Opinião Cuidador
comentada em 15/07/2017 19:03

minha avó com alzheimer precisou de um cuidador
uma pessoa que ficava acompanhando mesmo quase o tempo todo
Nao tem jeito, dependendo da doença o idoso precisa de alguém que cuide principalmente após os 70 quando a densidade óssea diminui e sofrem fraturas sérias com qualquer tombo

a família toda contribuía, 5 filhos pagavam o cuidador durante a semana e todos revezavam durante o fim de semana com ela para passar um tempo, passear, levar para casa, etc

acho que se todos puderem ajudar é bom um cuidador no dia a dia e nos fins de semana a família ficar junto e proporcionar uma vida digna para a pessoa

no fim da vida o que importa é a família que se tem

infelizmente eu era novo demais na época que isso aconteceu mas contibuiria de bom grado se pudesse e teria passado mais tempo com ela

tem de ter cuidador
enfermeira é MUITO caro
tem pessoas q fazem este trabalho sem ser enferemeira

Gente obrigado, estou vendo que a ideia é essa mesmo. Vou conversar com todo mundo amanhã para focar em dar uma maior qualidade de vida a ele. Eu realmente tenho medo das quedas e do mal uso de medicamentos, mesmo a gente separando tudo em uns saquinho por horário, ele derruba por causa mão tremendo e deixa no chão.... ele tem uns oitenta e tantos anos... mesmo assim eu fico besta com ele... ela no computador baixa vídeo do youtube/torrent pra assistir na TV e vê NetFlix, ensinei tudo pra ele em uma folha de papel por tópico, ele repetiu e aprendeu. ACreditem se quiser

Boa noite Rodrigo !

Temos experiência na família. Um parente da minha companheira tem alzheimer e vários outros problemas de saúde e já tem cuidadores há 4 anos. É um caso bem grave e precisa de cuidados 24h. É bem importante ter profissional dedicado a isso. Vou tentar ajuda-lo à à partir de experiência própria e de histórias que acabamos conhecendo de casos semelhantes:


1) Ajuda de outros parentes — irmãos, filhos, sobrinhos — sempre é bem vinda mas não conte com isso, inclusive ajuda financeira. Nosso parente em questão tem 2 filhos e só um cuida pra valer ou outro ajuda pouco. Então isso varia em cada família. Mas mesmo que vários parentes ajudem é bom manter um como organizador das coisas, inclusive horários e gastos.


2.1) Nosso parente tem cuidadores sem curso que foram aprendendo na prática. E conforme o tempo passa as necessidades vão mudando. Por isso é interessante procurar pessoas pró-ativas mas que também compartilhem com os outros cuidadores as próprias experiências. Tem também 2 auxiliares de enfermagem que trabalham nas suas folgas do plantão do hospital. Me parece importante ter auxiliar de enfermagem na equipe pelo conhecimento que eles trazem. Não é tão caro quanto parece. (não confunda enfermeiro com o auxiliar, este é o que "põe a mão na massa", digamos assim)


2.2) São contratados eventualmente empresas de cuidadores, para cobrir férias, folgas, etc. Tem algumas empresas que trabalham com isso, só pesquisar na internet. Às vezes funciona bem, às vezes razoavelmente, mas nunca falharam.


3) Mantenha um diário dos acontecimentos e ocorrências. Isso serve para os cuidadores e parentes saberem o que foi feito no plantão do outro. Que remédio foi dado, que horário, etc. Um cadernão de 200 páginas, por exemplo.


4) Pense em revesamento dos cuidadores. Em geral os plantões são de 12h, então 2 cuidadores dão conta. Se seu avô é lúcido, anda (com ou sem bengala), se alimenta, toma banho, etc tudo sozinho, é mais fácil. Quando começa a ficar mais debilitado começa a pesar também para os cuidadores.


5) Se a pessoa precisa tomar vários remédios com horários específicos é bom ter uma tabela num lugar visível (na porta da geladeira por ex.) para todos verem e não se confundirem.


6) Pesquise bastante esse tema na internet. Você encontrará vários relatos de pessoas, experiências, etc. É bem provável encontrar um caso semelhante ao seu.


Boa sorte !

Fantástico @mwpb obrigado!

Temos esse problema na família, felizmente temos algumas Enfermeiras Padrão na família, mas mesmo assim é preciso pagar e bem para cuidadores.

Você não perguntou, mas digo, sai caro para carvalho. Mas já tentamos paliativos e nunca deu certo.

Instale câmeras em casa tb, infelizmente um cuidado necessário nessa situação

Nesses casos cuidadores são necessários (evita o desgaste psicológico tanto do enfermo como dos familiares)
O tempo com os entes queridos deve ser utilizado para reforçar os laços afetivos (conversar é muito importante, mesmo que já haja deterioração das funçoes cognitivas)
Eu recomendaria auxiliares ou técnicos de enfermagem (já estão acostumados com atividades de cuidados como troca de fraldas, mudança de decúbito, cuidados com eventuais escaras e se sabem identificar uma eventual piora no quadro de saúde que necessitaria intervenção médica); e principalmente como estão acostumados a cuidar de várias doentes simultaneamente, tendem assim a ter mais paciência com os idosos. A diferença em custos com cuidadores não treinados não é elevada (procure se informar com funcionários de grandes hospitais, sempre há esses profissionais disponíveis- lembre-se que somente 1 pessoa não é suficiente, procure organizar uma escala).
Os custos serão sim elevados, seria importante uma reunião familiar (em geral só os filhos assumem essas despesas)
Outro profissional que seria bem interessante seria um Terapeuta Ocupacional, que dependendo do nível de comprometimento pode auxiliar muito na qualidade de vida (atividades como se alimentar, ir ao banheiro, se vestir, etc...).

Lembre-se de conversar bastante ANTES com o idoso ir apresentado a idéia aos poucos, em geral a reposta imediata é negativa e muitas vezes até agressiva, isso é normal; procure ter paciência e insistência na medida certa.

@Rodrigo_N

Lembrei de mais duas coisas que podem ajudar.

Se for contratar acompanhantes faça aos poucos. Por exemplo, contrate apenas um para trabalhar durante o dia, digamos 6h diárias. E aos poucos conforme a necessidade for surgindo aumente o tempo de permanência e o número dos cuidadores. Se montar uma equipe logo de cara a pessoa assusta. É claro que varia de caso a caso. E também faça como o colega cyrohc sugeriu, converse com o idoso.

Outra coisa importante é manter a vida social do idoso. Na medida do possível caminhadas no bairro que ele mora ou em parques, ir ao teatro ou ao cinema, encontros com conhecidos, amigos ou parentes em geral e, talvez, cursos para 3ª idade. Nosso parente em questão chegou a fazer curso de espanhol e computação: não aprendeu muita coisa — tinha alzheimer — mas foi muito bom do lado social.

Obrigado gente estou já no processo. Com relação a vida social a família vai continuar se reunindo para almoço meia tios e todo mundo na casa dele aos sábados. O joelho dele sta ruim pra passear vou ver o que posso fazer. Essa ideia de um curso é fantástica!

Também fizemos para minha avó. Primeiro colocamos alguém para dormir, depois outra pessoa para apoiar durante o dia, fora limpeza da casa e comida. A família se juntou e cada um contribuiu um pouco.

Tem bastante dor de cabeça a adaptação. Tem cuidador que rouba pertences, faltam, não cumprem horário, etc. Mas é necessário...

Escolha as pessoas que o idoso se adaptar melhor e fique de olho. Cuidado com dinheiro, joias, cartões, etc. Dependendo da cidade que você morar, é válido instalar uma câmera de segurança. Hoje em dia o custo não é alto.

Abraço!

Contratei uma empresa de cuidadores pelo fato de poder trocar caso eu não gostasse, e não precisar me preocupar quanto às férias pois a empresa cuidaria de tudo. Só que não gostei da cuidadora por conta de algumas reclamações da minha avó e pedi para que trocassem, então a cuidadora me ameaçou dizendo que iria entrar com um processo de vínculo trabalhista contra mim, não sei se isto procede, mas talvez seja um risco a se avaliar, o que vocês acham?

O contrato Dela é com a empresa, e o seu é com a empresa tbem. Vc n tem contrato com ela, vc contratou um serviço de uma empresa. Relate isso à empresa é exija uma troca imediata.

@helayu Só pela reclamação da sua avó ela já deveria ter sido trocada. Agora ameaçar? O poste não pode mijar no cachorro.