Começo pela história de Butsy Siegel, mafioso dos bons, que vislumbrou e implantou Las Vegas.
Gangster violento Siegel quando criou Las Vegas dependia de licenças e apoios oficiais. Sua arma eram as promessas futuras de participações nos ganhos imobiliários, operacionais, turísticos e hoteleiros.
Quando inaugurou o primeiro hotel sofreu com o fracasso da baixa ocupação - devia muito aos credores que não apareceram na cidade nos seus primeiros meses - e isto acordou os chefões das famílias mafiosas que o financiavam, estes concluíram que Siegel prometera demais e precisariam de três Las Vegas para pagar as contas das compromissadas mesadas futuras.
A saída foi simples por lá, um pistoleiro acertou-lhe o olho direito com um tiro.
E os credores escusos não cobraram a conta. passou-se a régua.
Os corruptos daqui depois de passada a régua não terão mais de quem cobrar. PERDERAM, ainda bem, e aprenderam a lição de não meter a mão no que não lhes pertence.
O custo Brasil ficará menor, devemos galgar muitos degraus em direção ao topo dos menos corruptos, sou otimista.
Ainda há alguns sustos pela frente. Não se sabe a que nível colabora o Palocci, materialista agnóstico, que se perdeu, percam os outros, também.
No dia-a-dia sentimos leves avanços com esse posicionamento salutar dos brasileiros de tocar a vida sem dar muita importância à podridão.
14 milhões de desempregados reciclaram suas vidas. Agora, aguardam que depois da calmaria a lufada de vento os atinja.
A confiança retorna, a indústria, se anualizado o crescimento avançou 3,8%. As vendas de automóveis foram 16,4% mais que há um ano. O agronegócio cresceu 13,4%.
Os preços se equilibram, o mercado imobiliário reajusta seus preços à realidade. Era impossível que terrenos chegassem a valer 50% do empreendimento.
Eu moro vizinho ao Parque Nacional de Jericoacoara, em Camocim, Ceará, numa vila com 1200 habitantes. Há 20 anos Jeri recebia 15 mil turistas por ano, hoje, temos isto por mês! Em dois anos serão 15 mil visitantes por semana!
Nosso aeroporto é o mais moderno do interior do Brasil. Em novembro de 1998 fundamos o Fórum Permanente de Turismo e 19 anos depois conseguimos a acessibilidade que nos aproximará dos grandes pólos emissores de turistas. A inauguração será no dia 24 de junho.
Temos a melhor diária média hoteleira da América do Sul, R$490. Dois hotéis superam R$1200 a menor diária ofertada dos seus equipamenntos.
Energia fotovoltaica, acesso terrestre e aéreo, preocupações ambientais, parque com excelente gestão, educação do povo, cultura ao turismo e marca internacional de destino. Tudo conseguido.
Nosso problema, hoje, é a água, a solução disto virá da dessalinização. Tecnologia existe, é viável, instalar é questão de convencimento político, o que acontecerá quando faltar água.
Não sabemos por aqui o que é crise. Precisamos de tudo. Pedreiros, carpinteiros, mestres, cozinheiros, gerentes hoteleiros, promotores de eventos, garçons, arrumadeiras, empreendedores.
O que não nos falta é dinheiro. Agradecemos os juristas, foi-se a época deles por aqui.
Acreditem - e não tenho interesse na vila, estou na Praia do Jão Dourado, distante 12 km. Por lá vendem-se terrenos por R$3 mil o m² !! Anunciam-se os melhores por até R$9 mil o m² !!!
Há muitos brasis sem crise.
Campo Mourão distribuiu sobras na Coamo, uma fortuna. Vivi 11 meses na cidade para aprender sobre cooperativismo.
Luis Eduardo Magalhães é só fartura. Visitei-a várias vezes para observar os vetores de crescimento.
Aparecida do Norte, Gramado, Caldas Novas, Foz do Iguaçu, não sabem o que é crise. Estive nestas cidades para enumerar as necessidades operacionais.
E morei por 9 anos em Brasília. Tinha que conhecer o caminho das pedras. Os empreendedores podem ter a certeza que há um governo permanente que opera independente dos partidos políticos.
Agora, minha vida é Camocim, 11.a cidade do Brasil em qualidade de vida, índice elevadíssimo de felicidade, este é o índice que valerá no futuro, igual ao utilizado no Butão, Cingapura, Califórnia.
Nosso objetivo é sermos os primeiros desta lista em 10 anos.
Dá-lhe Brasil!