas q tentar entender

@Andersonsouzal Sua enumeração de todas possibilidades está incorreta pois não são todas que tem o mesmo peso. ENUMERAÇÃO INCORRETA (C carro, E escolhe, R revela): C1, E1, R2, TROCA = perde C1, E1, R3, TROCA = perde C1, E2, R3, TROCA = ganha C1, E3, R2, TROCA = ganha Essa é a enumeração de todas possibilidades lógicas válidas para uma posição específica de carro. Parece 50% mas não é. Pois elas NÃO PODEM ser somadas pois a chance de C=E é 33,33%. Rearranjando: SUA PRIMEIRA ESCOLHA ESTAVA CERTA (CENÁRIOS C=E - 33,3% das vezes) C1, E1, R2, TROCA = perde C1, E1, R3, TROCA = perde SUA ESCOLHA ESTAVA ERRADA (CENÁRIOS C diferente de E - 66,67% das vezes) C1, E2, R3, TROCA = ganha C1, E3, R2, TROCA = ganha Chance de acertar trocando = 0%*33,3% + 100%*66,67%. Para carros em outros lugares é tudo igual, mesmas proporções. É 66,67% de chance de acertar trocando.

Bastter, não está saindo no fórum (símbolo de diferente, maior e menor seguidos). Estranho. Enfim, o segundo cenário é C diferente de E.

isso ai so se vc colocar no suporte para o gustavo ver eu nao entendo nada dessa parte, foi mal

Acho que vou criar um problema desse para minha RE. Vai ficar show.

Bastter, desculpa a insistência. Mas pegando sua justificativa: não se leva em consideração a última situação descrita. O carro não está na três definitivamente, já foi revelado que não está.

cara vai no google coloca Problema de Monty Hall nao sou a pessoa indicada para discutir isso com vc mas como disse isso nao é uma brincadeira é um teorema matematico ja estabelecido

Para mim na primeira escolha ele tinha 33% de chance de acerto e 66% de erro. Depois que é aberta a porta 3 para mim a chance de acerto subiu para 50% e não 66%. Isso eu não entendo. E além do mais se fosse 66% de chance ainda não significa que ele vai acertar

obvio q 66% nao significa q ele vai acertar nao eh 100% eh 66% cara tem videos explicando ai em cima e o pessoal ja explicou de todas as formas uma coisas q vcs tem de se conformar é q a resposta é 67% e ai tentar entender nao adianta ficar questionando a resposta pq eh algo ja estabelecido matematicamente

Esse problema é mesmo um barato! Leiam "O Andar do Bêbado - Como o Acaso Determina Nossas Vidas", de Leonard Mlodinow. Tem uma explicação bem legal para esse e dezenas de outros problemas de probabilidade. É impressionante a quantidade de erros de probabilidade que as pessoas comentem, nos mais diversos campos, e isso pode levar a consequências desastrosas para muita gente! Vou separar alguns trechos bacanas sobre esse problema e colar aqui. Se se interessarem, coloco outros problemas.

Qndo a regra é revelar uma porta sem carro, é como se pudesse trocar em duas oportunidades, aí a chance de acerto é 2*33,33%. A recomeçando o cálculo a partir da segunda pergunta, pode perguntar a qualquer PhD em matemática que a resposta é 50%. O que estabelecido na matemática quanto a esse problema é a pergunta sendo feita no início, não no final. Tenho minhas convicções. Prometo não tocar mais nesse assunto. Espero ter podido contribuir para estimular o raciocínio de todos. Não ia dizer isso, pois pode parecer pretensiosismo. Mas com 15 anos fui segundo colocado na Olimpíada de Matemática Ibero-americana. Digo apenas para reforçar meu argumento. Sempre penso que posso estar errado. Por isso estou aberto a "ouvir" novas opiniões. Expresso minha impressão das coisas com a mesma dúvida com que as recebo. Não ficarei mais neste assunto. Já disse tudo.

Não falarei mais neste assunto*

o barato disso tudo é pra gente ver como a intuição nos engana ...rsrs mas agora , essa explicação não serve para o Teorema do Ferro Grosso, muito utilizado no mundo financeiro: pega-se uma moeda honesta ou desonesta, tanto faz, joga-se pra cima se der cara eu ganho, se der coroa vc perde - incrível mas é verdade ....rsrsrs

@andersonsouza eu nao tenho conhecimento matematico para discutir isso com vc ja foi muito dificil para mim entender os engenheiros ai ja colocaram diversas explicações como eu te disse esta é uma questao ja estabelecida e nao tem nada a ver com a falacia do jogador do cara e coroa esta eh outra questao totalmente diferente

ok mas como ganhar na loteria eh brabo hein

Continuação da explicação: "COMO DISSE ANTES, a compreensão do problema de Monty Hall não requer educação matemática. Porém, requer um pensamento lógico cuidadoso; portanto, se você estiver lendo este livro enquanto assiste a uma reprise de Os Simpsons, talvez queira postergar uma atividade ou a outra. A boa notícia é que vamos precisar de poucas páginas para resolvê-lo. No problema, estamos de frente para três portas: atrás de uma delas existe algo valioso, digamos um Maserati vermelho brilhante; atrás das outras duas, um item menos interessante, digamos, a obra completa de Shakespeare em sérvio. Escolhemos a porta de número 1. O espaço amostral, neste caso, é a lista dos três resultados possíveis: O Maserati está atrás da porta 1. O Maserati está atrás da porta 2. O Maserati está atrás da porta 3. Cada uma dessas possibilidades tem probabilidade de 1/3. Como estamos pressupondo que a maior parte das pessoas preferiria o Maserati, a primeira possibilidade é a vencedora, e nossa chance de ter feito a escolha certa é de 1/3. A seguir, segundo o problema, o apresentador, que sabe o que está atrás de cada porta, abre uma das que não escolhemos, revelando uma das obras completas de Shakespeare. Ao abrir essa porta, o apresentador usou seu conhecimento para evitar revelar o Maserati, portanto não se trata de um processo completamente aleatório. Temos dois casos a considerar. O primeiro é aquele em que nossa escolha inicial foi correta. Vamos chamar esse cenário de Chute Certo. O apresentador vai agora abrir aleatoriamente a porta 2 ou a porta 3, e, se decidirmos mudar nossa escolha, em vez de nos deliciarmos com arrancadas rápidas e sensuais, seremos os donos de Trólio e Créssida no dialeto torlak. No caso do Chute Certo, é melhor não mudarmos nossa escolha – mas a probabilidade de que caiamos no caso do Chute Certo é de apenas 1/3. O outro caso que devemos considerar é aquele em que nossa escolha inicial estava errada. Vamos chamar esse cenário de Chute Errado. A chance de que tenhamos errado nosso palpite é de 2/3, portanto o caso do Chute Errado é duas vezes mais provável que o do Chute Certo. Qual é a diferença entre o caso do Chute Errado e o do Chute Certo? No caso do Chute Errado, o Maserati está atrás de uma das portas que não escolhemos, e o Shakespeare em sérvio está atrás da outra porta não escolhida. Ao contrário do que ocorria no caso do Chute Certo, nesse caso o apresentador não abre aleatoriamente uma das portas não escolhidas. Como ele não quer revelar o Maserati, ele escolhe abrir justamente a porta que não tem o Maserati. Em outras palavras, no caso do Chute Errado o apresentador intervém no que, até agora, foi um processo aleatório. Assim, o processo não é mais aleatório: o apresentador usa seu conhecimento para influenciar o resultado, violando a aleatoriedade ao garantir que, se mudarmos nossa escolha, ganharemos o luxuoso carro vermelho. Em virtude dessa intervenção, se estivermos no caso do Chute Errado, ganharemos se mudarmos nossa escolha e perderemos se não a mudarmos. Resumindo: se estivermos no caso do Chute Certo (probabilidade de 1/3), ganharemos se mantivermos nossa escolha. Se estivermos no caso do Chute Errado (probabilidade de 2/3), devido à ação do apresentador, ganharemos se mudarmos nossa escolha. E assim, nossa decisão se resume a um palpite: em qual dos casos nos encontramos? Se pensarmos que alguma percepção paranormal ou o destino guiaram nossa escolha inicial, talvez não devamos mudar nossa escolha. Porém, a menos que tenhamos a capacidade de entortar colheres de prata com nossas ondas cerebrais, a chance de que estejamos no caso do Chute Errado é duas vezes maior que a do Chute Certo, portanto é mais sábio mudarmos a escolha. As estatísticas feitas a partir do programa de televisão demonstram esse fato: houve duas vezes mais vencedores entre as pessoas que, ao se verem na situação descrita pelo problema, mudaram sua escolha do que entre as que persistiram na escolha inicial. O problema de Monty Hall é difícil de entender porque, a menos que pensemos nele com muito cuidado, o papel do apresentador acaba não sendo notado. Mas o apresentador está interferindo no jogo. Essa interferência fica mais evidente se supusermos que, em vez de 3 portas, temos 100. Ainda escolhemos a porta 1, mas agora temos uma probabilidade de 1/100 de estar certos. Por outro lado, a chance de que o Maserati esteja atrás de uma das outras portas é de 99/100. Como antes, o apresentador abre as portas que não escolhemos, deixando apenas uma e se assegurando de não abrir a porta que esconde o Maserati. Quando ele termina, a chance de que o Maserati esteja atrás da porta que escolhemos inicialmente ainda é de 1/100, e a de que esteja atrás de uma das outras portas ainda é de 99/100. Mas agora, graças à intervenção do apresentador, resta apenas uma porta, que representa todas as outras 99, e assim, a probabilidade de que o Maserati esteja atrás dela é de 99/100! "

@Bastter, loteria é probabilidade. A questão não é "como ganhar", mas sim como "colocar as probabilidades a seu favor". É disso que trata o livro que mencionei. E sim, é possível colocar a probabilidade a seu favor até nos jogos de azar! Alguns gênios em probabilidade já ganharam verdadeiras fortunas em Las Vegas...

nao tem como desculpe jogo contra a banca é tudo ilusao todos tem EV negativo o filme q tem eh com Black jack e contagem de cartas antes de ter 6 baralhos ate esse q era o unico possivel hoje tb eh impossivel jogos como roleta impossivel

e nao me venha com martingale so funciona com dinheiro infinito e com o cassino liberando apostas ilimitadas o q ele nao libera e sem o 0 e o 00 e alguns ainda tem o 000 contra a banca todos os jogos tem EV negativo pura ilusao

e loteria eh o pior de todos pq o rake ou corretagem vai a uns 40% entao este eh dos com maior EV negativo

"jogos como roleta impossivel" @Bastter, dá uma olhada nesse outro trecho do livro: "Em suas pesquisas, os cientistas da Rand se depararam com um problema relacionado à roleta, que havia sido descoberto de maneira abstrata quase um século antes, por um inglês chamado Joseph Jagger.7 Jagger era engenheiro e mecânico numa fábrica de algodão em Yorkshire, e, assim, tinha uma certa intuição quanto à capacidade – e aos defeitos – das máquinas. Em um dia de 1873, ele desviou sua intuição e sua mente fértil do algodão e voltou-as para o dinheiro. Com que perfeição, perguntou-se, pode realmente funcionar uma roleta em Monte Carlo? A roleta – inventada, ao menos segundo a lenda, por Blaise Pascal ao brincar com a ideia de uma máquina de movimento perpétuo – é basicamente uma grande tigela com partições (chamadas calhas) com a forma de finas fatias de torta. Quando é girada, uma bolinha de gude inicialmente gira pela borda, mas acaba por cair em um dos compartimentos, numerados de 1 a 36, além do 0 (e do 00, em roletas americanas). O trabalho do apostador é simples: adivinhar em qual compartimento cairá a bolinha. A existência de roletas é uma demonstração bastante boa de que não existem médiuns legítimos, pois em Monte Carlo, se apostarmos US$1 em um compartimento e a bolinha cair ali, a casa nos pagará US$35 (além do US$1 que apostamos). Se os médiuns realmente existissem, nós os veríamos em lugares assim, rindo, dançando e descendo a rua com carrinhos de mão cheios de dinheiro, e não na internet, com nomes do tipo Zelda Que Tudo Sabe e Tudo Vê, oferecendo conselhos amorosos 24 horas por dia, competindo com os outros 1,2 milhões de médiuns da internet (segundo o Google). Para mim, o futuro, e cada vez mais o passado, parecem infelizmente obscurecidos por uma grande névoa. Mas sei de uma coisa: minha chance de perder na roleta europeia é de 36/37; minha chance de ganhar, de 1/37. Isso significa que, para cada US$1 que eu apostar, o cassino recebe (36/37 × $1) - (1/37 × $35). Isso é algo em torno de 1/37 de dólar, ou cerca de 2,7 centavos. Conforme o meu estado de espírito, esse pode ser o preço que pago pelo prazer de observar uma bolinha saltitando numa roleta grande e brilhante ou o preço que pago pela chance de tirar a sorte grande. Ao menos é assim que deveria funcionar. Mas será que funciona? Só se as roletas forem perfeitamente bem construídas, pensou Jagger, e ele já havia trabalhado com bastantes máquinas, portanto partilhava do ponto de vista de Moshe. Ele poderia apostar que as roletas não eram perfeitas. Assim, juntou suas economias, viajou a Monte Carlo e contratou seis assistentes, um para cada uma das seis roletas do cassino. Seus assistentes observaram as roletas todos os dias, anotando todos os números sorteados durante as 12 horas em que o cassino ficava aberto. Todas as noites, em seu quarto de hotel, Jagger analisava os números. Depois de seis dias, não detectou nenhum viés em cinco das roletas, mas na sexta havia seis números que surgiam com frequências evidentemente maiores que os demais. Assim, no sétimo dia, ele se dirigiu ao cassino e começou a apostar pesado nos nove números mais frequentes: 7, 8, 9, 17, 18, 19, 22, 28 e 29. Quando o cassino fechou naquela noite, Jagger já havia ganhado US$70 mil. Seus ganhos não passaram despercebidos. Outros clientes se amontoaram ao redor da mesa de Jagger, gastando ali seu dinheiro na esperança de ter a mesma sorte. E os inspetores do cassino passaram a marcá-lo de perto, tentando decifrar seu sistema ou, melhor, pegá-lo roubando. No quarto dia de apostas, Jagger já havia juntado US$300 mil, e os diretores do cassino estavam desesperados por se livrarem do cliente misterioso, ou ao menos por frustrar seu esquema. Poderíamos imaginar que isso seria realizado por meio de um brutamontes do Brooklyn. Na verdade, os empregados do cassino fizeram algo muito mais inteligente. No quinto dia, Jagger começou a perder. Suas perdas, como seus ganhos, não eram fáceis de perceber imediatamente. Tanto antes como depois do truque empregado pelo cassino, ele ganhava um pouco e perdia um pouco, mas agora, estava perdendo mais do que ganhava, e não ao contrário. Devido à pequena margem do cassino, Jagger teria que apostar seus fundos com bastante diligência para conseguir perdê-los; porém, depois de sugar o dinheiro do cassino por quatro dias, não estava disposto a largar o osso. No momento em que a mudança de sorte finalmente o deteve, Jagger já havia perdido a metade de sua fortuna. Podemos imaginar que, a essa altura, seu humor – sem falar no humor de seus bajuladores – estava bastante azedo. Como era possível que seu esquema houvesse falhado subitamente? Jagger por fim fez uma observação perspicaz. Nas 12 horas que passou ganhando, notou um minúsculo risco na roleta. O risco havia desaparecido. Será que o cassino a teria delicadamente consertado, para ir à falência em grande estilo? Jagger imaginou que não, e verificou as outras roletas. Uma delas tinha um risco. Os diretores do cassino imaginaram corretamente que os dias de sorte de Jagger estariam, de alguma forma, relacionados à roleta em que estava jogando, e trocaram as roletas de lugar durante a noite. Jagger mudou de roleta e voltou a ganhar. Em pouco tempo, seus ganhos já estavam maiores que antes, chegando a quase US$1 milhão. Infelizmente para Jagger, os gerentes do cassino, desvendando finalmente seu esquema, encontraram uma nova maneira de detê-lo. Decidiram trocar os números da roleta a cada noite depois de fecharem o cassino, mudando-os de lugar de modo que, a cada dia, o viés da roleta favorecesse números diferentes, que Jagger não conheceria. Ele começou a perder novamente, e finalmente desistiu. Terminando sua carreira como apostador, Jagger saiu de Monte Carlo com US$325 mil nas mãos, o que corresponderia atualmente a US$5 milhões. Ao voltar para casa, largou o emprego na fábrica de algodão e investiu seu dinheiro em imóveis."

iss aih eh outra coisa nao tem nada a ver com roleta na roleta randomica nao tem como ganhar este cara descobriu q a roleta nao era randomica pq ela possuia erros, por nao estar totalmente estabilizada conheço bem esta historia ela mostra exatamente o q eu to falando para vencer na roleta, so se ela tiver um defeito como tinha no exemplo q vc ta mostrando na roleta mesmo, se ela funcionar perfeitamente nao tem como ganhar no LP isso ai nao tem nada a ver e corrobora o q eu to falando o cara descobriu um defeito na roleta ele provou exatamente o q eu to dizendo para ganhar na roleta so se ela estiver com defeito

Mas eu nunca disse o contrário. Só disse que a questão é colocar a probabilidade a seu favor. De que forma isso será feito, aí é outra história... Poucas pessoas têm a percepção desse sujeito que dei no exemplo. E poucas pessoas entendem minimamente de matemática e probabilidades para usá-las a seu favor.

O exemplo do Monty Hall deixa isso evidente. 99,9% das pessoas do planeta pensam que a chance de acertar a porta é de 50%, e não é.

sim, concordo, mas loteria nao tem como no Lp vai ser sempre EV negativo a nao ser q haja roubo este exemplo da roleta eh na teoria como se estivesse havendo um roubo numa roleta randomica, honesta, nao ha como ser EV positivo

Tenho ainda dúvidas: se o cara muda da porta 1 (33%) para a 2 (67%), e o apresentador perguntar se tem certeza disso, a porta não acaba virando 33% de chance e a porta 1 67%? (O clássico a grama é mais verde do lado do vizinho)?

cara isso eh matematica e nao lei de murphy se tem duvidas estude os exemplos acima para tirar a duvida como eu ja disse nao se questiona o resultado ou entende ou nao

The Monty Hall problem

Fica fácil se voce ao inves de ter tres portas tiver mil portas Voce escolhe uma , a 10 por exemplo. Aí abrem todas as portas menos a 10 e a 762. E voce agora pode trocar. Ou voce acertou de primeira , e tinha uma chance em mil, ou estava na porta 762 que é a unica ainda fechada de todas as outras.

@Andersonsouzal "pode perguntar a qualquer PhD em matemática que a resposta é 50%." Na verdade, o pessoal que pensa que é 50%, comete o erro que imaginar que nesse contexto os eventos são INDEPENDENTES, ignoram uma informação fundamental, que é o fato que o apresentador nunca abrirá a porta premiada...Logo, nesse caso específico, os eventos são DEPENDENTES. Jogar moeda pra cima, como o @Bastter comentou acima são eventos INDEPENDENTES, caso a moeda não seja viciada....aí sim, 50% é o correto de cara ou coroa. Enfim, são problemas diferentes....

putz, ainda estão nisso? E tem gente que não entendeu o problema. O negócio é, SE vc trocar de porta, vc tem 67%, se não trocar, tem 33%. Se vc ignorar as premissas e olhar só para as portas que faltam, é 50% para cada, lógico. Mas quem fala isso não está enxergando o problema como um todo, o ponto chave é a introdução de nova informação no meio do problema, o fato de vc ter escolhido uma no começo e depois ele abrir uma pra vc que não tem o prêmio. Desculpa, mas quem fala que é 50% e insiste mesmo depois de quinnhentas explicações é muito bom em matemática mas pessímo em lógica, vai ter um monte de problema na vida real. Falácia do apostador ou alegação especial, total.

Para ajudar quem ainda está em dúvida a questão é mais subjetiva do que lógica: -prende-se ao fato de sermos doutrinados a pensarmos sobre as coisas como as vemos ou como os ensinam a ver; - esse teorema , como os demais, é fruto do empirismo, da observação de eventos, só isso -lembrem-se do sufoco de GAlileu em desafiar a igreja católica ao afirmar algo que todos julgavam como certo de que o sol gira em torno da terra, pois ele nasce no leste e se põe no oeste, o resto da estória vcs conhecem - então as vezes é dificil enxergarmos as coisas como realmente são pois nossas mentes foram "manadizadas" (já ouviram isso antes?

kkkkk, fiz essa pergunta nesse final de semana em uma festa de família. Deu tilt na mente do pessoal, hehe. Às vezes a intuição trai a mente e as probabilidades matemáticas, por isso a maioria das pessoas não quer trocar de porta.

Esse problema de trocar a porta fica fácil de entender se ao invés de 3 portas, forem 100. Vc escolhe uma. O apresentador elimina 98 e te dá a oportunidade de trocar. Qual das duas portas vc acha que tem a maior chance de ter o prêmio? A que vc escolheu entre 100 ou a que o apresentador está oferecendo, sendo que ele sabe onde está o prêmio e eliminou para vc 97 escolhas erradas? Sempre tem que trocar... Vc está utilizando a informação nova do apresentador para aumentar muito suas chances de ganhar o prêmio.