O cabra é porco como gambá, mesmo que goste de água limpa igual piaba.
Não percebi o sanguessuga, tipo mão-de-vaca que tira sem dar nada em troca. O seu instinto era que atacaria uma anta indefesa diante da onça-pintada, mas viu que não sou presa fácil como bicho-preguiça diante da morte.
Este jumento, jararaca duma figa quase viro sapo que cai na fria poça dágua dos pampas. É uma hiena, na verdade, mais para urubu carniceiro que se faz de águia quando nem caboré é!
Este tubarão não arrancará um naco sequer do meu corpo! Eu me desviarei do esporão venenoso dessa arraia com a precisão dos morcegos.
Atrás de roubar comida fácil age quieto como ratazana. Antes do ataque o leão também não urra, espreita, este não.
Aproximou-se de mim sem zumbir como vespa, percebi, fiz seu jogo. Dei corda ao barracuda para quando chegasse bem perto de mim teria a surpresa que essa pulga merece.
Porém, quase me ferro igual galo-de-briga fracote. O predador parecia um elefante nervoso. Tremi, topei com um tigre? Deu zebra.
Raciocinei. O labrador quando o mar não está pra peixe fica fora d'água e nem se arrisca em ribeirão que nada a sucuri! Queria estrago,.mesmo que eu corresse como gazela, olhei suas garras que se agigantaram, era o condor.
Decidi apoiar a minha coragem de pincher.
Parei de repente, abri meus braços semelhante asas de baratas, espalmei minhas mãos, esperei o ataque daquela boca que pode ter mais dentes que dos crocodilos. E rápido igual língua de sapo fechei meus braços, bati as mãos e esmaguei o mosquito aedes. Ufa!