Olá Bastter,
Fiz confusão e colei a mensagem no lugar errado (nas perguntas do Mille - peço que apague e me desculpe).
Agora, corretamente, replico a mensagem que estava no chat na EZTC.
Olá Bastter,
Eu já assisti esse vídeo 3 vezes (sério mesmo), mas minha ignorância de iniciante não permite concordar integralmente. Diante disso, aproveito para apresentar meu pensamento e pedir seus comentários (mesmo que seja uma voadora) para evoluir no meu possível erro.
Veja:
Aqui aprendemos (e eu concordo integralmente) que o importante é VALOR e que PREÇO é detalhe. Correto? Nesse caso, veja o seguinte exemplo:
1º João tem 1000 ações da ótima empresa ABCD3, tendo cada uma o PREÇO de $200,00. Logo, ele tem $200 mil reais investidos. Essa empresa paga 6% ao ano de dividendo.
2º Já Paulo tem 1000 ações da, igualmente, ótima empresa DCBA3 que não paga dividendo e cujo valor de cada ação também é de $ 200,00. Logo, ambos tem o mesmo dinheiro investido (R$ 200.000,00)
Ambos são amigos e querem fazer a mesma excursão, dentro de uma ano, para Europa. O custo da viagem é de $12.000,00.
Pois bem, depois de um ano João tem as mesmas 1000 ações valendo os mesmos $ 200.000 (desconsiderei as variações de mercado para simplificar) e $12 mil dos dividendos para pagar a viagem. Ele não precisará vender nenhuma ação.
Já Paulo terá 1000 ações que valem R$ 212.000 (as 1000 ações mais os dividendos que não foram distribuídos, foram reinvestidos pela própria empresa). Ou seja, numericamente/nominalmente ambos terão o mesmo patrimônio ($ 212.000), Só que após a viagem, João (empresa que paga dividendos) terá um patrimônio com mais VALOR. Explico:
João, ao usar os dividendos, se desfez de um pedaço do PREÇO da ação e preço é detalhe. Lembrando que o dividendo pago é descontado do preço/cotação da ação.
Já Paulo, para fazer a viagem, precisa vender 57 ações (R$ 12.000 / $ 212 -preço atualizado de cada ação). Logo, Paulo terá 943 ações. Assim, embora nominalmente igual, o patrimônio de Paulo terá menos VALOR, pois ele tem menos ações de uma boa empresa.
Espero que dê para entender o que quis dizer. O que acham, meu raciocínio está errado?
Caso tenha sentido, acredito que tem toda lógica levar consideração o valor do DY na hora da compra. Claro que, como vc bem fala, o DY não pode ser critério determinante, mas, acho, ele pode sim ser considerado na hora da escolha. Fazer uma lista de boas empresas e, dentre elas, priorizar as que pagam mais dividendos.
Importante destacar, ainda, que os dividendos são isentos e, no exemplo que dei, se o custo da viagem fosse R$ 30 mil Paulo ainda pagaria I.R. e mais taxas de corretora.
OBS. É claro que essa diferença só será sentida em momentos de fruição do patrimônio, vez que nesse momento nos desfaremos de VALOR.
Desde já, obrigado