Average lifespan of an S&P 500 company

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EduardoAlmeida74  
em 11/11/18 9:51

Comentários

Último comentário 1º comentário do autor Só moderadores Só quem eu sigo Ordenar por gostei
MarkFord  
em 11/11/2018 10:03
Pode até ser, mas uma Stanley Black & Decker, uma 3M, um Wells Fargo, uma Coca-Cola, uma Exxon Mobil etc são centenários e provavelmente não vão desaparecer em vinte anos. Tentar prever futuro não leva a nada.
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EduardoAlmeida74  
em 11/11/2018 10:25
@RonaldReagan lembre-se que são exceções, e elas não precisam acabar, podem ser compradas, fusão etc 

Não to falando pra ninguém tentar prever nada, só disse que na sua vida de sócio aquela empresa boa vai chegar ao fim, quer queira quer vc não queira. Tem que saber Que vai ser inevitável isso acontecer.
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MarkFord  
em 11/11/2018 10:39
Pessoal, não são exceções. Há dezenas, talvez centenas, de empresas centenárias só nos EUA. Algumas empresas desaparecem, claro, mas isso é normal. Tenho quase certeza de que pelo menos 70% das empresas boas em que invisto hoje, existirão daqui a vinte ou trinta anos, a não ser que haja um terremoto no meio corporativo, destruindo tudo (nesse caso, seria melhor ter ficado na renda fixa). 
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MarkFord  
em 11/11/2018 10:43
Se vocês pegarem a exceção como regra e acreditarem mesmo que a maioria das empresas que investem hoje terão desaparecido em vinte anos, melhor não ter ações. 
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Average lifespan of an S&P 500 company - #4 de 13
MarkFord  
em 11/11/2018 11:00
Fusões e incorporações não sao problema mesmo. Ocorrem o tempo todo. Eu penso o seguinte: se o investidor investe numa empresa grande, consolidada (de compartilhamento de mercado), é pouco provável que num prazo curto (vinte ou mesmo trinta anos) vá ter que sair porque ela foi vendida ou faliu. Mas se investir nas "quitandas", aí é quase certo que vá ter que sair porque empresas menores tendem a ser compradas por empresas maiores. Eu tenho evitado bastante empresas pequenas - e as que tenho na carteira já tenho em mente que, mais hora menos hora, podem desaparecer.
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BNK777  
em 11/11/2018 11:19
O avanço da tecnologia sempre foi um fator decisivo nas empresas, em qualquer lugar do mundo, a velocidade da informação é que deixou este fator mais decisivo, sem compararmos com a década de 50, para hoje. Eu vejo que empresas centenárias ou gigantes do mercado tem muito mais capital humano, financeiro, tecnológico e a própria experiência para se manter, do que uma startup ou empresas menores. 
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oxe  
em 11/11/2018 11:27
Recentemente, a Red Hat foi vendida (falta confirmar). Lembro que, quando comecei no exterior, uma das empresas que iria comprar (a Air Gas) foi vendida também. Aqui no Brasil a Embraer tá sendo comprada. A Dupont, empresa fundada em 1802, mais de 200 anos atrás, se fundiu com a Dow recentemente. A SAb Miller, fundada em 1895, mais de 100 anos atrás, foi comprada pela AbInbev faz poucos anos. Assim por diante.

É algo que vez ou outra acontece, inclusive com empresas grandes, antigas e consolidadas, esse desaparecimento. Sobre falência, é mais incomum com empresas antigas, mas acontece. Tem o caso icônico do Lehman Brothers, que foi fundado em 1850 e era a quarta maior empresa de investimentos em 2008, quando pediu falência.
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MarkFord  
em 11/11/2018 11:34
Sim, pode acontecer, mas geralmente não é um grande problema. No exemplo do oxe, quem era acionista da Dupont pode muito bem, se quiser, continuar sendo sócio da empresa resultante da fusão/incorporação (uma das maiores fabricantes de produtos químicos do mundo). O mesmo vale para a SAb Miller (a AB inBEV é a maior cervejaria do mundo).
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stunts  
em 11/11/2018 11:45
Já cheguei a ficar ansioso com relação a isso, mas, hoje, vejo com naturalidade esse fenômeno.

E, na transição, a decisão mais óbvia é sair e entrar em outras, aproveitando o ciclo o máximo possível.

O mesmo raciocínio se aplica a OPA ou, num microcosmo, a uma empresa que era boa e ficou ruim.

A composição da carteira vai mudar, e tudo bem.
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oxe  
em 11/11/2018 11:48
Exato, stunts. É normal, tudo que existe nesse mundo um dia desaparecerá, mesmo o que parece mais sólido. Mas a vida continua, basta se manter em valor.
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celtiberian  
em 11/11/2018 14:47
Essa discussão é muito interessante. Principalmente nos EUA, onde tem mais de 300 empresas boas. Para montar uma carteira de 50 dá para ser bem "chato" com certos aspectos. E um deles é esse resiliência, seja econômico-financeira (não falir), seja societária (não fechar capital, não ser comprada, etc).

A pergunta é: quais fatores diminuem a chance de ser comprada?

Sem olhar dados, só pensando alto, imagino que uma corporação com free float alto e uma "true corporation" (controle difuso) tenha menos chance de OPA ou de ser comprada que uma empresa com um forte controlador e poucas ações no mercado.
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Average lifespan of an S&P 500 company - #11 de 13
oxe  
em 11/11/2018 15:48
A minha (minúscula) experiência me mostra que um dos fatores para uma empresa ser adquirida é ela, em resumo, ser excepcional, mas não ter atingido ainda um tamanho grande. Pra citar exemplos, Cetip e Red Hat são duas empresas extraordinárias. Você olha pro modelo das empresas, pro CAPEX em comparação ao caixa gerado, pro potencial de mercado futuro quase ilimitado, pra ausência de endividamento e pensa: essa tem tudo pra ser uma hundredbagger. Ela gera retornos absurdos sem capital de terceiros e sem investir.

Aí vem os grandões e compram =)

E tem também empresas enormes que são compradas por outras empresas enormes pra criar uma megagigante e poder competir ou dominar num mercado cada vez mais concentrado. Diria que é o caso da Sab Miller, da Heinz, da Dupont, etc.
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Average lifespan of an S&P 500 company - #12 de 13
MarkFord  
em 11/11/2018 15:51
Ser grande e consolidada no mercado também ajuda. Dificilmente alguém vai comprar uma Coca-Cola, por exemplo (é mais fácil ela comprar empresas menores).
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