Já estou aposentado, e aí?

Renda Fixa
mwolney  
em 14/04/17 19:41

Comentários

Último comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei
Bastter  
em 14/04/2017 19:47
com 43 anos se ele viver muito este dinheiro vai acabar nao importa o q vc faça a nao ser q gasta tipo 1000 reais por mes ou algo assim, talvez 2000 mas estou esticando a corda nao se se relacionamento mas se meter é bem ruim, pq o dinheiro vai acabar o ideal em RF seria parte em poupança para emergencias parte em selic para ter dinheir disponivel e parte em tesouro IPCA com vencimentos diferentes mas nao importa, o dinheiro vai acabar
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Já estou aposentado, e aí? - #1 de 64
mwolney  
em 14/04/2017 21:15
Mestre, a única coisa que joga a favor dela é que neste momento ela não está precisando dispor de tal grana (ela pode investir e aumentar), pelo contrário, pequenos aportes estão sendo feitos e tal situação vai perdurar por alguns meses ou anos ainda, não sabemos quantos. Mais um detalhe: ela tem imóvel próprio. Eu tenho que me meter pq ela é minha irmã, e se no futuro a grana dela acabar, vai sobrar pra mim.
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Bastter  
em 14/04/2017 21:25
se é sua irma nessa situação tem de se meter mesmo pois bem, a ideia seria juntar o maximo possivel se quer renda fixa a sugestao eh como eu falei 1 - RE em poupança 2 - tesouro selic para gastos eventuais 3 - Tesouro IPC para o dinheiro grande - espalha por vencimentos nao vejo outra alternativa e juntem o maximo se vai sobrar para voce uma ideia seria vc contribuir com a poupança tb todo mes assim acumula mais dinheiro
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Já estou aposentado, e aí? - #3 de 64
Bastter  
em 14/04/2017 21:25
Vamos ver amanha ou depois o que o Fernando acha
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Já estou aposentado, e aí? - #4 de 64
mwolney  
em 14/04/2017 21:29
A grande questão dos títulos do TD vinculados ao IPCA é a limitação de opções, as datas de vencimento são poucas e longas. Fica difícil balancear e distribuir as aplicaçoes para efetuar saques anuais suficientes para o seu sustento. As alternativas seria deixar a maior parte do Tesouro Selic, ou em Títulos Privados.
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mwolney  
em 14/04/2017 21:31
@idelmar.jr
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Já estou aposentado, e aí? - #6 de 64
Giovanni  
em 14/04/2017 21:42
@mwolney a resposta para isso é difícil porque o objetivo acaba sendo "viver do dinheiro", e para isso se aplica a filosofia Bastter que é: -Trabalhar, poupar, cuidar da família e praticar esportes. Não tem como fugir muito disso, ela vai ter que aportar e continuar aportando quando não tiver mais esta renda garantida, o ideal é que ela tenha uma alternativa de renda para se sustentar. Como você disse que ela vai ficar na RF, é mais agravante ainda porque com 43 anos ainda não viveu metade da vida e com menos de R$500 mil qualquer renda gerada vai acabar muito rápido porque na RF o principal perde valor se não forem mantidos os aportes. Me desculpe a intromissão, se o problema de saúde a impede de trabalhar fisicamente ela pode tentar criar renda através da internet por exemplo. Algum esforço tem que ser feito por ela pois apenas com esse capital não se sobrevive por muito tempo, independente do estilo de vida. E sobre a RF, continuo achando o que o Bastter mencionou válido para se trabalhar na RF, vamos aguardar o que o @Fernando47 pode ensinar.
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Allejo_dos_Investimentos  
em 14/04/2017 21:58
Cara, se quer ter alguma possibilidade de perpetuar isso daí tem de ser RE + 100% renda variável. Na minha visão renda que você quer ter pra ficar utilizando tem de ser da variável pq aí dá pra gastar mais tranquilamente todos rendimentos e dividendos e o patrimônio continua ainda crescendo um pouquinho a cada ano. Infelizmente o valor é muito baixo pra conseguir algo razoável com essa quantia... 2000 paus por mês no máximo mesmo. Cara, qual o valor do imóvel próprio que ela tem? É um imóvel muito bom? Se for é necessário considerar a possibilidade de vender e ou alugar esse imóvel e ir morar em um mais simples, sei que é duro demais falar isso, mas é a realidade... com esse valor aí a conta simplesmente não tem como fechar
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mwolney  
em 14/04/2017 22:16
A venda do imóvel será uma das opções a se aplicar, oportunamente, pois como voce disse, o apurado pode servir de ajuda no sustento dela, partindo para aluguel de imóvel menor. Valeu pela ajuda.
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Já estou aposentado, e aí? - #9 de 64
mwolney  
em 14/04/2017 22:19
Ela vai ter que mudar drasticamente o padrão de consumo, pois sempre teve tudo, e após perder os pais, vai ter que viver do total que vier a ser acumulado. Obrigado pela participação.
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Giovanni  
em 14/04/2017 22:33
Isso @mwolney, mesmo que os pais amem muito os filhos e queiram proteger do mundo, uma hora a conta tem que fechar. E com esta idade ela vai precisar passar por um período de ajuste ainda mais se não está acostumada a produzir renda. Mas tudo melhora. "A hora que a água bate na bunda o sujeito reage"
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Allejo_dos_Investimentos  
em 14/04/2017 23:19
Desculpa, eu não li o final de que bolsa não era opção =P, mas ainda assim eu consideraria bolsa... tem de ter muita cabeça pra n perder o principal, mas se é você que vai administrar talvez role. Considere ao menos Fiis que proporcionam uma estabilidade de rendimento maior. Se for apenas com títulos do tesouro tem de ficar testando aí algumas fórmulas misturando títulos de vários prazos mesmo... eu acho que usaria alguns títulos com cupom pra ficar usando como renda e deixaria o outro pedaço em títulos de vencimentos variados sem cupom pra que qdo eles vencessem uma parte fosse aplicada em títulos com cupom e outra parte reaplicada em títulos sem cupom. Tá meio confuso isso que eu falei, mas enfim a ideia é utilizar 50% dos rendimentos ( com cupom ) e deixar que os outros 50% trabalhem pra tentar reporem a inflação ( sem cupom ) daí essas proporções podem variar, mas de qq forma é muito muito difícil fazer essa conta fechar com apenas 400k.
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Sazón  
em 14/04/2017 23:44
@mwolney É uma situação um pouco complicada até mesmo para comentar. Com esse montante mencionado, complicado viver de renda. A não ser viver com baixo padrão de vida. E isso dependerá do padrão de consumo da pessoa e do custo de vida da cidade. Em renda fixa, o menos ruim são os títulos públicos mencionados acima e ter uma reserva de emergência. Não sou fã de ficar vendendo ativo que tenha valor. Talvez no seu caso seja diferente e mencionarei um exemplo. Sobre a venda de imóvel, temos que verificar os custos. Por exemplo, se mora em apartamento por andar, ou seja, um apartamento por andar, é quase certo que há um custo alto com condomínio. É possível que, nesse caso, e fazendo outras avaliações, vender e comprar um outro imóvel menos dispendioso. Devemos lembrar que haverá custos nessa transação, como impostos, corretagens, despesas em cartório, despesas com advogado, entre outros. Também pode ser verificado a possibilidade de alugar esse imóvel e morar de aluguel. Devemos lembrar de que há risco de vacância e inadimplência nesse caso. Também a sua irmão deverá se acostumar com outro padrão de vida. @Julia.Mendonça e @Fernando47 Por gentileza, deem uma luz aí.
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Bastter  
em 15/04/2017 00:50
vender o imovel e morar de aluguel é pessima ideia vc ta na fantasia de viver de RF isso nao existe RF o capital vale cada vez menos so funciona com MUITO mas MUITO dinheiro nao existe magica acho q vc ainda nao entendeu q RF o principal nao valoriza e no LP mal defende da inflação se vc tirar a renda um dia vai ter de começar a mexer no principal e um dia acaba
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Allejo_dos_Investimentos  
em 15/04/2017 01:34
Bastter, depende do valor do imóvel se for uma venda de um padrão alto pra ir morar em um padrão mais baixo pode ajudar. Ou usar o aluguel pra pagar outro aluguel mais barato tb pode ser. Concordo plenamente com isso de que RF é bronca... mwolney faz as contas e vc vai ver que a inflação vai ir comendo o principal com tudo se vc usar todo o rendimento da renda fixa coisa que n acontece com a variável é por isso que muitos se iludem com a renda fixa ao verem um rendimento maior, claro que vai ser maior pq n ta repondo a inflacao do principal. A renda fixa tb passa uma sensação maior de segurança que faz com que a pessoa se sinta mais propensa a gastar tudo e menos propensa a controlar os gastos! Agr tome muito cuidado com isso tudo daí... quem é que efetivamente vai ter o poder de administrar o dinheiro e os bens? Se vc sabe mexer com renda variável e ainda mais nessas condições aí em que é mais fácil se abalar vá em frente, mas somente se tiver todo poder pra segurar a coisa pq se a qualquer momento ela puder simplesmente em um pânico desfazer tudo que você fez vendendo na baixa daí é bronca pesada.
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Bastter  
em 15/04/2017 02:25
sim, eu sei pode ser q tenha de vender o imovel mas o ideal se vender é comprar outro dinheiro no imovel tende a recuperar inflação RF nao ainda mais se gastar se gastar tende a desaparecer a nao ser q seja MUITO mas MUITO mesmo
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Henrique59  
em 15/04/2017 05:35
Matemática conservadora. colocando 400 pau no IPCA+ com Juros Semestrais 2050. (Simulando juros de 5,22% e Inflação de 5%) Você vai receber 8.000 a cada 6 meses líquido, reajustados pela inflação a cada semestre. 8.053,05 8.397,17 8.517,96 ... E no final (2050) vai acabar com 1.6kk (Lembrando q teve 5% de inflação por 33 anos, coisa pa carai). Mas é isso, vai ter que viver com menos de R$ 1300,00 de dinheiro de hj. Pra manter o capital. (No "risco zero" , título do governo). Se quiser mais, vai ter q ir pra crédito privado (debêntures) FII/Ação, mas dai já não é risco zero', e se fizer/der mesbla vai passar fome.
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Sun135  
em 15/04/2017 08:18
situação complicada mas ela tem 2 soluções: 1a - vc NÃO VAI ADMINISTRAR os recursos, então não faça nada, se s meter no final o que der errado, qualquer coisa, será culpa sua. 2a = vc VAI ADMINISTRAR os recursos, com a anuência OFICIAL da pessoa. daí vc incorpora a pessoa e os recursos aos seus. ela se integra ao seu núcleo familiar e a situação se resolve. não há outra solução. ficar fazendo conta de rentabilidade é o jeito mais fácil de enrolar tudo. converse com seus pais e explique isso. afinal eles são seus pais também e não vão querer que vc se prejudique no futuro.
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Já estou aposentado, e aí? - #18 de 64
LUZ  
em 15/04/2017 09:49
De qualquer forma o Código Civil pode responsabilizá-lo caso a irmã dele venha passar necessidade O problema já é dele de qualquer forma
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Já estou aposentado, e aí? - #19 de 64
gabiris  
em 15/04/2017 10:08
Não tem herança dos pais que podem vir a falecer?
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Já estou aposentado, e aí? - #20 de 64
Bastter  
em 15/04/2017 10:36
estou com o sergio ou assume 100% ou pula fora meio termo a chance de dar errado é enorme Sergio35 em 15/04/2017 08:18 situação complicada mas ela tem 2 soluções: 1a - vc NÃO VAI ADMINISTRAR os recursos, então não faça nada, se s meter no final o que der errado, qualquer coisa, será culpa sua. 2a = vc VAI ADMINISTRAR os recursos, com a anuência OFICIAL da pessoa. daí vc incorpora a pessoa e os recursos aos seus. ela se integra ao seu núcleo familiar e a situação se resolve. temos um caso na familia a pessoa assumiu a outra e pronto ficou com o dinheiro e os gastos
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Já estou aposentado, e aí? - #21 de 64
mwolney  
em 15/04/2017 11:09
Pessoal (@A4tech, @Alejjo_dos_Investimentos, @Sazón, @Henrique59, @Sergio35, @Bastter ), de logo agradeço a todos pela atenção. Quando ela era adolescente e não muito afeita aos estudos, meu pai por ter uma “aposentadoria” que garantia a filha mulher solteira, o recebimento de pensão, relaxou e se despreocupou com o futuro dela, aí a situação mudou, como o Bastter sempre diz você não pode confiar no cenário atual, pois o governo pode mudar tudo, e foi o que aconteceu, acabou essa mamata (pro caso dele, continua para os militares) de filha solteira ser pensionista, só que aí acabou sendo tarde demais, pois ela tem, digamos, certas dificuldades de se ajustar a vida comum de trabalho. Hoje, a herança é a casa onde ela mora com nossa mãe, que recebe a pensão do meu pai. A morte de minha mãe (data incerta) acaba com o dinheiro que a sustenta, e aí ela vai ter que viver daquele dinheiro acumulado. É essa a questão. Claro que se chegar ao ponto dela precisar para o básico, os irmãos vão ter que socorrer, mas queria ver as opções de fazer o dinheiro render o máximo possível enquanto chega a data incerta dela ter que se virar sozinha. E ela foi acostumada com luxos, que teria que cortar drasticamente. Não sou eu que administro a grana, apenas agora que estou aprendendo como funciona o “trabalhar, poupar e investir”, observei como os investimentos dela são mal aplicados, e estou aos poucos mostrando que ela deve mudar urgentemente. Um dos irmão administrar a grana com certeza vai dar problema, pois o dinheiro não será suficiente e pode ser dito que foi por erro em sua aplicação. @Bastter , não há como pular fora, porque ela é minha irmã, não posso abandoná-la.
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Já estou aposentado, e aí? - #22 de 64
celtiberian  
em 15/04/2017 11:18
Não tem absolutamente NADA que ela possa fazer para gerar alguma renda? Ela tem alguma deficiência? Tem empresas que contratam até PCD para ficar em casa (as vezes sem receber qualquer tarefa), para cumprir as quotas que o governo manda. Se não tem deficiência é só questão de trabalhar e deu. Como já falaram, a matemática é cruel: 400k em renda fixa tem que viver com menos de 2k e ainda é arriscado.
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Já estou aposentado, e aí? - #23 de 64
Giovanni  
em 15/04/2017 11:27
@mwolney você já tentou sentar e conversar seriamente com ela sobre isso ? Não adianta muito imaginarmos n cenários para a pessoa, o melhor é planejar com ela. Se possível tente amadurecer essa ideia nela. Ir aos poucos aprendendo sobre os investimentos aqui no site. Fica mais fácil do que ter que tomar a decisão de uma vez sobre o dinheiro todo da família.
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Já estou aposentado, e aí? - #24 de 64
mterraza  
em 15/04/2017 12:21
Uma opção que eu ainda não entendo quase nada, mas tenho me interessado muito ultimamente é o investimento em FIIs, Acaba sendo uma mistura de renda variável e Fixa, pois é variável nas cotas e tem um rendimento fixo melhor que aluguel. Eu estudaria todos os vídeos do mestre dos mestres @Nod e pensaria na melhor administração possível entre FIIs, aluguel do imóvel próprio e se mudar para uma kitnet bem equipada com aluguel bem adequado. Administrar uma grana que não é suficiente para o sustento é muito difícil (praticamente impossível) mas algo terá que ser feito, assim como outros disseram, você e seus irmãos terão que encarar a dificuldade juntos e fazer uma programação sustentável entre todos vocês. Quase uma cooperativa. --- Uma opção quase utópica essa, mas todas são. Então estou colocando como mais uma, pois acredito que no final ao ler todas você terá que se conscientizar do que fazer com elas (as opções) e escolher o caminho mais adequado à sua situação. Desejo sucesso e força nessa empreitada.
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Já estou aposentado, e aí? - #25 de 64
RenatoSal  
em 15/04/2017 13:25
mwolney Como voce comentou acima, que sua irmã esta acustumada a luxos, não seria mais adequado ir reduzindo aos poucos o luxo, aumentar os investimentos, reduzindo a incerteza do futuro? Melhor ir fazendo a cabeça dela.
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Já estou aposentado, e aí? - #26 de 64
bornal  
em 15/04/2017 14:08
@mwolney muito nobre sua preocupação com o bem estar futuro dos teus e muito bacana a atitude do pessoal do fórum em ajudar. Apenas para tentar ajudar (o que é difícil pra quem tá de fora), vou apontar alguns detalhes em outra visão: 1) usar apenas renda fixa como pareceu sua intenção inicial é por si só arriscado (um espirro na economia e danou-se tudo). 2) se a dependência dos seus pais é tão forte para o sustento dela, alguma espécie de seguro não poderia ajudar a "afrouxar a corda"? Teria que analisar e estudar bem, nesse caso... Óbvio que não é a total solução, mas seguro é pra isso: tranquilidade caso ocorra o pior. 3) por mais bem intencionado que você esteja, você não está se precipitando ao achar que seus pais vão falecer e sua irmã ficará sozinha? Nem sempre a vida segue as leis da natureza e isso, olhando superficialmente de fora, soa exercício de futurologia pessimista. Nada impede deles ganharem na mega-sena ou você morrer amanhã e tudo isso deixar de fazer sentido. 4) desculpe, pois isso não ficou claro (e nem é necessário você expor), mas uma coisa é amparar um familiar com problemas de saúde/deficiência/problemas/dificuldades e outra é gastar fosfato para resolver a vida de quem espera que tudo cai do céu. Não dá pra ensinar (enquanto todo mundo tá vivo, você tá vivo, seus pais estão vivos, o extrato do Banco tá azul, ..) ela a pescar ao invés de você dar o peixe? Você pode e deve ajudar na pescaria, mas não acho inteligente simplesmente voce importar para si o peso da decisão - pois daí, mesmo fazendo tudo certo, a culpa será sua. Enfim, boa sorte aí e serenidade nas suas decisões.
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Já estou aposentado, e aí? - #27 de 64
erikbsb  
em 15/04/2017 14:37
Concordo com o pessoal que falou em fii.
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Já estou aposentado, e aí? - #28 de 64
erikbsb  
em 15/04/2017 14:39
Alugar o imóvel atual, de mais valor, e morar de aluguel em um menor também penso ser interessante
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Já estou aposentado, e aí? - #29 de 64
Giovanni  
em 15/04/2017 14:47
@mterraza apenas um adendo sobre FIIs. Eles não são mistura de renda fixa e variável, eles são totalmente renda variável. A diferença é que existe uma periodicidade maior na distribuição de proventos na maioria dos FIIs, mas isto não é fixo - e nem garantido. Inclusive fundos que tinham Renda Mínima Garantida deixaram de receber a garantia da garantidora: Bastter.com - FII - Fundos de Investimento Imobiliários - DOMO (DOMC11) Então é um ativo variável como qualquer ação. Não existe problema algum nisso, é a mesma análise que se faz com empresas e só deve estar ciente que não se pode colocar capital em FIIs e esperar algo garantido.
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Já estou aposentado, e aí? - #30 de 64
celtiberian  
em 15/04/2017 14:54
Eu ia falar exatamente o que o @A4tech comentou. FIIs são ativos de renda variável que possuem, em sua maioria, a característica de distribuir renda mensal. Mas não tem nenhum mínimo ou garantia. Para deixar bem claro: - Renda Fixa: alguém diz para você que vai pagar tanto, pré ou pós-fixado; - Renda Variável: ninguém diz nada sobre os ganhos futuros. Lembrando que nenhum dos dois é garantido. Renda fixa em sua maioria é papel, é emprestar dinheiro a alguém, tem vários riscos embutidos. O ideal é uma carteira diversificada, sempre, inclusive para o caso do tópico. Uma carteira 100% renda fixa é mais arriscada que uma carteira diversificada.
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Já estou aposentado, e aí? - #31 de 64
erikbsb  
em 15/04/2017 16:25
Mesmo fii sendo rv, é menos volátil que ações. Continuo achando que fii e td Salic são boas alternativas para a situação
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Já estou aposentado, e aí? - #32 de 64
Allejo_dos_Investimentos  
em 15/04/2017 16:47
Nem mesmo a renda fixa é fixa... não existe nenhuma renda fixa, em termos de renda todas elas variam. O principal é que é mais fixo em alguns tipos de renda fixa.
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Já estou aposentado, e aí? - #33 de 64
mterraza  
em 15/04/2017 16:51
Acho que deu pra entender bem o que eu quis dizer, não vou ficar me explicando. Mas apesar dela ser variável, tem uma característica de "dividendos" mais regular. Portanto seria uma boa opção para estudar bem e tentar ajudar na situação.
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Já estou aposentado, e aí? - #34 de 64
yivan  
em 15/04/2017 17:19
Deixa quase tudo em IPCA com juros semestrais, deixando apenas uma pequena RE líquida (por que se for grande, ela vai comprar um carro). Daí são 2 opções: 1) Manter o poder de compra, ganhando menos 2) Deixar a inflação comer aos poucos o rendimento, sabendo que se ela viver MUITO estará mal no futuro. Para a opção 1: Se o IPCA ficar estimado em x%, vai ter que recolher 15%*x% * capital para manter o mesmo poder de compra, já que o crescimento da parcela do IPCA gera IR (infelizmente). Para a opção 2: Ficar e gastar todos os cupons. Por ex, IPCA + 5% em 400.000 ficaria assim: Opção 1: imaginando IPCA a 5%aa, R$ 17.000/ano de cupons - 5% * 400.000 * 15% = R$ 14.000 / ano ou 1166 reais por mês Opção 2: R$ 17.000/ano ou 1416 reais por mês A opção 2 é difícil prever quando o dinheiro não valeria mais nada, vai depender do IPCA. Mas, plotando 5%aa ad eternum, seria o equivalente a ir perdendo 3000 ali no principal (e ir baixando o valor mensal tb - em termos reais. Em termos nominais é sempre maior, mas valendo sempre menos). Não é uma boa. Se ela alugar o apto atual por Y e pagar aluguel em outro por y, sendo Y > y, pode viver dessa diferença adicional. Por ex, pode alugar o atual por 1,5k (já líquido por ex) e ir viver em um q/s por 700... Daí, já são 1500 + 1166 = 2666 / mês. Reservando um pedacinho para eventualidades, tais como cota extra, período sem aluguel etc, digamos 10% do total, poderia viver com sei lá 2400. Não é la grande coisa, mas paga alimentação, vestuário, transporte, internet e é bem mais que a maioria da população usa pra sobreviver.
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Já estou aposentado, e aí? - #35 de 64
Allejo_dos_Investimentos  
em 15/04/2017 17:24
mterraza eu digo que se brincar a regularidade dela é maior que a da dita renda fixa por exemplo =P.
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Já estou aposentado, e aí? - #36 de 64
yivan  
em 15/04/2017 17:31
FII, Bolsa não me parecem boas ideias... Bolsa você não sabe quando vão pagar dividendos. Vai ter que vender ações quando não tiver dividendos. Vai ter que acompanhar valorização, preço etc. Vai dar trabalho. FII no mês que não pagar nada vai ser um baque forte nas finanças. Se fosse arriscar em busca de taxa, diria bancos pequenos (mas todos travam 1 ano, 2 anos). Teria que administrar isso tudo aí. O TD com cupons + diferença de aluguel são as opções que dão menos trabalho pra administrar e, acredito, atendem aos requisitos propostos. De qualquer forma, o dinheiro não precisa crescer e nem durar para sempre... basta durar enquanto ela estiver viva.
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Já estou aposentado, e aí? - #37 de 64
Bastter  
em 15/04/2017 18:06
@mwolney olha a sua frase "queria ver as opções de fazer o dinheiro render o máximo possível" isso implica risco e pode perder nao tem magica ou voce coloca na RF e vai tudo dar mais ou menos a mesma coisa ou voce assume risco em renda variavel e pode perder esta havendo um erro grave nesta discussao ela esta entrando no terreno da magica e fugindo da realidade qq realidade por pior q seja é melhor que a fantasia - realidade = o dinheiro nao vai dar para sustentar sua irma se ela viver muito PONTO dentro desta realidade se reuna com seus irmaos e veja como vao fazer vao ter de sustentar ela a partir de algum ponto o resto é magica e magica termina mal quase sempre nao tem lanche de graça se vc tentar mais rentabilidade pode ter perdas
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Já estou aposentado, e aí? - #38 de 64
Sazón  
em 15/04/2017 20:05
@Allejo_dos_Investimentos Um adendo conceitual. O conceito da- renda fixa é a contratação de uma determinada remuneração. Por exemplo, se foi contratada com a correção da Selic, irá receber a correção da- Selic. Se for IPCA, será corrigida pelo IPCA até a data do vencimento. ==== @mwolney Acho melhor conversar com a sua família sobre a situação.
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Já estou aposentado, e aí? - #39 de 64
Nod  
em 15/04/2017 21:11
1 - FIIs não renda variável. Na hora que passarem um tempo pagando menos, vai consumir capital e o sistema vai todo pro ralo. 2 - Não dá pra usar renda variável para pagar despesa fixa. Veja esse vídeo: 3 - Não conte com só um investimento. Na hora que colocar tudo numa única coisa, a Lei de Murphy vai trazer alguma notícia sobre aquilo e vai tudo dar errado. Tenha planos A, B, C, D, E, F..... 4 - O TD IPCA com Cupons (antigas NTN-B) pode ser uma das partes da solução. Uma das vantagens é que não importa a taxa que você tenha comprado, você sempre receberá a mesma coisa: 2,956% do PU-VNA a cada semestre. E o PU-VNA é uma variável que é atualizada mensalmente pelo IPCA. Ou seja, atualmente, ele paga cerca de R$ 88,06 (brutos) a cada semestre por cada título que você compre. E esse valor é sempre atualizado.
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Já estou aposentado, e aí? - #40 de 64
Nod  
em 15/04/2017 21:21
Claro que não saber qual o grau de limitação que sua irmã tem - e nem acho que seja correto divulgar aqui-, mas conheço, por algumas questões de vida, tenho contato com grandes grupos de deficientes e que conseguem um grau de independência surpreendente. Tenho muitos amigos surdos que têm uma vida 100% independente. Até que moram no exterior. Conheço autistas que trabalham. Conheço pessoas com Síndrome de Down que trabalham. Existem mil sistemas adaptados para limitações graves de locomoção (Sei que é um exemplo exagerado, mas veja o Stephen Hawking). Tem gente aqui do site mesmo que tem limitações importantes no seu movimento e que têm sua própria empresa, com empregados e tudo mais. Então uma possibilidade pode ser verificar, dentro da realidade dela, como ela pode auferir renda. Isso vai trazer mais liberdade a ela e, mesmo que ela não consiga se sustentar totalmente com essa renda, vai ajudar muito a aumentar a "vida útil" desse patrimônio. Nesse ponto, a internet é uma excelente opção por ser muito democrática.
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Já estou aposentado, e aí? - #41 de 64
Bastter  
em 15/04/2017 21:32
e muito cuidado pq tem outros irmaos potencial de briga na familia enorme
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Já estou aposentado, e aí? - #42 de 64
Ron68  
em 15/04/2017 22:21
Supondo que a irmã vá chegar lá nos 80 e poucos e que os irmãos também estarão vivos - note que isso tudo pode mudar ao longo do caminho. 1. Importante mostrar claramente para a irmã que o dinheiro vai acabar caso ela avance na idade. 2. Se não houver deficiencia fisica grave, acho melhor ir convencendo a ter alguma atividade produtiva, ainda que simples para ganhar 1k que seja. Qualquer valor que entrar já estará bom, pois vai "esticar" esse patrimonio a ser consumido mais tarde. 3. Começar a reduzir os gastos agora para aportar mais e esticar um pouco mais o patrimônio a ser consumido. 4. Quando começar a acabar os recursos, dá para alugar a casa e ir morar numa outra de alguel mais barata e consumir a diferença. 5. Quando começar a não dar mais ou se alugar nào for possivel, vende a casa e começa a consumir o que sobrou da casa, pondo a irmã numa casa alugada bem barata. 6. Se tudo ainda acabar, ai sobra para os irmãos ajudarem - herança (negativa) dos pais. Vai fazendo uma provisao já para isso e converse com seu irmão para fazer o mesmo. É a vida.
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Já estou aposentado, e aí? - #43 de 64
idelmar.jr  
em 15/04/2017 22:50
Turma, eu e o mwolney somos os únicos irmãos, nosso pai já é falecido, e a nossa mãe de mais de 70 anos se cuidando muito e esticando a baladeira justamente por causa da filha. Minha irmã faz terapia e toma remédio controlado de Psiquiatra por quase vinte anos, e acreditem que a família, parentes e amigos já tentaram tudo o que sabiam e podiam para que ela trabalhasse em algo, mas até agora sem sucesso. Contudo, reviravoltas e transformações inesperadas podem acontecer. De qualquer forma só quero agradecer, e me emociona ver a disponibilidade e a atenção de vocês. Esta comunidade está me fazendo lembrar o filme "A Corrente do Bem". Como trabalho há quase vinte anos na Receita Federal e entendo algo de contabilidade, estive atuando na bolsa desde 2009, e agora estou AQUI na BASTTER, pensei em assumir para mim a responsabilidade de aplicar 25% do capital dela em ações. No momento a carteira dela é 23% poupança, 33% LCA, 44% CDB. Tudo de acordo com o gerente do Banco que foi na casa dela e disse o que ela tinha que fazer. Está fora disso um VGBL que minha mães está pagando até 2030 que ainda não sei dizer o montante. Novamente, é uma honra e uma oportunidade estar aqui nesta comunidade. Muito grato.
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Já estou aposentado, e aí? - #44 de 64
idelmar.jr  
em 15/04/2017 22:55
Em tempo: como moro em Fortaleza estarei mês que vem fazendo o curso do Nod e do Mille mês que vem. Valeu.
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Já estou aposentado, e aí? - #45 de 64
Rincewind  
em 15/04/2017 23:03
Bom, se não consegue um emprego eventualmente dá para conseguir uma bolsa para ela. Comprovando deficiência etc, conheço pessoas que recebem algumas bolsas. É pouco, mas é melhor que nada. Outra coisa, vocês (irmãos) vão ter que se unir e assumir o problema. Eu, particularmente, não teria coragem de abandonar em algum lugar e deixar ao acaso/governo. Enfim, as dicas financeiras todos deram. Numa família conhecida, os irmãos tinham uma irmã deficiente (psiquiátrico e com demência) e cada um revezava uma semana cuidando dela. Venderam o imóvel do pai e o dinheiro deixaram na poupança e usavam somente para os gastos dela e sempre cada um pagando uma parte (para evitar uso desnecessário). Funcionou, tanto que essa pessoa foi bem cuidada e veio a falecer aos 78 anos.
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Já estou aposentado, e aí? - #46 de 64
Bastter  
em 15/04/2017 23:56
veja tb se ela nao tem direito a nao pagar IR ja ajuda tb se ela nao vai poder trabalhar ok se os dois irmaos estao dispostos a assumir ok vcs estao de parabens pq o q importa mesmo é familia acho q sendo assim é mais simples invistam da melhor maneira possivel e vcs dois vao resolvendo da melhor forma possivel nao adianta se stressar muito façam o melhor q puderem
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Já estou aposentado, e aí? - #47 de 64
Nod  
em 16/04/2017 01:15
@mwolney e @idelmar.jr Primeiramente, vocês estão de parabéns pela união da família. Em mais de 12 anos no sistema financeiro, já vi famílias desunidas por problemas bem menores. Só isso, já coloca vocês na frente de uma grande maioria. 1 - A ideia que o Bastter levantou é uma possibilidade. Existem várias doenças que dão isenção de imposto de renda. Verifiquem se ela não se enquadra. 2 - O INSS tem o BPC (benefício de prestação continuada), que dá um salário mínimo por mês para pessoas portadoras de deficiência e incapacidade. Verifiquem também. 3 - Sobre o plano de previdência: estudem bem. Verifiquem se está no nome da sua mãe tendo a sua irmã como beneficiária; ou se está contratada no nome da sua irmã. Essa informação pode mudar boa parte da estratégia. Verifiquem a tributação que foi contratada (progressiva compensável ou regressiva definitiva). Verifique o portifólio (se o fundo aplica em renda variável ou só em RF, por exemplo) Estudem se não vale a pena só parar de contribuir e deixar para fazer o resgate em algum momento futuro ou resgatar em parcelas anuais, visando a reduzir impostos e taxas nessa operação. 4 - Faço questão de pagar um chopp para os dois no final do curso (ou um suco se preferirem).
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Já estou aposentado, e aí? - #48 de 64
sardinhaanonima  
em 16/04/2017 09:10
@Nod O BPC é para pessoas que não contribuiram com INSS, tem incapacidade e tem renda familiar de até 1/2 salário mínimo por pessoa.
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Já estou aposentado, e aí? - #49 de 64
Giovanni  
em 16/04/2017 09:25
Parabéns aos dois por estarem cuidando da família e buscando conhecimento juntos ao invés de deixar ao acaso. Espero que aprendendo com os cursos aprendam bastante e possam passar por esse desafio juntos e decidir pelo melhor.
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Já estou aposentado, e aí? - #50 de 64
mwolney  
em 16/04/2017 12:41
Obrigado a todos pela disposição em ajudar e expor suas ideias sobre o caso. Muito gratificante estar em um grupo que estuda finanças, mas não pensa só em dinheiro, mas vê o mundo com mais nuances e cores, adaptando a realidade pessoal. Valeu.
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Já estou aposentado, e aí? - #51 de 64
deiverson  
em 16/04/2017 18:52
Apenas para complementar, o BPC é direito dos maiores de 65 anos e dos portadores de invalidez ou doença incapacitante para o trabalho, desde que se enquadrem no critério de renda. O critério é que a renda per capita do grupo familiar do requerente não pode ser igual ou maior que 1/4 do salário mínimo, no caso da sua irmã, como ela mora com sua mãe a renda per capita delas atualmente é superior ao limite por causa da pensão que sua mãe ganhando seu pai e portanto agora ela não teria direito. No futuro, quando sua mãe se ausentar, se sua irmã não tiver nenhuma renda, ela fará jus ao benefício (lembrando que esse conceito de renda não se limita apenas a renda originada de trabalho, renda do aluguel de um imóvel ou o rendimento de uma carteira de FIIs também entram na conta)
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Já estou aposentado, e aí? - #52 de 64
BIGDOG  
em 16/04/2017 19:01
Li algumas, não todas. Eu me prepararia para cuidar dela, se ele merecer o que parece o caso, me prepararia também para em caso de morte dos pais, ficar com a minha parte (apenas) e todos os custo de cuidar dela. talvez algum outro herdeiro tope, se for isso melhor.
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Já estou aposentado, e aí? - #53 de 64
sniper  
em 16/04/2017 20:18
O melhor seria mudar totalmente essa visão de "bolsa não é opção" pra uma visão de carteira diversificada normal, com ações (no mínimo uns 30%) e FIIs. Se não fizerem isso vão empurrar o problema pro futuro e ele vai se tornar uma bola de neve (plano de saúde, medicamentos, cuidador de idoso? , patrimônio dela na RF encolhendo a cada ano que passa...) Com uma parte em RV pelo menos vão ter a chance de se beneficiar de uns 10 a 20 anos de crescimento. RF basicamente "tenderia" (se os governos não perderem controle da inflação) a manter o patrimônio no mesmo valor que já está, totalmente insuficiente pra uma pessoa que tem apenas 43 anos. Além disso, se os juros no Brasil cairem a patamares civilizados e o dinheiro estiver em poupança e TD Selic, o valor dos títulos não vai valorizar e o valor passível de resgate mensal (os $1000 por mês que o pessoal falou) passariam a ser menos ainda. Risco bem alto. Falando friamente, custa muito caro vocês tratarem isso como questão de curto prazo só porque sua mãe tem 70 anos. Claro que se sua mãe morrer logo a situação muda. Mas se isso acontecer vocês reavaliam. A expectativa de vida da mulher ao nascer é 78 anos mas isso não quer dizer que se espera que uma mulher de 77 anos vai morrer no ano que vem. A expectativa de vida de uma mulher que já atnigiu 70 anos é 86.
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Já estou aposentado, e aí? - #54 de 64
anciaolucido  
em 16/04/2017 21:09
Conheço uma pessoa que possui dois imóveis, um com três e outro com cinco unidades (casas, barracões)para alugueis a trabalhadores de baixa renda, variando entre R$ 450,00 e R$ 800,00 por unidade. Os imóveis têm que se localizarem em regiões da cidade que haja demanda por esse padrão de renda. Outros detalhes: é recomendável fazer as instalações de água e energia separadamente; fazer acessos individualizados para cada unidade e muros separando-as; cuidar dos espaços externos internos(pisos, banheiro, área de serviço, paredes e demais instalações) gerando com isso atratividade e redução da vacância. As unidades são com um, dois e três quartos; todas com sala, cozinha, banheiro e área de serviço; algumas com com garagens para um ou mais carros.
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Já estou aposentado, e aí? - #55 de 64
Ramanujan  
em 17/04/2017 08:55
Se o apartamento for amplo, em bairro nobre, eu recomendaria aluga-lo. Com o dinheiro, alugaria um kitnet bem mobiliado (e venderia a mobilia do maior - a que nao tiver apego/historia familiar, claro). Assim voce complementaria o recebível mensal com a diferenca do aluguel. Atentar para o risco de vacancia do apartamento maior (de repente um dos irmaos, que já more de aluguel, possa aluga-lo por um preço justo). Adicionais: - As opcoes de TD mencionadas - FII Sobre o último, sei que é preciso estudo e há riscos, mas não descartaria como fonte de renda variável se voce "garantisse" minimamente uma qualidade de vida aceitável com a operação de troca de moradia.
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Já estou aposentado, e aí? - #56 de 64
gmm  
em 17/04/2017 09:21
Palpite: ela poderia pagar o INSS como autônoma (ou talvez até MEI). Com 15 anos de uma contribuição pequena (provavelmente 25 anos após a reforma) e 65 anos de idade, ela já passaria a receber um salário mínimo. Claro que há o risco governo envolvido, mas especialmente no caso do MEI (caso ela possa se enquadrar), o custo/risco/benefício parece interessante.
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Já estou aposentado, e aí? - #57 de 64
deiverson  
em 17/04/2017 11:33
@mwolney e @idelmar.jr A sugestão do @montalva é muito válida Em primeiro lugar, apesar de 25 anos parecerem muito distantes, ela estará com apenas 68 anos quando se aposentar, pode ser justamente nesta época em que o dinheiro começará a diminuir, nessa situação qualquer benefício do governo, por menor que seja, irá ajudar bastante. Em segundo lugar, não se deve contribuir apenas pensando na aposentadoria, daqui há alguns anos, se a situação de saude dela se complicar ou se surgir novos problemas, é possivel solicitar um auxilio-doença que depois, dependendo da situação dela, pode ser revertido em aposentadoria por invalidez antes dela completar o tempo mínimo para a aposentadoria por idade. O valor da contribuição do MEI é quase que irrisória (R$ 46,85 por mês), se eu estivesse na sua situação com certeza faria isso por ela.
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Já estou aposentado, e aí? - #58 de 64
celtiberian  
em 17/04/2017 11:49
Pois é, se ela não consegue trabalhar e tem alguma doença real diagnosticada por psiquiatras, é possível pegar aposentadoria por invalidez. Não custa tentar.
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Já estou aposentado, e aí? - #59 de 64
jucemar  
em 17/04/2017 13:39
@idelmar.jr e @mwolney, Meus parabéns pela atitude de vocês. Meu conselho seria. Mantenham o dinheiro separado para evitar problemas. E entre vocês dois combinem uma estratégia de investimentos. Seria algo do tipo. O dinheiro acumulado dela, vocês decidem em conjunto uma estratégia de investimento, como tantas já explicadas aqui, talvez como foi colocado no início, poupança e títulos do tesouro. Eu não venderia o imóvel, ao menos por agora. E da parte de vocês dois, cada um faria a sua carteira de investimentos, podendo, aproveitando o interesse mútuo, discutir e fazer um aprendizado em conjunto, porém mantendo as suas carteiras separadas. Com isso, vocês poderiam aproveitar para cada um ter a sua carteira em ações e FIIs. Mas não podem perder a separação dos recursos, por dois motivos. 1 - Sem misturar as três carteiras, vocês não terão problemas de briga em família por quem fez o que com o dinheiro de quem. e 2 - Vocês terão um backup. Se algum de vocês se apertar ou der algo errado, o outro ainda tem a sua carteira. De modo geral, seria esse o meu conselho.
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Já estou aposentado, e aí? - #60 de 64
vdecarli  
em 17/04/2017 13:50
A menos que sua irmã seja absolutamente incapaz para o trabalho, cedo ou tarde ela precisará trabalhar, pois a reserva é insuficiente. Ou isso ou os irmãos assumem totalmente o ônus do sustento dela (ocupando a função que hoje é feita pela mãe de vocês). Seja qual for a opção de vocês, reflitam para que seja sincera (com os outros e com si mesmo) e isso não seja causa de rancor depois.
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Já estou aposentado, e aí? - #61 de 64
fernando  
em 17/04/2017 17:18
"1 - RE em poupança 2 - tesouro selic para gastos eventuais 3 - Tesouro IPC para o dinheiro grande - espalha por vencimentos" Nesse caso específico o IPCA com juros semestrais também é cabível. Concordo com o que o Bastter disse, é isso mesmo + o dos juros semestrais e, concentre-se em formar seu próprio patrimônio para ajudá-la, caso ela precise, além disso, um bom plano de saúde vem a calhar. @mwolney evite a venda do imóvel, no máximo troque por dois menores pagando o mínimo de imposto possível, assim ela terá renda do aluguel. Outra coisa que considero importante em um caso desses é ver se não existe alguma atividade que sua irmã possa fazer, mesmo que bem simples que gere uma renda mínima. Seria bom não só para as finanças, mas para a saúde tb, mas aí já é mais complicado. Simplificando meu conselho é: 1 - Manter ela em imóvel próprio; 2 - Plano de saúde; 3 - Poupança de emergência; 4 - Tesouro SELIC; 5 - Tesouro IPCA c/ Cupom dividido nas datas de cupom; 6 - Tesouro IPCA sem cupom dividido pelos vencimentos; - 7 - O patrimônio dos irmãos.
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Já estou aposentado, e aí? - #62 de 64
Bastter  
em 17/04/2017 17:24
perfeita a resposta do Fernando como sempre nao ha como fugir disso e se tentar qq coisa fora disso = inclui risco
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Já estou aposentado, e aí? - #63 de 64
murto  
em 17/04/2017 17:44
Parabéns aos dois em se preocuparem com o futuro da irmã, isto é muito raro nos dias de hoje. Uma coisa que não entendi direito é se o imóvel já está no nome da irmã ou se está no nome da mãe de vocês. No caso de ainda estar no nome da mãe, acredito que sairia mais em conta já providenciar a transferência para o nome dela com a mãe de vocês ainda viva, pois evitaria um custo maior com inventário posteriormente.
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Já estou aposentado, e aí? - #64 de 64

Notificar 1º comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei

Você está em Renda Fixa > Já estou aposentado, e aí?
por mwolney em 14/04/2017 19:41

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