Neurodidática na sala de aula
comentada em 14/11/2018 23:52

Muito legal o post @dcruz2310 ! É como diz naquela frase: a aula tradicional é uma forma excelente de transpor informação do professor para o caderno sem passar pelo cérebro do estudante. Tem que emocionar, seja pelo amor ou pela dor (voadora!)

O complicado é ter que se emocionar o tempo todo para aprender no dia a dia no longo prazo...

Meio complicado isso aí... acho meio inviável no longo prazo...

Todo dia vai ter que inventar alguma moda pra emocionar a galera pq o que foi usado na semana anterior não vai funcionar mais...

Meio inviável essa estória de usar emoção todo dia pra aprender alguma coisa

Uma das melhores formas de memorizar é ensinando o que se quer memorizar.

Só ver e ouvir passivamente demanda muito pouco do seu cérebro.

Se vc  ensinar o que viu e ouviu isso melhora bastante o seu aprendizado e memorização pq força vc a usar bem mais o cérebro...

pq vc vai ter que processar o conteúdo para que ele possa ser escrito ou falado e transmitido para alguém...

essa é uma das melhores formas de aprender algo e guardar na memória de longo prazo...


Resumo também ajuda. Não é  tão eficiente como ensinar alguém, mas é  meio caminho...pois resumir te força a reescrever e organizar o que foi visto e ouvido...

Essa questão da emoção é num contexto mais amplo... Usar uma história/vídeo/experiência que tenham um impacto maior do que apenas a reprodução do conhecimento. Estamos indo pra uma economia cada vez mais baseada em criatividade... A inteligência emocional também conta bastante. Tem que ter renovação, claro, mas não precisa ser semanal. Cada conteúdo pode ter um apelo diferente, e em princípio grande parte do material pode ser aproveitada para a próxima turma. No entanto montar um sistema de ensino assim é muito menos confortável para o professor...

Fiz uma espécie de experimento com meus alunos, começando a disciplina tradicional, evoluindo para um misto de problema contextualizado e eventuais gamifications com Kahoot... Terminei no que chamei de QOL "Question oriented Learning", por plataforma online em sala de aula, não propriamente um PBL, pois segue a orientação tradicional com abordagem por problemas e questões... Os alunos quase por unanimidade preferiram o último método