Aposentadoria
comentada em 19/12/2017 00:13

Eu passei por uma situação parecida com a sua, me deram o direito de escolher:
a) ficar com o valor da aposentadoria limitado ao teto do INSS, contribuindo 11% apenas sobre esse valor ou
b) optar pela "integralidade", em que eu contribuiria pela totalidade do salário, mas meu benefício seria baseado também nesse valor.
Optei por ficar limitado ao teto do INSS por uma questão de diversificação/controle de risco. 11% do total do salário é muito (na minha opinião) para deixar num lugar só, ainda mais quando esse lugar é administrado pelo governo.

1 - pague o minimo dentr da lei

2 - nao espere nada em troca
faça vc sua aposentadoria

esquece governo, sindicatos, etc
so vao te ferrar sempre

se vc for velho tem chance de receber uma merreca e nao morrer de fome se nao viver muito tempo
se for novo esquece

nao tem mais dinheiro e nunca mais vai ter
previdencia eh um conceito dos anos 40
mesmo q governos sejam honestos nao vai ter

@thiagopontes, falta muito tempo para vc se aposentar? Se faltar pouco, TALVEZ compense o risco de pagar pela integralidade. Se faltar muito fica mais complicado.

@thiagopontes ao invés de deixar 11% do salário bruto com terceiros, porque você não paga o mínimo dentro da lei e investe por si próprio ?

Aqui no site tem todo material para você estudar e tomar suas próprias decisões ao invés de depender de terceiros e de leis que podem mudar.

Veja o roteiro do iniciante, coloque seus investimentos no Bastter System, aporte em valor e construa você a sua tranquilidade financeira.

Também sou servidor público (não sei até quando rs) mas tou na regra da média das 80% maiores remunerações e há dois anos fui chamado a escolher pelo Funpresp ou a me aposentar com a regra dos 80%. À época acreditei que Funpresp era furada e que ia me aposentar bem. Depois do site e de entender sobre reforma da previdência vi que provavelmente não receberei nada (entrei no serviço público há 5 anos e tenho menos de 30 anos de idade), então decidi aderir ao regime complementar sem pagar Funpresp (ainda é possível a mudança). Vai aumentar pouca coisa na minha remuneração pela diminuição no desconto mas pelo menos vai ser mais uma parte da minha futura aposentadoria gerida por mim e não pelo governo.

@ThiagoDiasV

"Vai aumentar pouca coisa na minha remuneração"

Você é jovem. Qualquer 100 reais a mais por mês investidos em valor por 35 anos dá um resultado final surpreendente, já compra um 1 dormitório no interior que aluga por uns 700.

A diferença na remuneração aumenta conforme a remuneração aumente em relação ao teto do RGPS.

Outra vantagem de optar pelo teto do RGPS, pouco falada, é que você não fica engessado em permanecer no serviço público federal. Pode largar o serviço público, pode fazer concurso para serviço estadual, distrital ou municipal, etc. A aposentadoria pelo regime antigo vai te onerar mais e você só vai receber o benefício depois de 35 anos de contribuição (se homem), isso se não mudarem as regras. Se quiser parar de trabalhar antes disso ou mudar de emprego para um dentre esses que eu citei, vai perder toda a diferença.

@celtiberian depois do gráfico dos aportes mensais de 100 reais em Ambev passei a ter essa mentalidade mesmo.

Outra coisa que contribui para que eu mude é isso, @oxenteian2, pois não pretendo ficar muito tempo no engessado serviço público (vivo numa constante crise de identidade profissional, ainda não sei qual rumo seguir mas sei que não quero ficar muito tempo onde tou). Talvez optando pelo regime complementar eu me sinta menos preso ainda a tentar um rumo novo [hehe]

@Charles24 e demais

Algo q não entendo é quem faz opção pelo regime complementar e receberá o teto do INSS, este valor será pago pela União?
A pergunta q faço é em razão de conhecer pessoas q pagaram pelo teto do INSS, como autônomos, e hj recebem salário mínimo.
No caso dos funcionários públicos da União n pode acontecer isso tb?

Vai acontecer. Você vai receber muito menos do que pagou. Os do regime antigo vão ter deduções cada vez maiores. Os do INSS vão ver a aposentadoria reajustada menos que a inflação. Ou todos vão receber um grande valor nominal que não compra nada (governo imprimiu o que precisava para pagar). Esqueça o governo, nada virá dele.

nao so pode como provavelmente vai
vc nao ve o q ta acontecendo?

acabou o milho amigo

monte sua aposentadoria vc mesmo ou passe fome

@bastter esqueça o termo "aposentadoria". A onda do momento é "tranquilidade Financeira" [huhu]

Pessoal,

Por favor me ajudem, pois estou em um grande dilema!
Também sou servidor público federal e quero deixar de contribuir sobre toda a minha remuneração e só contribuir sobre o teto do INSS e administrar o que sobrar por minha conta. Refleti muito e concordo com todos os argumentos aqui colocados.
Só tem um problema. Sou casado e tenho duas filhas bebês. Minha mulher não trabalha. Se eu morrer, elas só vão receber a pensão do INSS, certo? Fico pensando que, se eu só contribuir sobre o teto do INSS e viver muito, ok, sem problemas. Mas, se eu não estiver mais aqui, como elas ficariam? Se puderem me ajudar, agradeço.

@AUDITORDOJAZZ

Estudou esse tópico abaixo? Vale a pena e você mesmo poderá refletir sobre a decisão.


Bastter.com - Grupos - Forum Renda Fixa - Funpresp - Adesao por opcao -opinião dos servidores públicos federais

elas ficariam mal de qq forma ou vc acha q se vc morrer o INSS vai dar muito dinheiro para elas seja la o q vc pague?

eu hein

Se você morrer, eles recebem teto no INSS + benefício especial + patrimônio que você acumular até lá.

na teoria

sim..sim...na teoria...mas serve para ele ficar menos preocupado no curto prazo...no longo prazo, teoricamente, ele já terá formado um patrimônio que dará tranquilidade para sua família.

Meu palpite para aposentadoria pública no longo prazo: todos receberão algo bem próximo ao salário mínimo quando estiverem bem velhos, independente de quanto contribuíram, desde que não apareça um populista no poder que não faça as sucessivas reformas da previdência...ai ninguém recebe nada ou teremos inflação da década de 80.

Acho exagero esse apego aos regimes previdenciários por causa da cobertura securitária (invalidez, morte prematura, etc). Digo isso por dois motivos:

1) Nada garante que o valor recebido a título de pensão/indenização será suficiente para sustentar a família ao longo dos anos. Além disso, as mudanças nas regras previdenciárias - que fatalmente irão ocorrer no meio do caminho - poderão comprometer ainda mais os valores a serem recebidos.

2) Existe uma enorme gama de empresas que oferecem variados planos de seguro de vida que podem se adequar perfeitamente a qualquer tipo de bolso. No mais, a grande vantagem que vejo nesse tipo se seguro em relação ao previdenciário é a flexibilidade na contratação (dependendo do plano, as condições antes estabelecidas podem ser alteradas no meio do caminho em favor do titular/beneficiários).

Assim, para aqueles que possuem família e quiserem depender cada vez menos dos serviços estatais, recomendo que se aprofundem mais sobre os tipos de coberturas que podem ser obtidas a partir da contratação de um seguro de vida.

OBS: Sem brincadeira nenhuma, me sentiria muito mais seguro contratando um seguro de vida da Porto Seguro, por exemplo, do que ficar dependendo exclusivamente dos serviços previdenciários do INSS/RPPS.

eu me sinto mais seguro poupando aquele valor todo mes

eu prefiro fazer a gestao do meu proprio capital.
entao, na MINHA opiniao, eu pagaria o minimo e investiria o q eu teria q pagar a mais diversificando, mmo q seja em caderneta de poupanca ou algum fundo, TD, sei la....

ao menos o $ e meu e sei onde esta, com chances melhor deu recuperar se der algum problema.

mas isso sou EU, vc tem q ver o q e melhor p vc.

Exatamente a questão que o @bastiat levantou que ainda me faz refém da Funpresp. Nunca pensei na possibilidade de contratação de um seguro de vida. Vou procurar saber, mas provavelmente vai sair mais barato do que o que eu pago à Funpresp, e provavelmente com mais benefícios.

@bastter e @mauro.jasmin, se você já tem um patrimônio formado, fica mais fácil sair dessas roubadas. Mas se você está começando a formar patrimônio, é impossível não pensar na possibilidade de você morrer amanhã e deixar sua família sem nada. Por isso essa decisão (de sair ou entrar num desses planos) não é tão fácil de ser tomada.

ok, mas vc morre amanha e o dinheiro q vc jogou no lixo dando para governo pode fazer falta a sua familia

na fantasia q existe proteção contra tudo
q nao existe
vcs so diminuem o patrimonio de vcs
e a tranquilidade financeira de suas familias

Mas se for partir pra esse raciocínio, então não devemos fazer seguro de carro ou seguro residencial ou pagar plano de saúde ou seguro viagem. A lógica de todos eles é a mesma: você faz um desembolso menor e controlado ao longo do tempo, para ter um retorno financeiro em caso de necessidade.

Até entendo quem prefere arriscar e guardar mais dinheiro ao longo do tempo, mas um seguro de vida (ou semelhante, como pensão) faz até mais sentido do que um seguro de carro para quem pode deixar a família totalmente descoberta em caso de acidente/morte.

@mrcal, acho que é bem por ai mesmo, eu, por exemplo, tenho uma Veracruz 2010 que vale 40k e o seguro era 4k, ficou sem seguro... o bom senso tem sempre que imperar... não pode ter o sempre e o nunca, só sempre empresas boas e nunca lixo... kkkk

se o seguro de carro fosse pago pelo governo eu nao fazia

plano de saude eh essencial

para mim essencial sao so estes dois
q a gente ve funcionar

seguro de residencia nao sei se tem de fazer, cada um decide, a vantagem eh q eh barato

seguro de vida nao vejo sentido e as empresas ensebam muito mais para pagar q o de carro

com governo to fora de qq coisa
a chance dele nao pagar eh enorme entao nao compensa

vcs querem proteção absoluta
nao existe

Estou na situação exatamente igual a sua.
Entrei em 2014 e já fui inserido no novo regime de previdência.
Acho que somos colegas da mesma instituição.
Quando o sindicato ganhou a ação e me deram a opção para fazer a escolha, fiz os cálculos e me sobravam cerca de R$ 500,00 para acrescentar ao meu aporte mensal, se eu contribuísse sobre o teto do INSS.
Felizmente já tinha conhecido a Bastter.com e vi diversas discussões acerca do tema.
Não tive dúvidas!
Optei por contribuir com o mínimo possível (teto do INSS), não aderi ao Funpresp, e faço meus aportes mensais em valor de acordo com meu plano inserido no Bastter System.
Mas só você poderá tomar essa decisão.
Espero ter ajudado.

Muito obrigado a todos pelas respostas. Minha inclinação maior é de pagar sobre o teto do INSS e investir a sobra por conta própria. Outra dúvida: pretendo colocar a sobra em Tesouro IPCA 2045, que atualmente é o título mais longo e coincide mais ou menos com a data da minha aposentadoria. Isso seria errado, tendo em vista que o Governo também é quem administra o TD? Ou seja, tentando fugir do controle do Estado (dando menos dinheiro para ele de contribuição previdenciária) eu na verdade continuaria dando dinheiro para ele e me expondo a todos os riscos políticos, investindo no TD? Tenho medo que acabe trocando 6 por meia dúzia, em termos de diversificação, controle de risco e exposição ao Governo. Obrigado a todos que responderem.

Seria errado porque investimento não tem prazo e aposentadoria não tem dia, e como você fala que o título vence mais ou menos na data que você se aposentaria, você continua acreditando em aposentadoria. É onde está o erro.
Também seria errado se todo seu investimento fosse em TD IPCA. Se seria só uma parte dos investimentos, então ok. Mas esquece data de aposentadoria.

O gráfico aqui do Nod também ajuda a explicar porque seria errado confiar tudo em TD IPCA ou tudo que tem a ver com renda fixa.

@AUDITORDOJAZZ

1 - estude com afinco o roteiro do iniciante

Bastter.com - Iniciante


2 - assista este video para entenderq dia de aposentadoria eh um conceitomaluco criado para q no dia do aposentadoria vc de parte do seu patrimonio ara o governo e os intermediarios

nao existe aposentadoria nem dia da aposentadoria
olha como seu raciocinio eh maluco
vc quer q o TD vença no dia da sua aposentadoria
ai neste dia vc pega todo o dinheiro dele, e eleva para casa e coloca no colchao?

Eu sei que não existe "o dia da aposentadoria". A gente vai se aposentando todo mês, fazendo os aportes mensais e ficando cada mês mais livre e com mais patrimônio. O que eu quis dizer é que pretendo em uma certa data parar de trabalhar. Por isso falei em o investimento coincidir com a aposentadoria; foi só nesse sentido. Ainda estou esperando resposta para a questão de parar de dar dinheiro de contribuição previdenciária para o Governo, mas investir em títulos dele. Isso é trocar 6 por meia dúzia ou faz sentido? Não é all in do patrimônio em TD, antes que me mandem estudar o roteiro dos iniciantes. É a parte previdenciária que eu deixei de contribuir aplicada em TD.

previdencia e uma coisa, TD e outra.
na previdencia as regras serao mudadas sempre q precisar, pois o pais nao tem dinheiro p pagar entao se nao mudar as regras, o pais vai p brejo (o q acontece agora por exemplo se nao mdarem as regras)

o TD tem regras fixas para "aquela" operacao.
se o governo nao paga o TD, ninguem comprara TD nunca mais, o governo vai pro brejo, entao a situacao e diferente por completo.

@AUDITORDOJAZZ quanto a trocar a previdência do governo por um título do governo, acho que são coisas bem diferentes. O INSS é um imposto mascarado como aposentadoria: você dá dinheiro pro governo esperando que ele cuide você no futuro. O retorno para o aposentado no final das contas depende de quanto o governo arrecada e de quantos aposentados existem. O que todos nós pagamos vai pro mesmo bolo, que é repartido entre todos os aposentados. Então o grande problema é ter menos gente pagando e mais gente recebendo.

Já o título do TD é um ativo no seu nome. Não faz diferença se todo mundo está comprando TD ou se você é o único. No final você recebe o que foi contratado, a não ser que o governo dê calote.

O único jeito de fugir totalmente do governo (brasileiro) é saindo do país. Mesmo que você não tenha nada em TD, o governo sempre pode interferir "regulamentando" o investimento.

Quanto ao destino da parte previdenciária que você vai deixar de contribuir, acho que faz mais sentido juntá-la com seu aporte mensal e colocar onde você aportaria normalmente.

nao cara nao tem nada a ver

previdencia o governo vai dando calote aos poucos a cada reforma e eh um sistema quebrado q a sociedade atual nao comporta

TD eh um sistema sao e q o governo tem pq dar calote

mas isso nao quer dizer q ele nao possa no mais

quem falo para investir em TD

invista em valor diversificado inclusive no exterior

se o governo da calote em previdencia vc se ferrar
se ele da calote em TD ele se ferra

@AUDITORDOJAZZ

"Ainda estou esperando resposta para a questão de parar de dar dinheiro de contribuição previdenciária para o Governo, mas investir em títulos dele. Isso é trocar 6 por meia dúzia ou faz sentido?"

Eu entendo que como funcionário público você já tem toda a sua carreira dependendo da solvência do governo para receber o salário. TD é você emprestar para seu empregador, e seu empregador tem déficit todo ano. Então ao menos do ponto de vista de fundamentos dos investimentos, você está correto em se preocupar. Não chega a ser trocar 6 por meia dúzia, pois o TD é seu e o coloca ombro a ombro com todos credores do estado (o governo não pode dar calote em 1 e pagar outro), diferente da posição de funcionário. Mas sim, estás dando dinheiro para o governo em troca de receber algo no futuro. No TD a chance é maior de dar certo, mas há risco sim (principalmente cambial/inflacionário, dado ser dívida denominada em real).

Você tem que entender os tipos de ativo que pode comprar e ficar totalmente tranquilo aportando neles, seja TD, ações no brasil, ações no exterior, renda fixa, imóveis, FIIs, etc. TD pode fazer parte ou não, e com um % baixo ou mais alto, quem decide é você. O que está acima é só a minha opinião, mas o principal é investir em coisas que façam VOCÊ dormir de noite tranquilo, nunca em coisas que te tirem o sono. Eu pessoalmente tenho pouco TD pois não vejo tanto sentido em emprestar para o governo. Já tem pessoas que começam com tudo em TD e depois vão diversificando. Ambos jeitos podem funcionar. Vai de cada um, o melhor investimento é aquele que você consegue entender como funciona e que aumenta tua tranquilidade, nunca um que diminua.

Não consigo imaginar como alguém possa negativar uma explicação tão boa como esta do @celtiberian. Deve ser por engano. rsrs

Eu já tive TD, mas n gosto tb. Isso vai de cada um. O motivo q me leva a não ter é a inflação e o custo de oportunidade.
Minha renda fixa é só em RE (poupança), mas já tive tb CDB de banquinho.

Também sou servidor público federal e estou muito propenso a deixar o regime próprio para aderir ao regime de previdência complementar (sem adesão ao FUNPRESP). E ver o ponto de vista de todos aqui foi muito importante.
Esse suposto privilégio de ter essa aposentadoria diferenciada no serviço público, faz cada vez menos sentido.
Atualmente o desconto previdenciário na folha é de 11% sobre o salário bruto. E a partir de fevereiro de 2018 passa a ser de 11%, até o teto do benefício previdenciário do regime geral (R$ 5.531,31), e de 14% sobre o que exceder esse valor. E não resta dúvida que esse percentual vai crescer a cada ano, principalmente se considerarmos que todos os servidores novos já entram obrigatoriamente no novo regime. Ou seja, quem vai financiar a aposentadoria dos servidores que, como eu, entraram a menos tempo no serviço público (no meu caso, 5 anos), e que agora estão no final da fila do regime próprio, se não entra mais ninguém nesse sistema?
Só para exemplificar, um analista judiciário do judiciário federal no topo da carreira tem descontado em folha cerca de R$ 2.147,79 a título de contribuição previdenciária. Aderindo ao novo regime o desconto se limita a algo em torno de R$ 610,00. Não precisa de muita conta (nem ser o “fera neném” dos investimentos, com diz o Bastter), para perceber que essa diferença pode produzir um excelente patrimônio até você sair na compulsória do serviço público. Sob esse aspecto não há nem o que discutir em sair do regime próprio.
Mas entendo perfeitamente o posicionamento do colega quanto a questão da preocupação da pensão por morte ou invalidez. Isso porque no caso de um evento desses, a situação me parece um pouco mais complicada para o servidor público, principalmente se ainda não teve tempo de constituir um patrimônio capaz de lhe dar tranquilidade financeira. Se acontece um evento desse nos primeiros anos de contribuição, os benefícios serão pagos de acordo com o que você acumulou (ou seja, vai ficar praticamente sem renda nenhuma). Já para quem faz parte do regime próprio vale a regra da média dos 80 % maiores salários (e por mais que a chance de daqui a 30 anos isso não existir mais seja enorme, a probabilidade de acabar nos próximos 10 é bem menor). Acho que não dá para ignorar isso.
Hoje, a minha ideia é passar para o novo regime, utilizar a diferença para aumentar os aportes mensais em valor diversificado e, apesar das opiniões contrárias, pagar um seguro de vida até constituir um patrimônio que garanta que minha família não vai passar fome independentemente do que aconteça.
Enfim, na minha opinião é preciso ter muita cautela porque não se trata de apenas uma questão de fazer contas. Pelo menos para quem tem família, é uma decisão que pode afetar outras pessoas (no meu caso, por exemplo, a maior dificuldade está sendo convencer a família de que minha aposentadoria não é garantida. E entre ficar em paz com a família e investir a diferença, eu prefiro a família...rsrsr...).
Desse modo, como todas as coisas, acho que essa questão da mudança de regime previdenciário tem suas vantagens e desvantagens. A questão se resume a por na balança e tomar a decisão considerando suas condições pessoais específicas. E, independente de qual regime previdenciário você vai escolher para perder seu dinheiro, o mais importante é seguir com o plano de aportes mensais em valor diversificado e não transformar essa questão da previdência na maior preocupação da sua vida.

Sou funcionário público municipal e temos regime próprio de previdência. Se tivesse essa opção que os servidores públicos federais têm não teria dúvidas em escolher a alteração para que desconte o menor valor possível. Só de ver que temos aqui servidor aposentado a mais de 25 anos recebendo 100% do salário de final de carreira...