Aos mais avançados nos estudos sobre ASI...
comentada em 30/10/2017 14:51

Sim claro.
Desde que programada para isso.
Um carro autónomo entende que pedestre e bicicleta tem prioridade, então ele tem "discernimento" programado, o que pode levar a justiça.
Um computador consegue analisar qual equipamento tem mais poder de memória e processamento em relação ao outro, então se programar para ele agir sempre que encontrar um mais forte, pode ser uma inveja digital.
Uma IA pode entender através de programação e depois continuar por conta própria a aprender.
Máquinas não tem sentimento, talvez ainda, mas hoje podem ser programadas para reagir de forma análoga à alguns sentimentos.
Programando tudo é possível.

Segundo Yuval Harari, tudo é algoritmo, inclusive toda a biologia e sentimentos humanos. Se for isso pode ser replicado. O que ainda está fora do alcance das máquinas é a auto consciência, mesmo porque nós nem sabemos o que é isso de fato.

se as super máquinas pode ter
inveja e sentimento de injustiça
então talvez não sejamos humanos

já pensou?

@vynnus sim, Hipótese da Simulação: https://iq.intel.com.br/por-que-teoria-da-simulacao-nunca-fez-tanto-sentido-como-agora/#

@vynnus, não sei se entendi seu ponto, mas quantas espécies de humanos há na atualidade? Apenas 1, não é mesmo? Homo sapiens! E o que levou a extinguir outras espécies humanas (como homo herectus, neanderthalensis) senão o instinto de sobrevivência causado por sentimentos como inveja, medo, "injustiça", entre outros?

Eu me assutei com a Afirmação do Harari de que a espécie homo sapiens não viverá mais que mil anos!

já deixei de querer entender evolução faz tempo
qnd achava q tinha entendido eu tava errado

minha conclusão mais recente é essa
mas posso estar errado :-)

E se o carro autônomo tiver que escolher entre seguir reto e atropelar um pedestre ou desviar e atropelar outro? Como ele decide? Quem implementa o codigo de etica? E se nesses casos, houver a possibilidade de quem pagar mais se salva? Uma transação efetuada em milissegundos salva a vida de um e mata o outro! :o

Existe uma discussão sobre o caso de o veículo ter que decidir quem vive e quem morre entre o pedestre e o dono/passageiro do veículo. No caso por exemplo de um pedestre correr pra rua e criar uma situação em que pra não atropelar ele o carro seria jogado contra um muro ou contra outro carro, por exemplo.

Uma possibilidade é o dono do carro poder configurar isso no software, ou seja, seria decisão dele assim como ele tomaria essa decisão no caso de estar dirigindo um carro manualmente.

Percebam que de qualquer forma alguém morre, ou seja, nada de primeira lei da robótica de não ferir um humano.

O motorista configurar é interessante, mesmo assim é macabro, rss

Essa discussão é muito profunda.

Se for um motorista e um pedestre, ok. Se for um motorista e cinco pedestres?

Uma corrente diz que o moral é privilegiar os cinco pedestres, pois a vida humana tem o mesmo valor e cinco são mais que um.

Outra corrente diz que tem que privilegiar sempre o motorista. Argumentam assim:

- o motorista não compraria um carro que pode escolher salvar a vida dos outros em caso de acidentes.
- mas carros autônomos se envolvem em muito menos acidentes.
- logo, ao privilegiar a vida dos pedestres, haveria menos compra de carros autônomos e mais acidentes.
- logo, o número total de mortos seria maior, mesmo que num dado acidente menos pessoas morressem
- portanto, o mais racional, o que resulta em menos mortes no total, é sempre privilegiar a vida do motorista.

Tem também a tese de que o motorista deveria programar como quer que o carro reaja. Seria a consagração da segunda tese (pela vida do motorista), mas permitindo o motorista "altruísta".