Poupança para filhos e insegurança de pai
comentada em 02/10/2020 12:23

acho isso uma besteira q tem risco alto
ele com 18 anos queima tudo em alguma besteira
nao to falando mal do seu filho
mas eu ja tive 18 anos e vc tb
guarda em seu nome
ai depois vc da o q quiser para ele
simples

Isso já foi discutido aqui algums vezes. Dê uma busca aí, mas a minha opinião é juntar tudo em minha conta mesmo. Essa de fazer 18 anos e descobrir que tem uma bolada... Não é à toa que tanto jovem atleta se perde já no começo da carreira.

Alguns membros da minha família insistiram para eu abrir poupança para os meus filhos, para dar presentes. Eu abri para todos, mas de tempos em tempos vou lá e transfiro tudo para minha conta, compro TD em meu nome, e não conto pra ninguém... Educar filho já é difícil e ter que convencer o filho a não gastar dinheiro que, teoricamente, é dele, é missão impossível! Tudo para dar errado isso.

Acho interessante você investir o seu dinheiro e gerar o seu patrimônio sem se preocupar com isso.

Dê a melhor educação para ele.

O patrimônio vai auxilia-lo no que for preciso lá na frente.

ele pode investir o dinheiro dele
eh um bom aprendizado
eu guardava mesadas, presentes em dinheiro, tudo na caderneta

Francamente, dinheiro quando não se está pronto para ele é mais uma maldição do que uma dádiva. Sugiro que você invista o seu dinheiro (porque é seu mesmo, você quem trabalha) e construa seu patrimônio e a sua vida. Como o Bastter diz, não dê nome ao dinheiro.
Você é um ótimo pai, só ensine o valor dos recursos e do estudo pro seu filho e no momento certo (possivelmente depois dos 25) poderá apoiar com tranquilidade seu filho, mesmo que financeiramente.
Mas, obviamente, é só a minha opinião, não conheço sua realidade.

Acho que o mais importante é que ele aprenda o valor do dinheiro e como gastar menos do que ganha. Afinal, esse é o ponto mais importante para o enriquecimento futuro.

E ele pode aprender isso com a própria mesada que ganha (se for o caso). Tem um artigo bem legal da revista Bastter Blue do mês passado (ou retrasado, não me lembro), que fala justamente disso.

O autor do texto comenta sobre um método que um parente utilizava que era basicamente assim: no domingo, ele dava, por exemplo, 50 reais para o filho usar durante a semana. Mas no domingo seguinte, o filho deveria devolver ao pai 15 reais. Se o filho devolvesse o dinheiro, receberia os 50 reais da semana seguinte. Caso não devolvesse (se tivesse gasto tudo), receberia apenas a metade. Achei muito interessante a ideia. [hehe]

Obrigado pelas respostas...

Também tinha uma previdência no nome do meu filho desde o nascimento, esta com 7 anos agora, como aprendi aqui na Bastter.com, você tem que administrar seu dinheiro ou pagar caro para outro fazer pior, saquei a previdência do meu filho fiz uma aplicação no TD, todo o dinheiro "dele" fica aplicado separado, mas em meu nome, quando ele realmente precisar e eu achar que devo dar, dou e pronto... ele nem sabe se tem e o que tem... simples assim... ahhh e esse é o único dinheiro com "nome" que tenho, pq é outra besteira que fazia: "dinheiro da aposentadoria", dinheiro da viagem, etc.. dinheiro é dinheiro... ponho tudo no bastter system e pronto...

Acho que no fim queremos que nossos filhos tenham uma vida financeira tranquila, e para isso ajudamos com uma reserva e/ou ensinando o caminho.
Tem um livro que li recentemente, que aborda a questão do impacto das emoções na vida financeira.
Especialmente o impacto de nossa relação com os pais e o que eles ensinam, consciente ou inconscientemente, sobre dinheiro.
Chama-se "A mente acima do dinheiro" de Brad Klontz e Ted Klontz
Talvez possa ajudar alguém, como tem me ajudado.

Ja fui no caso o filho que teve a poupança e tenho o dinheiro até hj.

Acho válido dar uma espécie de mesada e doutrinar o filho a guardar o dinheiro.

Concordo com os colegas que o melhor é focar na construção do patrimônio e não deixar nada em nome dos filhos. O foco deve ser em dar boa educação formal e informal, com destaque para educação financeira. Aí, ao longo do caminho, vc vai testando o quão apto o filho está para gerenciar o dinheiro. Por exemplo, ajudando a planejar a aquisição de algum bem de curto, médio e longo prazos. A prática e o exemplo são os melhores professores, e fica mais fácil para vc acompanhar e ajustar a trajetória.

Em tempo: acho importante planejar recursos para o caso de morte prematura ou algum outro problema grave, para suportar a família durante os tramites burocráticos de inventário. Mas mesmo nestes casos, acho um PGBL melhor que recursos em nome dos filhos pois entra no seu patrimônio e fica mais simples acompanhar e operar (no bom sentido).

E no meu caso que não tenho mulher nem filhos?? [huhu][huhu]
Deixo pra quem essa merrequinha que venho acumulando durante a vida?

@razorhanny
Se quiser, pode me chamar de filho.... Rsrrs

@Aposentar50, particularmente preferiria fazer um seguro de vida (com uma securitizadora de confiança), do que aderir a um PGBL para esse propósito. Acho mais simples contratar este tipo de seguro (fundos previdenciários possuem regras mais complexas).

Vale mencionar que não seria necessário assegurar todo o patrimônio acumulado, mas sim um pequena parcela estimada dele que seria suficientemente necessária para suprir os beneficiários enquanto estiver ocorrendo o desenrolar burocrático do inventário.

Aqui em casa fiz/faço o seguinte: Esposa com Renda/Conta/Obrigações(despesas) próprias, dividimos desde o 1° dia de casamento (já se vão 30 anos).
Filhos com mesada desde os 10 anos, para gastos próprios. Quando completaram 16 anos, abri uma conta no banco e acordamos que a mesada poderia gastar e que iríamos começar a montar uma carteira de investimentos juntos, esse não poderia usar.
O que conseguir poupar da mesada coloca em uma poupança como Reserva de Emergência, Já a carteira eu passaria um valor extra. Eles já estão maiores, mas ainda fazendo faculdade, e está funcionando até hj. Ambos tem uma carteira com Ações-FII-TD...Podem gastar um % do que é gerado de Renda Passiva que cai em sua conta.
O que passo tem que estar dentro do valor isento de ITCMD, para não pagar imposto de transferência...O que deu errado, ou não funcionou ainda, é fazer com que eles próprios escolham os ativos, não tem muito interesse.
Eu fico mais tranquilo, pelo menos, conseguem ver o dinheiro na conta e não gastam, pode ser que venham a gastar um dia, pode ser que continuem o combinado. Outra coisa é que cada um, faz seu orçamento anual, ajustado comigo no final de cada ano, e conseguem cumprir com pequenos ajustes.
Faço uma transferência de patrimônio a longo prazo...se é bom ou ruim, não sei. Estamos bem assim, até o momento.

@bastiat, o importante é o objetivo final: dar segurança pra família durante uma sucessão não planejada do patrimônio. A melhor forma de atingir este objetivo é uma discussão interessante.

Pelo que entendo, xGBL tb são formas de seguro. O que me leva a optar por um PGBL é a vantagem tributária, a possibilidade de portabilidade em caso de necessidade e, sobretudo, uma melhor manutenção do valor aportado no longo prazo. Creio que seguros de vida sejam mais vantajosos (mais baratos) em caso de morte muito prematura, mas perdem caso não ocorra uma tragédia muito cedo já que não são resgatáveis ou o são com taxas pífias. Qual sua opinião?

De educaçao, invista em ingles, intercambio, nataçao, futebol. Sera o seu melhor investimento nele.

Pai que da tudo de mao beijada acaba criando filho mimado.

Quem quiser que o filho seja poupador e va a luta tem que dar educaçao e ensinar a importancia de ganhar dinheiro honesto com muito trabalho e poupando sempre.

@cardiol esta questão já foi debatida em outros tópicos e outros aspectos você pode considerar antes de tomar uma decisão:

- você pode fazer esta poupança em nome de seu filho e não comentar com ele que ele tem esta grana;

- você estará adiantando parte da herança para ele sem pagar o ITCMD. É só estar atento aos limites anuais de isenção;

- caso você venha a faltar precocemente, parte dos recursos estará livre e desembaraçado para custear sua família até terminar inventário ou impacto da perda ter sido absorvido e a vida deles voltar ao normal;

Ao mesmo tempo você pode e deve investir na educação financeira de seu filho. Tenha em mente uma coisa: você não vai controlar tudo e todos. Se seu filho tiver de ser um esbanjador perdulário, destruidor de riquezas e patrimônio, nada que você faça vai mudá-lo. Por outro lado, ele pode aprender com o exemplo do pai ou com lições duras da vida;

- e qual poderia ser esta dura lição ? Você entrega a ele 100 mil com 18 anos e ele torra tudo. Naturalmente, você não deve dar mais nada a ele. Ele que espere o momento da herança;

- ele pode aprender com a mesbla que fez: tinha 100 mil e torrou tudo. Agora não tem nada. Ou pode ser que ele não aprenda. Cabe a você decidir o quanto de dor você terá de suportar vendo o filho torrando esta quantia em troca de um aprendizado que pode vir ou não. Faça a escolha: a dor em troca do possível aprendizado;

- porque a outra alternativa pode acarretar de você morrer com 92 anos e deixar 1 milhão para um filho de 62 que não aprendeu a cuidar do dinheiro e vai torrar tudo. A diferença aqui é que você não vai ver ele fazendo a mesbla. Como eu disse, você não vai controlar tudo e todos. Não é garantido que um jovem de 18 anos vá detonar toda a grana mas também não devemos ir na certeza de que, não dando a grana a ele com 18 anos, ele vá cuidar bem dela quando a quantia for maior e ele tiver 62 anos.

@Aposentar50, de fato o seguro de vida tradicional vai ficando mais caro à medida que o segurado vai envelhecendo, já os resgatáveis não. Apesar disso, creio que isso não importa muito, pois quem contrata um seguro desse tipo tem como propósito maior proteger a família contra imprevistos (ou seja, a decisão aqui não é exclusivamente financeira).

No mais, entendo que seguros de vida possam se ajustar mais às necessidades de quem o contrata (há oferta de vários tipos de coberturas), diferentemente do que ocorre com a previdência privada (cobertura conforme o regulamento do plano).

Apesar disso, não cabe ficar comparando as características de cada um (como o benefício fiscal que você citou), pois são instrumentos com objetivos principais diferentes. PP é um tipo específico de fundo de investimento de longo prazo que visa à "aposentadoria", já o seguro de vida foi feito precipuamente para proteger o segurado e seus beneficiários de contratempos.

No entanto, já que o assunto é planejamento sucessório, exclusivamente sob esta ótica percebo uma grande vantagem no seguro de vida: não há incidência do ITCMD durante o resgate do seguro (se não me engano, PP não escapa desse maldito imposto).

Mas no fim o que importa é fazer a escolha apropriada que seja melhor para toda a família.

Investimento de Longo Prazo em valor pra filho é educaçao, ingles, intercambio, nataçao, futebol como dito ai em cima e nunca dinheiro, há quem discorde e queira deixar o filho em casa e dizer, fique parado ai, nao arrume trabalho que o seu ta garantido, existe pq já vi isso acontecer.

No final da sua vida vc deixou uma boa educação e um troco de herança pro seu filho levar dali em diante.

Ao invés do ITCMD para doação em nome do seu filho, que tem em alguns estados um limite anual muito baixo ou uma tributação expressiva, o que venho fazendo é registrando no IR os aportes na conta da corretora dos meus filhos (que invisto em ações e TD) como empréstimo.

Como empréstimo posso passar quanto eu quiser para o CPF deles, e algum dia no futuro é só regularizar fazendo a devolução do empréstimo somente do valor principal descapitalizado, ficando a correção monetária, juros, valorização em posse dos filhos. Seria uma operação de empréstimo sem fins lucrativos digamos assim.

Foi a forma que encontrei para deixar tudo no nome deles. Talvez não seja a melhor forma, mas é a que me deixa mais traquilo

@RodrigoSG

Tirando os poucos estados que não tem isenção alguma, a idéia é adiantar algum dinheiro para os filhos e não todo. O limite de isenção é até razoável para este fim.

Neste empréstimo, você investe o dinheiro "emprestado" em ativos. Na hora de "pagar" vai ter de girar patrimônio. E no final, o dinheiro devolvido será de seus filhos mesmo e não terá para onde correr: o ITCMD te espera lá no futuro.

Eu não tenho filhos.

Dito isso, na minha humilde opinião, do que observei de quem tem filhos, com ou sem muito dinheiro. Existe perdulários e endividados nos dois casos.

1 - Guarde o dinheiro no seu patrimônio, nos seus investimentos

2 - Crie uma poupança no nome dele e use a mesada desde cedo como forma de aprendizado. Desde pequeno para ele ter a mesada, terá certas condições, apropriadas a idade, e como o objetivo de ele aprender o valor e a dificuldade de conseguir dinheiro e de cumprir o combinado, manter a palavra, se esforçar, etc.

3 - Essa poupança, o objetivo não é ter muito dinheiro no futuro, e sim, ser apenas o "porquinho", inclusive, conforme ele for ficando mais velho, tipo, quando estiver lá pelos 14, 16 anos, por exemplo, ele deverá conhecer os outros investimentos, tesouro, ações, como funciona a economia

4 - Ou seja, tudo de acordo com a idade, você será o bastter professor dele desde pequeno até a vida adulta, o que você aprendeu sobre dinheiro, aporte, tempo, valor, estudo, trabalho, esforço, aqui ou na sua vida, você estará passando pra ele durante a infância e vida adulta, será a maior herança que ele receberá

5 - O dinheiro que você guardou no seu patrimônio, será dele um dia, e bem antes disso, quando ele tiver os 18 anos, você terá dinheiro para ajudá-lo quando necessário, por exemplo, faculdade, compra da casa própria, ou uma viagem para o exterior, um intercâmbio, casamento, etc.

6 - As coisas precisam ser vinculadas a um merecimento conforme o aprendizado dele, o esforço. É conhecido a trágica história do filho que ganha um carro de presente aos 18 anos, ou ao entrar na faculdade e só faz besteira. Então ele poderá ganhar esse carro, se quando chegar lá, demonstrar a maturidade necessária para isso. Do contrário será mais um a torrar o dinheiro que vem fácil. Imagina uma conta com uma bolada acumulada em 18 anos.

7 - O importante é ao chegar aos 18 anos, ele ter o conhecimento sobre dinheiro e investimentos que você tem hoje, imagine como seria a sua vida, se tudo que você aprendeu sobre investimentos, dinheiro, valor, aporte e tempo, se você tivesse aprendido com o seu pai em 18 anos de vida, da infância até a vida adulta. E 18 anos não é o limite, é apenas um marco, ele também deverá e poderá acompanhar os seus investimentos, o que você faz, aos poucos, conforme demonstre aprendizado, maturidade e merecimento.

Enfim, é apenas uma sugestão, não é por experiência, são apenas algumas idéias.

Espero que seja útil.

Meu Pai fez isso para mim e para meu irmão.....torramos tudo em Arraial Djuda num Reveillon....lá numa Boate chamada Parracho...

Essa questão não tem fim mesmo.

Penso que:
Não deixar dinheiro no nome do filho por medo de ele torrar tudo é muita insegurança. Você tem 18 anos para ensiná-lo o valor do dinheiro para que o use com um pouco de sabedoria. Mas, na adolescência dele você já saberá um pouco do comportamento do filho, então, pode sacar tudo antes de ele fazer 18 e "salvar" o dinheiro.

Não gosto da solução de colocar em meu nome, porque assim serei eu que vou tomar a decisão de financiar ou não qualquer projeto que ele venha a ter. E isso, não deve ser decisão minha. Se ele quer fazer um intercâmbio, quer pagar um faculdade, quer investir em um empresa, ou seja, a decisão será dele. Isso é também aprendizado.

Outro ponto é evitar o imposto na hora de fazer qualquer doação. Melhor evitar o imposto agora com pequenas doações e ficar no limite da isenção. Além disso, tem a questão da necessidade de se pagar inventário em caso de falta. Passei por isso, e tive que tirar dinheiro dos meus investimentos para pagar impostos sobre herança de meu pai.

Esse é mais um daqueles pontos em que não há uma resposta correta. Cada um que faça da maneira que melhor lhe parecer. O único que pode acontecer é se descuidar da educação dos filhos, afinal essa é sem dúvida o melhor presente.

Agora você tem que fazer o mesmo, ô filhão fez 18, tóqui 20 mil, pra você ir pra Porto Seguro torrar tudo em uma semana.

[huhu][huhu][huhu][huhu]

@cardiol

Também tive essas mesmas dúvidas

Hoje mesmo a gerente do banco me ligou oferecendo uma Previdência infantil

Acho q o q seu filho mais precisa é que você tenha uma vida financeira equilibrada.

Não se preocupe em fazer patrimônio em nome dele. Isso não terá a menor relevância. O importante é ter uma parcela do seu patrimônio com liquidez suficiente para satisfazer as necessidades básicas e urgentes caso você venha a faltar