Diferença entre continha e realidade
comentada em 07/11/2020 15:22

Cara...estava conversando com um amigo hoje....

O que é ser rico? Independência financeira.

Hoje eu trabalho com o que gosto, mas não posso escolher não trabalhar.

Depois de muito me sentir perdido quanto ao meu futuro, organizei meus pensamentos (muitos deles adquiridos nos últimos 2 anos, muitos deles por meio dessa comunidade).

Resolvi mudar meu mindset que foi inserido na minha cabeça pela sociedade: Ter dinheiro para comprar coisas, para fazer coisas. E cada vez precisar de mais dinheiro.

Decidi que a única forma de ser livre é se libertar desse mindiset. Preciso trabalhar não para ter coisas, mas para ter TEMPO.

Tempo é o recurso finito. Todos os demais recursos pode aumentar, mas tempo é a coisa mais valiosa que seu dinheiro pode comprar. Ele é implacável, ele não volta ele não pode ser comprado novamente.

Então PARA MIM a filosofia do site representa investir em ativos de valor para gerar uma renda passiva. Para isso você precisa ser saudável fisicamente e mentalmente (por isso deve cuidar da saúde) e o objetivo não é ganhar dinheiro....é ter ativos para comprar TEMPO.

Poder trabalhar com o  que gosta por opção, no momento em que quiser (ou não trabalhar). Isso é independência financeira. Este é meu objetivo agora.

Boa, @brunoneves

O que sua própria mente pode fazer para te sabotar é te colocar numa vibe de achar que não está aproveitando seu tempo ao deixar de fazer o que a maioria costuma fazer.

Costumar ter um quê de ansiedade e falta de propósito nisso também.

Por exemplo, vc vê conhecidos viajando, comprando carro, e sua mente tenta te convencê-lo de que, de nada vale ter tempo se não for para "curtir a vida".

Eu, para dar um relato, também estou focando na compra do tempo. E, ao mesmo tempo, tentando reduzir ao máximo prazeres consumistas (totalmente é impossível se vive em sociedade). Isso não me impede de comprar um produto excelente, até porque deixo de comprar várias outras coisas em contrapartida. Compro um bom carro, mas não faço tanta questão de viajar ou jantar em restaurantes refinados.

Cada um terá seus "vícios", mas quanto menos tiver, melhor para vc, pro seu bolso, pra sua mente e até para os que convivem a sua volta. A vida se torna leve, o dinheiro, por mais que vc o tenha em quantidade suficiente, já nem vai fazer tanta diferença assim, pois é como se não precisasse dele.

Não sei se me fiz entender. rs

@stunts mas temos que atentar que são duas armadilhas...uma delas é a que você comentou e a outra é a que podemos criar para nós mesmos e que pode ser tão nociva quanto...que é não aproveitar o dinheiro, já que a ideia é economizar e investir para gastar tb.

Tem que ter esse equilíbrio. No seu caso, vc comentou que não gosta muito de viajar, já eu gosto demais e quando posso viajo! Mas sem loucuras, tudo pago previamente para não comprometer o resto

@brunoneves

Eu certamente poupo para eventualmente gastar no futuro. Mas note o "eventualmente".

Não poupo com o compromisso de ter que gastar em qualquer futuro que seja. Da mesma forma, posso passar um bom período sem poupar por necessidade da vida. Veja que não enxergo uma regra nisso.

Na verdade, a cada centavo que poupo, eu "compro" algo imediatamente, que seria minha liberdade de não ter que depender de coisas que não gosto no presente e no futuro. 

Paralelo a isso, eu tenho como filosofia amenizar o materialista/consumista que existe dentro de mim. Já dei alguns exemplos em outros tópicos. Por exemplo, eu gostava de relógios. E, com base no "poupo para gastar", poderia muito bem continuar comprando-os sempre que desejasse.

Mas resolvi largar essa postura e, de verdade, além de me poupar dinheiro, me deu uma paz de espírito danada. A ideia é alargar essa postura para várias áreas do consumo.

Resumindo: objetivo final é vida leve com o conforto de ter como me socorrer financeiramente caso algum acidente de percurso ocorra.

Esse sou eu, claro. Nada a ver ser modelo de conduta. rs

Excelente post. Nada vence a realidade.

Vixi que categórico!

"eu gostava de relógios. E, com base no "poupo para gastar", poderia muito bem continuar comprando-os sempre que desejasse" @stunts

Parabéns, eu tinha vícios parecidos (só que o meu era cerveja kkkk).

Na verdade eu era um perdulário inveterado.

Hoje com a Tranquilidade Financeira posso andar de carrão e sem me preocupar com o preço do combustível.
A TF é uma promotora da #PAS, antigamente eu ficava furioso quando alguém arranhava a pintura do meu carrinho 1.0 . Hoje até esbarrada atrás eu deixo a pessoa ir embora tranquila e resolvo o meu estrago sem nem perder um fio de cabelo branco.

Até a gastrite sarou depois que passei a ter consciência dos Valores que realmente valem as coisas.

pra mim hoje meus valores são os eternos. de resto é tudo perfumaria.

Já que falaram de relógios, quando você olha o preço de um relógio top (suíço, automático) e pensa em quantas ações podia comprar, dá um desânimo grande. Até por ter aumentado muito de preço (não só pelo dólar, mas EM dólar também), nas marcas mais caras da pra comprar um carro com o valor.

Aliás, mesmo em relógios muitos defendem a coleção de 3 relógios: um dress watch, um mais esportivo e um terceiro a escolha (ex: um Reverso, um Submariner e um Speedmaster, ou mais caros ou muito mais baratos que isso, à escolha do vivente).

Eu tenho uma caixa cheia de relógios, mas acabo usando uns 2 só, vou me desfazer da maioria e ficar com uns 3-4. É o que muitos acabam fazendo com o tempo: parar de comprar quantidade e comprar qualidade. Se ficar comprando 2-3 relógios medianos por ano (fashion watch, suíço de entrada ou japonês automatico), como vício, a cada compra o gasto pode até não doer tanto no bolso, mas se fizer a soma vai ver que em 5-10-15 anos, atualizando o valor + custo de oportunidade, gastou o valor que poderia usar para comprar um Omega ou Rolex, que duram a vida (e passa pro filho ainda). Ou para os [REMOVIDOS] do site que compram 1 rolex por ano: poderiam juntar mais "aportes" para ter uma peça realmente especial, tanto de relógio quanto obra de arte, carro esportivo, qualquer outra coisa que vai ter mais significado na vida, pois coisas que se compra todo ano nunca significarão tanto para você em termos de VALOR, seja essa compra anual um Orient ou um Rolex.

Essa filosofia de "menos é mais" (menor quantidade, com maior qualidade) pode ser aplicada em outras áreas da vida também. Melhor comprar um carro bom e ficar mais tempo do que trocar todo ano de carro popular ou mediano. Melhor beber cervejas boas em menor quantidade do que se entupir de skol. Melhor fazer uma refeição livre em um restaurante realmente bom, saboroso, top, uma vez por mês, do que pedir uma pizza em casa toda sexta. Melhor comprar menos roupas, mas bonitas e duráveis, do que trocar de guarda-roupa toda estação com roupa barata. Melhor comer um assado de tira uruguayo de vez em quando que costela de R$15 até explodir. E por aí vai. Assim é possível ter uma vida que é ao mesmo tempo frugal (em quantidade) e boa (em qualidade), gastando o mesmo que os que vivem no ritmo do "bastantão" em tudo, fenômeno comum no Brasil.

Espetacular.
Vida frugal e boa!

Carro é destruidor de riquezas.

Vício que emperra seguramente qualquer tentativa de construção de patrimônio.

Mesmo que a pessoa fique com o veículo 10 anos, se for entusiasta, tende a gastar muito com acessórios (molas, rodas, som, pintura, manutenção gourmet).

Eu prefiro não me incentivar a requintar vícios. Eu costumava tomar cervejas artesanais. Optei por beber pouco e barato: a da estrelinha vermelha mesmo. Cai bem no paladar.

Mesmo relógios, não vejo sentido em marcas japonesas tampouco em suíças clássicas/luxuosas, porque o conceito do objeto perdeu valor para mim.

Vivo melhor sem eles. A economia que decorre disso é um bônus.

Valor é subjetivo. O importante é, quando for gastar dinheiro, gastar em algo que tenha valor pra você. Pior coisa é comprar algo que não usa ou que no fundo não quer nem precisaria.

Essa história de carro ou relógio ou roupa ou viagem ou TV/CPU/celular....
cada um tem um valor para essas coisas.

 

e os limites não existem, as possibilidades e novidades são infinitas.

Contudo existe um certo nível de tranquilidade financeira que pode bancar esses luxos com facilidade "claro que tem que ter bom senso".

 

Ferrari/rolex é outro nível de tranquilidade financeira aí o sarrafo sobe muito.

 

Mas dá pra ter muita qualidade com o padrão classe média alta, pelo menos aqui no Brasil.

Minha mentalidade é parecida com a do @celtiberian.
Gosto de comprar pouco coisa, mas de qualidade.
Odeio gastar com algo que não dura, então não vejo mais preço, vejo mais a qualidade. Se não tenho condições de comprar o mais qualificado, simplesmente não compro ou economizo até conseguir.
O que ajuda é que eu realmente não tenho um nível de exigência alto para ter satisfação, gosto de um apartamento que tenha quartos grandes, um computador bom, internet boa, livros e alguns poucos móveis confortáveis, então fica fácil ter tranquilidade já que é, o que foi citado acima, nível de classe média alta.
Não tenho interesse em frugalidades como relógios caros, carros caros, mansões (até porque tenho preguiça de limpar) e etc... que são mais para mostrar para os outros do que para voce mesmo.

Se o cara tem esse nível, ele vai ter que ganhar muito mais e vai ter que fazer um trade-off entre o tempo que leva para ganhar esse dinheiro (muito tempo e esforço) e o tempo para aproveitar a família. Aí vai das necessidades de cada um.

Também penso de forma similar ao @celtiberian. Já fui muito "sovina", tentando economizar os famosos 13 reais do Bastter, comprava olhando o preço e não o valor. Mas percebi que não é um bom caminho, na prática o barato sai caro. O que considero importante quando compro algo é ter qualidade e me trazer benefícios. Então procuro usufruir ao máximo ... assim tenho pouco, mas aproveito bem aquilo que possuo. Isso ajuda a evitar de ter várias coisas guardadas que não servem para nada.

Tenho 43 anos e desde que comecei a trabalhar, aos 17, vivi cheio de dívidas. O primeiro carro usado, o segundo, o enésimo... os móveis da casa, o terreno, a construção, primeiro carro zero, segundo e terceiro...

 

2020: quitei o último financiamento que tive a burrice de entrar (o carro zero top lançamento pika das galáxias), sendo que no ano passado eu quitei a minha casa. Todos esses meses estive antecipando pagamentos e ganhando tempo.

 

2021 irei iniciar sem dívidas, seis meses de contas pagas na RE e ainda um dinheirinho investido.

Quer coisa melhor que isso, apesar de toda essa crise e pandemia aterrorizantes?

@Baixista porra cara parabens hein
q felicidade
deixou de ser escravo

@Baixista

Parabéns pela conquista.

Melhor que isso, só isso porém 20 anos mais novo.

Ou ganhar na mega sena.

Ou (coloque aqui um exemplo idiota com finalidade cômica)...

Como não vai rolar, comemore muito e segue o jogo! Deixou de ser escravo! Agora você é autônomo. Próximo passo, atingindo a IF, você se torna livre (ou não, sei lá).

Parabéns @Baixista

Tive a felicidade de terminar um consignado, que nem me lembro mais para o que foi feito, em setembro passado. Ele iria até 2024.

Foi muito gratificante ver meu contra cheque a primeira vez em muitos anos sem a parcela do empréstimo.

Abraços