Baseado no tópico
Bastter.com - Voce aguenta mesmo? criado pelo @bastter verifiquei que a grande maioria das pessoas, até os mais antigos, parece que não aguentaria seguir o método no cenário proposto. Ou venderiam no fundo ou não comprariam mais ações no período.
Então, será que não seria o caso de ter uma alternativa no Bastter System para aplicar os percentuais NO APORTE e não no patrimônio total?
A pessoa definiria os percentuais de aporte (apenas como exemplo: 60% renda fixa, 10% FII, 30% ações) e no dia informa o valor para o sistema que indicaria como dividir e o que comprar em cada classe de acordo com os percentuais internos das classes. No exemplo a pessoa compraria todo mês renda fixa (60%), um FII (10%) e uma ação (30%).
Com o tempo a tendência é ocorrer um "descolamento" entre os percentuais do aporte e os percentuais totais do patrimônio. Pode ser que os 30% de ações do aporte se tornem 80% do patrimônio total ou apenas 10%, mas a pessoa terá consciência que ela investiu apenas os 30% mensais e com isso acredito que teria mais tranquilidade em um momento como o descrito pelo bastter. Porque investir apenas 30% é muito diferente de ficar anos investindo 100% do aporte em ações em plena crise do fim do mundo.
Tenho a impressão que o método atual pode levar a um bloqueio do crescimento da fatia de ações. Sempre que ela começa a querer descolar do percentual definido é necessário parar de aportar em ações. Ou seja, a diversificação entre classes de ativos é forçada por meio da limitação de aportes em uma ou outra classe. Isso pode levar a problemas como ficar muito tempo sem comprar ações (mercado realmente decolou ou escolheu uma teenbagger) ou ficar muito tempo só comprando ações (fim do mundo) o que pode ser psicologicamente devastador.
Aplicando o percentual no aporte você já estaria diversificando na "fonte". Com o tempo todas as classes de ativos dariam seus frutos de acordo com o potencial de cada uma.
Será que têm sentido esta abordagem?