Excesso de diversificação?
comentada em 23/07/2018 19:35

Quanto mais diversificado menos você precisa estudar e acompanhar cada ativo, pois seu risco vai se aproximando cada vez mais ao risco do mercado. Isso não é bom nem ruim, depende dos objetivos e expectativas de cada um.

O importante é ter ativos de valor, não importa a quantidade.

Agora para analisar se tem valor você precisa entender a empresa.

Se alguma das duas premissas não estão sendo atendidas, não adicione o ativo.

Existindo 850 ativos de valor, não vejo problema algum.

Com o sistema de notificações do bastter (siga as ações e os FIIs que você investe), a capacidade de acompanhar ativos se multiplica pela facilidade. 

Eu acredito nesta prescrição.

puro problema psicologico isso e influencia de estudos academicos bobos

tenha quantos ativos quiser
tanto faz

mas realmente ha o bom senso

Tanto faz, desde que sejam ativos de valor. E, pra saber se os ativos têm valor, é preciso estudar antes.

O acompanhamento anual pode ser tão rápido quanto seguir a página aqui no site, olhar os quadros e se cadastrar no mailing da empresa/fundo (pra saber de eventos como desdobramento ou de OPA).

Aliás, acho que nem precisa de acompanhamento anual, uma vez a cada dois anos já tá bom.

Cada empresa nova na carteira significa mais tempo na análise anual. O quanto exatamente vai demandar é impossível saber. Pode ser de 30 segundos por empresa (redondinhas) ou até 5-10 minutos (apresentou problemas e precisa decidir, ou era uma em quarentena e precisa decidir).

Se assumirmos uma média de 2 minutos por ativo, dentro de buy and hold "passivo", o limite da carteira o investidor deve definir de acordo com o limite de tempo que aceita gastar no rebalanceamento e no IR.

Exemplo: investidor diz "aceito gastar até um sábado inteiro de 8 horas 1x por ano na análise anual da carteira". Isso dá 240 vagas para ativos que demandam análise anual. Quantidade mais que suficiente para uma carteira amplamente diversificada (pode ter 30 FIIs + 30 ações no BR + 180 ações no exterior).

O único risco que eu vejo nisso é a existência de "fee de reestruturação" em algumas corretoras, as vezes salgado ($30-40), cobrado quando ocorre split ou eventos do tipo. Alguém tem idéia se a DW cobra isso? Não vi nada a respeito nas tabelas de fees (nem que é isento, nem que cobra, mas parece que as próprias bolsas cobram alguma taxa da corretora nesses eventos).

Teve uma empresa com quadros aqui que teve um evento desses recentemente, acho que foi um split. Teve comentários na página dela sobre isso. Mas não lembro qual foi... Se alguém investia nela através da DW, poderia dar uma luz sobre isso.

@oxe split da TREX em 19/06. A DW não me cobrou nada.

Autoliv teve, VNO teve

Não é cobrado nenhuma taxa

Legal, bom saber!

Muito bom saber! Nem sabia da existência dessa fee...caramba!

É bem isso que o Celti falou mesmo...quanto mais quiser acompanhar os ativos, menor deve ser o limite.

Pode também querer ter 1000 empresas e assumir o risco de terminar com umas 10 podres na mão... não vai significar nada no patrimônio, desde que não continue comprando.

Acho que vai de acordo com a diversificação por setor. Eu não teria mais que 2 bancos, por exemplo, na minha carteira. Aliás, eu tendo a escolher uma empresa por tipo de negócio no máximo. Se tem duas elétricas muito boas, escolha a que você acha melhor no momento (se a escolha for errada, não tem problema, você vai estar diversificado em outras 30 empresas de outros setores).
Claro que tem setor que você não acha nada que presta. Estes você esquece.