Calote divida
comentada em 15/07/2018 19:49

Se alguém tiver o dom de prever o futuro, certamente não estará aqui. Não dá pra saber o que aconteceria, mas eu imagino que toda a economia quebraria em caso de insolvência do governo, não apenas as seguradoras.

Pense que os bancos hoje em dia são naturalmente insolventes e não conseguem arcar com resgate massivo de dinheiro. Some a isso o fato de que quase todo o dinheiro no Brasil (e no mundo) está em bancos. E complemente com a informação de que o governo é depositário e devedor desses bancos. Qual é o resultado?

pensar estas coisas nao te protege de nada
so traz doença

o q te protege eh

investir na sua formação
diversificação inclusive no exterior

vc tem de tirar o foco de paises
e colocar em voce

o pais q se dane
o q interessa eh vc

vc ta protegido se o bicho pegar?
isso q importa

Foi apenas um comentário já que estamos indo para uma relação dívida /PIB não muito interessante .
Era muito novo na era collor e não lembro como as empresas saíram dessa.

as q trabalharam direito sairam
as q nao trabalham direito nao sairam
assim como as pessoas

Vou deixar meu pitaco.

Cenário Brasil: a relação dívida/PIB não preocupa pelo valor em si, mas pelo impacto do pagamento dos juros da dívida no fluxo de caixa. O Brasil é o país da América Latina que mais deu calotes na dívida. Mas foram calotes na dívida externa, em dólares, que hj praticamente não existe mais. Então, se as coisas continuarem como estão, um dos possíveis cenários é a impressão de dinheiro e grande escala e volta da inflação em grande escala. Outra opção é reequilibrar o orçamento, que só vai ocorrer (se ocorrer) quando estivermos à beira do abismo, fazendo novos empréstimos em dólar (fizemos isto em 1998 e reequilibramos as contas). Olhem o resultado da votação de ontem no congresso da LDO e verá que não há interesse do legislativo em equilibrar nada.

Cenário "mundo desenvolvido": se a seguradora (na verdade não são apenas as seguradoras mas o setor financeiro como um todo) for grande, um banco central vai socorrê-la com dinheiro do governo (das pessoas) ou dinheiro novo "impresso". Em 2008, quando vários ativos se desvalorizaram, em um dia o Salomon Brothers quebrou e no dia seguinte seria a vez da AIG, seguradora, mas o FED saiu ao resgate e comprou diversos ativos desvalorizados pelo preço de antes da crise. Muito recentemente, na Itália, bancos tb foram resgatados (Veja os casos Banca Monte dei Paschi, Veneto Banca, Intesa Sanpaolo...).

No fim das contas, vale o que Bastter falou: quem estiver com pouca dívida e for mais eficiente no seu negócio vai sobreviver. Pq nos momentos de crise, pânico, as pessoas consomem menos, a receita das empresas diminui e os juros para novos empréstimos aumenta muito. Então quem precisa de novos empréstimos para pagar os empréstimos anteriores (rolar a dívida) não vai conseguir pois não terá fluxo de caixa para pagar os novos juros mais elevados.

na minha opinião, neste possível cenário de volta da inflação e impressão de dinheiro em larga escala, quem estiver bem diversificado em boas empresas estará mais protegido devido a capacidade destas empresas se manterem lucrativas e/ou não quebrarem totalmente se recuperando depois.

"Cenário Brasil: a relação dívida/PIB não preocupa pelo valor em si"

Na verdade ele preocupa pois o Brasil é um país pobre.

Um país pobre com dívida/PIB de 1,00 tem muito mais dívida/riqueza que um país rico. PIB é fluxo.