Não somente políticos tiveram destaque nessas eleições. O dono da Havan, Luciano Hang, aproveitou a euforia para criar publicidade gratuita para suas lojas.
A questão não é discutir a juridicidade de suas ações, mas com tamanha exposição, uma bandeira foi erguida: como a Havan expande tão rápido em um modelo de negócio que não parece fora do tradicional?
O básico é evidente. Apesar das estátuas de gosto discutível, as lojas são grandes, arejadas, com muita iluminação natural, layout fácil de se localizar e... tem de tudo. Desde calças jeans de R$ 29,90 até esmerilhadeira de R$ 400.
Sempre penso que eles oferecem uma experiência contrária a da Lojas Americanas, que tem espaço apertado com aparência de "Loja de 1,99" e itens jogados pelas prateleiras.
Mas... Isso é suficiente pra esse crescimento?
Se está dando certo, porque os concorrentes de peso sequer fizeram um teste copiando a estratégia?
Hoje a rede tem 117 lojas enormes por todo país, inclusive em cidades de menos de 100 mil habitantes. A intenção é chegar a 200 até 2022.
Em todas as experiências que tive em alguma das lojas (várias visitas em várias lojas), elas sempre estiveram relativamente vazias para uma estrutura tão colossal. Como conseguem se manter?
Enfim, o que não estou vendo?
–
- Não encontrei tópico similar usando a busca.
- Não é uma empresa de capital aberto, por isso criei na categoria "Assuntos gerais".
- Não há intenção de levantar bandeira política. Essa abordagem foi só para contextualizar a origem da dúvida.