Novo manual - Diversificação!
comentada em 06/11/2018 12:06

Ficou muito legal, parabéns

Desculpa a burrice. Mas não consegui entender.
O que foi que deixei de ler?

Considerando ser um manual, esses percentuais citados, não consegui me situar.
"........nenhum ativo da renda variável (exceção: imóveis) represente mais do que 2% do patrimônio global."

"1 - ........vamos supor que queremos ter 20 empresas, distribuíndo os percentuais igualmente entre elas vamos ter 5% em cada"
"2 - ......... o ideal vai ser ter até 40% de objetivo. Não há um mínimo......."
........

Essas porcentagens, qual a referência?

Ainda, um conceito banal que achava simples: renda fixa. O que é considerado tradicionalmente como renda fixa é demonizado em murais etc... Qual a renda fixa que presta, afinal? Mesmo nenhuma prestando deixo 98% do patrimônio nelas (considerando esses 2% citados acima)?


Já sei!
Vai estudar seu burro.......

 

Não li o manual porque não tenho acesso, mas quando se diz que nenhum ativo deve representar mais do que 2% da carteira, não está limitando a quantidade de ações. Exemplo simples: num patrimônio total (renda fixa + variável) de R$ 100.000,00, você não deveria ter mais do que R$ 2.000,00 em cada empresa que escolheu ser sócio. Mas você pode ser sócio de quantas empresas quiser. No caso, tendo R$ 100.000,00 e querendo investir só em renda variável, você poderia ser sócio de 50 empresas, tendo no máximo R$ 2.000,00 em cada uma delas.

Uhuuuu... Ficou show! 

@rraspecut

O que está escrito é: ....nenhum ativo da "renda variável".... 

@Harald ativo da renda variável = ações.

@harald

sua dúvida é bem comum, vou tentar explicar: 


Patrimônio \\ Classe de Ativos \\ Ativo dentro dessa classe

Vamos supor que escolheu ter 40% em ações, e dentro da carteira ABEV tem objetivo de 5%: 

Patrimônio \\ Ações (40% do objetivo) \\ ABEV (5%)

Qual percentual a ABEV vai representar  do patrimônio geral?

40% x 5% = 2%

Com base nisso você vai estabelecendo seu controle de risco. E montar a carteira "por baixo" é uma boa forma de distribuir estes percentuais. Seleciona as empresas que quer ter, distribui os percentuais de preferência igualmente para simplificar. No final, você usa o número de empresas que escolheu para calcular o percentual MÁXIMO que quer ter naquela classe de ativos(o mínimo é você quem determina)

Lembrando que isso é só um parâmetro para ajudar a montar a carteira, você pode colocar um critério pessoal de nenhum ativo representar mais do que 1%, 2%, 3%, o que achar melhor. 


Assiste o vídeo "Carteira se monta de baixo" que explica muito bem isso

Ah, e para deixar claro: ativos de renda variável = ativos que não sejam renda fixa

ações, FIIs, stocks, REITs, BDRs, ETFs, imóveis, etc

Sobre RF

Ela não é demonizada. Apenas desconstruímos a ideia amplamente difundida de que é um investimento mais seguro e "rentável", ideia fundamentada pelo histórico de taxa nominal alta que o nosso país tem. 

Em geral, antes de conhecer renda variável e Buy and Hold, as pessoas tendem a ter duas ideias de investimento:

- Renda fixa (poupança, td e inúmeros produtos de RF Privada) para "aposentadoria"
- Cassino, aposta (Ações e etc) 

mas aqui você aprende que não é bem assim, que a renda variável é na verdade um investimento em ativos reais, participações em empresas, em imóveis, setor produtivo do país, etc, e justamente por fomentar a economia TENDEM, no LONGO PRAZO, a ter crescimento e retorno real maior do que a renda fixa. 

A renda fixa serve muito bem para objetivos com prazo: 

- Quero comprar uma casa em 2024, vou me planejar para isso usando títulos do TD
- Quero trocar de carro no curto prazo mas não sei quando, acumulo em poupança ou SELIC
- Para acumular algo para o longo prazo, com relativa correção pela inflação (Títulos IPCA+)
e por último, como função "psicológica" quando a renda variável passa por crises sistêmicas

Isso não é demonizar a RF, é tratar ela como realmente é, um instrumento de crédito sem lastro "real" que pode ser usado para as funções que expliquei acima

como nosso pensamento é longo prazo e tranquilidade financeira, ficar muito concentrado em ativos de crédito pode ser perigoso
olha esse estudo :

Bastter.com - Ações são menos arriscadas que renda fixa no longo prazo

De qualquer maneira, existem pessoas que ficam milionárias acumulando apenas em poupança, apenas em imóveis, apenas em títulos de capitalização. É possível, já que APORTE e TEMPO são decisivos para isso.

Mas não tem um controle de risco adequado, que é justamente o tema do manual

Ficou top!

@Giovanni

Muito obrigado pela explicação. Vou copiar para minha coletânea.
De qualquer maneira continuo na dúvida.
Minha conclusão é que os manuais são para quem já se encontra em estágio avançado.

Muito bom o manual, contudo creio que a redação pode ser melhorada para melhor entendimento dos tópicos 1 e 2:

"1 - Estudar e selecionar os ativos que quer ter. Neste exemplo, vamos supor que queremos ter 20 empresas, distribuindo-se os percentuais igualmente entre elas vamos ter 5% do nosso objetivo em ações em cada empresa"

2- Dentro da classe de ativos Ações, o ideal vai ser ter até 40% de objetivo. Não há um mínimo e isso vai ficar de acordo com outros critérios do investidor. 


Esse tópico 2 realmente está confuso para um iniciante. Ter até 40% em ações? Ter no máximo 40% em uma empresa? 40% de qual objetivo, visto que temos dois (um para classe de ativos e outro para cada ativo que compõe aquela classe)?

Abraços

@Giovanni veja se da para melhorar la

@zehguleba
isso realmente está confuso, vou melhorar o texto e colocar mais imagens, obrigado pela sugestão 

pronto @zehguleba

veja se agora ficou mais didático:

Bastter Blue > Manual > Diversificação

Ficou bem melhor @Giovanni  
Abraço