Esse é um daqueles depoimentos que, espero, será útil para quem ainda não tem uma Reserva de Emergência (RE), ou não a considera importante — o que, felizmente, não é meu caso.
Fiz uma RE generosa, porque tenho um risco de saúde um tanto alto e, por conta de infortúnios recentes, tive de usar uma parte dela.
Perdi meu pai, que já estava doente há um tempo e, além da óbvia dor da perda, tive de arcar com as despesas funerárias. Não bastando, tive de assumir custos derivados da morte dele, por causa da demora da pensão por morte. Dias depois, o plano de saúde da minha mãe, que já não era barato, aumentou uma bica porque ela entrou na última faixa de reajuste. Como se não fosse o bastante, minha saúde acabou me dando um susto, e tive que gastar, em tratamentos, mais de um mês de aporte. E, se você acha que acabou, tem mais: meu carro quebrou numa semana e, após o conserto, peguei um buraco numa estrada e comprometi um pneu e uma roda.
Me senti o próprio Joseph Klimber por quase um mês!
Mas, apesar do acúmulo de eventos negativos, consegui manter certa tranquilidade, porque a RE deu conta de todos os imprevistos e não precisei girar nenhum centavo do meu patrimônio!
Então, fica o conselho pra quem menospreza a RE: os imprevistos da vida não perdoam, nem se importam com o quão preparado você está pra eles.
Vou ter de repor a RE nos próximos meses, mas vou fazer isso mais convicto que quando comecei a formá-la!
Espero ter sido útil.
Abraço!