Acabei de ler o livro acima (ed. Portfolio Penguin), escrito por Edward O. Thorp, que foi gestor de um dos mais bem sucedidos hedge funds dos EUA, Princeton Newport Partners, hoje fechado.
Tem uma passagem que me lembrou muito o que aprendemos aqui na Bastter.
Ele fala que os pequenos investidores deveriam investir em ações por meio de ETFs, trocando a gestão ativa por uma gestão passiva. Justifica, falando que os custos das transações levam boa parte dos ganhos, de forma que eles dificilmente se conseguem rentabilidade maior do que a do ETF, além de se ter um risco reduzido.
Mas o bacana é quando, no parágrafo seguinte, ele afirma:
"Como eu com a Berkshire, investidores que não operam e não recorrem a consultores evitarão as despesas usuais em que incorrem os investidores ativos. Com efeito, os custos desses investidores podem ser até menores que os dos indexadores".
Ele continua falando de buy-and-hold:
"A principal desvantagem do buy-and-hold em relação à indexação é o aumento do risco".
Mas se apreça a ressaltar:
"No entanto, com uma carteira de umas vinte ações, espalhadas por diferentes setores, esse risco extra tende a ser pequeno. A ameaça para o programa de buy-and-hold é o próprio investidor. Acompanhar o desempenho das ações e ouvir histórias e conselhos sobre elas pode levar a negociações ativas, produzindo, em média, os resultados inferiores sobre os quais já adverti".
Obrigado Bastter por tirar a venda de nossos olhos.