os caras mandam mesmo
comentada em 19/12/2016 15:49

essas coisas tem que copiar o que é feito nos EUA e Europa no Brasil quem dá o crédito na verdade é o lojista que recebe em 30 dias e não o cartão. o cartão ganha em cima do lojista duas vezes. e aqui o lojista é visto como o malvadão da história

mudar assim de repente ou vai concentrar mais o mercado ou aumentar as taxas de desconto cobradas dos lojistas.E podem até usar como desculpa para acabar com o parcelado sem juros.Tem matéria no Valor de hj sobre isso.

Estado criando normas pra tornar as coisas "justas" e "defender" o consumidor Depois quando os investimentos e a concorrência diminuírem e os lojistas observarem os preços do serviço subindo todo mundo vai culpar o capitalismo malvadão e a falta de leis e vão pedir mais interferência do Estado ainda. Quer mais qualidade e preço mais baixo é o contrário: revogar as leis, desregular e desburocratizar, incentivando investimentos e criando um ambiente de livre concorrência onde o usuário do serviço tenha poder de escolha autêntico.

Fora do Brasil o lojista recebe em D+1 (máximo D+2), independente de crédito ou débito. Brasil só está se adequando ao modelo global. @sniper, o governo está justamente tirando normas e desburocratizando faz alguns anos já para poder ampliar a concorrência nesse setor, que é visto como chave. Lembra alguns, poucos, anos atrás que havia somente Cielo e Redecard e o lojista ainda precisava ter uma de cada para aceitar Master e Visa?

Lembro, tinha contrato de exclusividade e o governo decidiu proibir. Normas as vezes podem ter consequências benéficas pro mercado embora sejam exceções e aquela me pareceu uma exceção mesmo (muito embora a CAUSA de termos concentração alta aqui, que incentiva o surgimento desses contratos que depois foram proibidos, é a atuação do Estado) Sobre o caso atual, não é simples assim... não dá pra comparar o "status" de países desenvolvidos sem observar a infra-estrutura e diversidade da economia deles. Fora do Brasil as concentrações de mercado são outras, as taxas de juros são outras e o volume de capital/crédito disponível é outro também. Fazer isso da forma que foi ventilado na mídia não ampliaria a concorrência de forma alguma, acho que a maioria vai achar isso evidente só lendo a notícia que foi linkada aí. Mas setor bancário é um péssimo exemplo pra discutir essas questões de regulação mesmo porque é um setor especial já que os Estados usam o sistema de banco central e portanto regulação é algo inerente ao setor, a não ser que se fale numa reestruturação completa por exemplo com criptomoedas e etc.

A questão é que "Fora do Brasil" o cartão cobra juros de TODAS as compras, mesmo as pagas no vencimento.

sim evs, nada mais justo. quem tem de financiar o usuário do cartão é o emissor do cartão e não o lojista.. se você quer fatiar os pagamentos pague os juros ao cartão. só que lé é 6% ao ano.... aqui o parcelamento é bancado pelo lojista que ainda é acusado de embutir os juros no valor da mercadoria o que nem sempre acontece