Qual o grau de exigência de um mestrado?
comentada em 18/12/2018 13:26

Boa noite @extimido
Em geral mestrado exige, é fato! Os orientadores ficam na sua cola, querem resultados, muita leitura de artigos, mas tudo vale a pena no final. Existem os mestrados profissionais e os integrais, ambos exigem, porém o integral é  mais f%@$, mas tudo passa e saímos ilesos.

A dica que eu deixo é.... seja forte mentalmente, não deixe que orientadores terroristas a apavorem, pq no final tudo passa e eles ficam lá, com milhares de alunos para aterrorizar.

Depende de n fatores, pode ser chupeta ou um inferno.

Eu não fiz ainda, mas vários amigos fizeram e todos foram bastante exigidos. Vários conciliaram com o trabalho.

Se ela quiser fazer direito, dedicação exclusiva

Se só quer o título, consegue terminar

Dói mas termina 

Quanto a intensidade, digo que uma aula de graduação equivale a dez aulas de ensino médio e uma aula de mestrado a 10 de graduação.

tanto mestrado quanto doutorado demandam um preparo em aspectos extra tecnicos e que sao normalmente bem mais importantes do que a pesquisa em si... principalmente se for um mestrado ou doutorado academico (o profissional eh mais suave)

sugiro a leitura desses dois livros

- the craft of research - wayne booth et al. (pra ajudar a orientar a pensar na pesquisa em si)

- PhD: An Uncommon Guide to Research, Writing & PhD Life - james hayton ( pra ajudar nos aspectos extra pesquisa)

No mestrado temos:

1-Amolação de aulinhas identicas a graduação (só que vai ter que estudar muuuuito mais)

2- orientador pensa que é Deus e se comporta igual cunhado.

3- dissertação toma mais tempo que um filho de 3 anos.

4- vc vai passar 1,5-2,5 anos se perguntando se vale a pena todas as ampliações.

5- no final tem a defesa, que é parecido com um parto.


Doutorado é igual só que pior.


Mas vale a pena dependendo do aprendizado.


Eu fiz isso tudo e virei comerciante, uso 3% do que aprendi e os títulos não servem para nada.

Sim, exige muito.

Se não estiver na "pegada", acaba desistindo logo.

Quando eu fiz, meyade da turma desistiu no primeiro semestre

Faça se gostar de estudar e se gostar do tema que vai abordar. Se não for assim é fizer por obrigação vai ser um inferno. 
Tem de gostar pois esse vai ser seu assunto exclusivo durante dois anos e meio. Vai ser seu último pensamento antes de dormir e seu primeiro quando acordar. É além de gostar tente fazer do tema algo útil. Provavelmente o título obtido não vai servir de nada, mas ver depois que alguém usou aquilo que você fez é gratificante e é assim que a ciência evolui. Ou seja : Crie.
Recomendação de leitura : como se faz uma tese, de Umberto Eco. 

Se não gostar de verdade do tema melhor nem começar.

Eu acabei de finalizar um mestrado acadêmico.

Consegui conciliar com o trabalho, mas confesso que foi algo muito complicado. Em  alguns momentos tive que contar com a tolerância da empresa onde trabalho.

Eu tinha um conjunto de temas que estava interessado, mas descobri que o meu orientador estava seguindo uma linha de pesquisa bastante restrita. Imaginava que  conseguisse flexibilizar para temas que tenho afinidade dentro da mesma área de conhecimento. A linha de pesquisa dele eu até acho interessante mas não é algo  que me motiva. Eu poderia ter trocado de orientador (cogitei isso), mas não é algo muito simples e não tinha garantias.

Enfim, resolvi encarar e continuar no mestrado, conciliando com o trabalho e fazendo a pesquisa em uma área que não tinha afinidade. Foram dois anos extremamente desgastantes. Consegui publicar alguns artigos e isso me motivou para conseguir finalizar com sucesso. Mas não sei se faria isso novamente.

Enfim, pelo menos na área que fiz a exigência foi bem alta. Se tiver afinidade com o tema é o ideal, mas tem que ter dedicação independente de qualquer coisa.

Agora estou pensando no Doutorado. Recebi alguns convites para continuar e fui aprovado no processo seletivo. As aulas iniciam ano que vem, mas confesso que não sei se tenho animo para continuar. Queria migrar de área mas toda minha produção acadêmica foi na área que não gosto tanto....

Estou no dilema entre continuar no doutorado nessa área que não tenho afinidade ou investir em algumas certificações que são chave para eu mudar de área e ir trabalhar com o que gosto. Também não gosto do meu trabalho e penso em sair, mas preciso me preparar bem antes...

Ela pretende fazer doutorado? 

Mestrado é treino para o doutorado, nada mais. 

Essa maluquice de fazer mestrado para arrumar emprego bom é coisa de terra brasilis. Pq no mestrado tu nao vai aprender nada que sirva para trabalhar na iniciativa privada rs 

 

Se for o caso, fala para ela ir nesses "mestrado profissional", que é outra malquice, mas enfim... vai se adequar mais a ela. 

 

Eu fiz mestrado academico e nao trabalhava, recebia bolsa. Vou te falar que não foi nenhum monstro de sete cabeças. Antes de entrar nessas coisas vc fica achando que os mestres e doutores são tudo fodoes alienígenas. Ai tu entra e ve que na real, ta geral na merda igual rs 

 

Só aconselho se tiver mesmo interesse no assunto. Pq sao em média dois anos estudando, falando e ouvindo sobre o mesmo fukin negócio sem parar. É um saco.

Cara, pq vc não se dedicaria a uma coisa q vc se propôs a fazer? Se é mestrado, doutorado, fazer faxina, levar o cachorro pra pasear. Vc tem q se dedicar. Ainda mais se isso vai te trazer retorno de grana e experiências de vida. Pq vc não e dedicaria muito pra qualquer coisa na vida?

Fiz meu mestrado entre 2016 e 2018 e tive uma boa experiência. Na minha área de atuação, os profissionais com titulação de mestre e doutor costumam ser mais bem pagos e melhor reconhecidos no mercado, então encarei como um investimento na carreira. O que escrevo na sequência é um resumo da minha experiência pessoal, e pode não se aplicar a outras áreas!

Se for em uma área mais técnica, penso que vale a pena fazer uma pós graduação Lato sensu antes, como especialização, ou um MBA, esse último mais focado pra gestão, negócios, e talvez abrindo portas mais interessantes.

Se o interesse da sua esposa for seguir carreira acadêmica ou pesquisa, manda bala, é praticamente obrigatório, principalmente caso ela queira ser professora pesquisadora em universidades. Nestes casos é exigido mestrado ou doutorado (universidades públicas exigem doutorado). Existem concursos públicos que exigem titulação para determinados cargos, e outros que exigem graduação, mas que pagam a mais dependendo do número de títulos que o candidato possui (nem todos os órgãos fazem isso). Se ela trabalha ou pretende trabalhar em uma área onde profissionais com títulos são melhor reconhecidos e remunerados, também vale a pena.

O mais importante ao meu ver é saber se o título vai ser útil na sua carreira. Porque sim, demanda dedicação, e não é algo que se consegue levar tão fácil no piloto automático. As vezes vale mais a pena iniciar o mestrado mais pra frente.

Uma vez definido que o mestrado é importante na carreira, é hora de saber se ele vai ser um pesadelo ou não, e isso depende muito do que você vai se propor a fazer, de qual orientador ou orientadora vai escolher, do tempo que pretende (e pode) se dedicar, entre outras coisas, então planejar o mestrado (dentro do que for possível) faz uma enorme diferença no sentido de evitar dores de cabeça. Apesar disso, pouquíssima gente planeja! O objetivo final é sempre #PAS, mas se planejar bem, consegue isso “ao longo do percurso” também.

Um detalhe importante. Começar um mestrado implica uma responsabilidade que nem todo mundo conhece, pois a universidade perde pontos caso haja desistência do aluno, assim como o orientador pode ser desligado do programa, então não é pra ser encarado como algo do tipo: “eu começo, vejo se gosto, e depois decido se continuo ou não”. Mestrado é pra começar e terminar. O orientador vai cobrar dedicação, submissão de resumos em congressos, publicações e etc, não porque ele gosta de você, mas porque o trabalho dele também está em jogo.

Existem orientadores que exigem demais, e orientadores que são mais tranquilos quanto à cobrança dos alunos. Se você for bem disciplinado, tiver atenção aos prazos, souber se planejar, e tiver capacidade para ser autodidata em algumas áreas, consegue levar o mestrado numa boa, mas terá que conciliar aulas e atividades que são obrigatórias, além do contato frequente com o orientador e a dedicação na escrita (e reescrita!) da dissertação. Uma dica valiosa é procurar ex alunos do seu futuro orientador e ver qual é a dinâmica de trabalho dele.

Espero ter ajudado!

SE o objetivo for melhor a renda dando aulas, fala pra ela fazer direto o doutorado, porque mestrado é meio do caminho e nenhuma faculdade contrata.

Preferem quem tem só a graduação (menor salário) ou quem tem doutorado (salário maior mas conta ponta na avaliação do MEC).

Quem tem mestrado custa mais do que o graduado mas não agrega pontuação no MEC, ou seja, não interessa contratar.

Minha esposa fez o mestrado e, depois de concluído, descobriu isso aí.

Falo de minha experiência... fiz um Doutorado na España e foi muito puxado... Na verdade emendei o Mestrado e Doutorado. Mas no meu caso eu tinha uma bolsa de lá mesmo e encarava como um trabalho. Era bem puxado pq tinha um excelente orientador e o nível da Universidade na linha de investigação era bem alto, com exigência de publicações em revistas internacionais importantes. Além disso, no meu caso, tive que enfrentar um programa experimental bem amplo (engenharia civil).

Valeu muito a pena, tanto pelo Doutorado, quanto pela experiência de viver 5 anos em outro país. Isso na verdade pra mim contou muito mais que o próprio Doutorado... mas na verdade só consegui isso pq tinha essa bolsa que me proporcionava viver tranquilamente. 

Não acho que mestrado seja "bullshit" como comentado acima. Principalmente se o objetivo da pessoa seja seguir uma carreira acadêmica. Pra uma pessoa se dar bem na vida realmente não é necessário um mestrado, mas em muitas coisas é muito importante sim. Vai de cada situação. Bullshit pra uns pode ser importante pra outros.

Um colega acima comentou que se não gostar da área melhor nem fazer... concordo totalmente! É uma dedicação grande e vc precisa fazer sabendo o que tá fazendo e pra q está fazendo. 

No meu trabalho atual o Doutorado serve pra ganhar um adicional no salário e proporciona atuar em algumas áreas devido à especialidade. Mas repito, que no meu caso valeu muito mais pela experiência de poder viver fora durante esse período. 

Tem que analisar bem a situação e os objetivos futuros com o curso. Fazer por fazer é furada.

As pessoa que conheço que fazem mestrado, o fazem para fugir da dureza da realidade, dos empregos , do empreendedorismo,. É  mais um meio de continuar sendo um estudante!! E um pseudo intelectual! 
Obs. Minha am análise 

Mas vem cá, é um mestrado mestrado mesmo ou é aqueles MBA safados da vida?

Mestrado só recomendo se for querer área acadêmica. No máximo se estiver num emprego que dê aumento pra mestre. 

Se não for por esses motivos, pensando unicamente no lado profissional e não no de realização pessoal, eu não faria (me enquadro na segunda opção e decidi não fazer). 

acho q o pessoal nao ta respondendo oq o amigo perguntou

ele quer saber se requer muito

SIM é a resposta kkkkkk se quiser fazer direito sim

como qualquer coisa na vida

@atdfii   (é longo):

Já que estão compartilhando experiências, vou relatar a minha. Realizei mestrado profissional e foi excelente. Na área da saúde é muito importante relacionar pesquisa científica com prática clínica, uma vantagem relevante em relação ao mestrado acadêmico. Porém o mais importante foi networking e o aprendizado com colegas muito mais experientes, inclusive de lá saíram negócios não relacionados ao foco de estudo.
Ela vai precisar se dedicar muito sim e não vejo problema. Importante é realmente acrescentar algo. Lembro de uma pesquisa relacionado a graduação mostrando o que os calouros procuravam na graduação na década de 70 e nos anos 2000. Na década de 70 a maior parte procurava uma nova filosofia de vida, já nos anos 2000 simplesmente uma nova profissão. Se vai acrescentar ou não é muito particular, se vai servir ou não, ninguém sabe. Só me arrependo no que deixei de estudar e nunca no que estudei. Grande abraço e desculpe pelo texto grande,  metade já deve ter desistido de ler mesmo.